GUERRA DAS MOEDAS: A QUEDA DA ARGENTINA E A DITADURA MONETÁRIA FRANCO ALEMÃ NA EUROPA

GUERRA DAS MOEDAS: A QUEDA DA ARGENTINA E A DITADURA MONETÁRIA FRANCO ALEMÃ NA EUROPA

Dois navios apreendidos no exterior por conta do pagamento de dívidas e agora a vergonhosa inadimplência:

Argentina à beira de um DEFAULT TÉCNICO: http://economia.elpais.com/economia/2012/11/22/actualidad/1353578365_231584.html

I – A QUEDA DA ARGENTINA:   A Argentina protelou ao máximo a sua estadia no “currency board” da dolarização sob  Menén. Quando estive lá, em vários congressos jurídicos sobre o mercosul, tentei passar aos interlocutores, na época, o problema da guerra das moedas que iria trazer a debacle futura da Argentina. O maior problema dos interlocutores é que são homens especialistas. Nossa cultura ocidental é pródiga em especialistas que não estudam outras áreas e a interconexão entre as mesmas, é dizer o regime interdisciplinar do conhecimento humano. Hermann Hesse, no livro, o Jogo dos Avelórios ou o Jogo das Contas de Vidro, abriu um debate profundo no conhecimento do princípio da analogia ou na linkagem entre assuntos pretensamente diversos e visceralmente análogos e interdependentes entre si. Sou professor de Ciência Política há anos e esta visão multifacetária do processo social humano inclui aportes na área do direito, da economia, da sociologia, da psicologia, da história, enfim, todas as ciências que possibilitem uma leitura do fenômeno social humano no tempo e no espaço. Com respeito a Guerra das Moedas, conceito descoberto por mim nos idos dos anos 1990 e expresso em um artigo no ano de 1998, precisamente em 15 de julho, no Jornal do Comércio, vaticinei, com antecedência de um par de anos a impossibilidade da plano de estabelecimento das simetria monetária para alavancar as assimetrias econômicas e potencializar as vantagens comparativas nos termos defendidos por Robert Mundell, prêmio Nobel de economia da época. Uma a uma as nações como “bola da vez” foram sofrendo ataques especulativos em razão do “dumping monetário” feito pelas nações exteriores não alinhadas ao dólar. Toda a placa tectônica submetida ao dólar naufragou inclusive os EUA, matriz da hegemonia matrix. O Brasil tendo saído do sistema de câmbio fixo indexado para o sistema de câmbio flutuante, no tempo oportuno, mesmo perdendo a quantia de 70 bilhões em divisas e sofrendo o sucateamento de suas industrias com a intromissão indébita do Poder Constituído sobre o Constituinte cometendo o crime de lesa-constituição, destruindo um bloco de constitucionalidade de 100 anos que não permitia a reeleição, mesmo assim, conseguiu, em razão de suas dimensões continentais e riquezas safar-se da melhor forma que a Argentina. Esta, com uma planta produtiva não muito sofisticada e concentrada ainda no item do agronegócio e energia, por contemporizar em demasia, foi a última a abandonar o barco do plano de dolarização nas Américas, sofreu por isto um default indo para o calote internacional. Daí em diante nunca mais se equilibrou e sofreu ainda mais pela reação interna de escolha de uma caminho neo-peronista intervencionista ao máximo, com Nestor Kirschner e, por último, com sua viúva, Chistina Kirschner. O estabelecimento deste regime intervencionista e o crescimento de um populismo exacerbado criou uma desconfiança internacional e um processo de desinvestimento total levando a um processo de estagnação econômica em que o estado-dívida se transformou no ogro estado fisco regulador. Conclusão de tudo: a Argentina está bem perto da debacle total. O efeito semelhante as revoluções árabes da África do Norte está chegando agudamente e instalando-se na Argentina através de paradoxos em que o governo, antes sustentado pelas centrais sindicais, vai perdendo paulatinamente o seu apoiamento e está prestes a ser asfixiado e cair simplesmente porque apodreceu. A queda desta forma “democrática” que na realidade é o mais abjeto populismo e corrupção do sistema republicano de governo, levará, independentemente de minhas convicções sociais-democratas, a um processo de estabelecimento da uma constituição liberal na Argentina. As reformas, através de uma Assembléia Constituinte, que nascerá advinda da crise, levarão a uma restauração do constitucionalismo de 1853, da Constituição de Santa Fé e dos vetores propostos pelo maior constitucionalista latino-americano, Juan Bautista Alverde, em seu livro “Las Bases”. O sistema do dólar, agora em currency board em baixa, conforme vaticinei em 1998, no artigo Guerra das Moedas, onde afirmei que o sistema de dolarização só daria certo em baixa e mediante uma macro-desvaloriazação do dólar, levará a um acoplamento com o novo regime, pois as indústrias da Argentina, pelo sistema de currency em alta do regime Cavalo de Menen e pelo que o substituiu, o regime dos Kirchners, foram detetizadas, restando somente suas vantagens comparativas da sua potente e não morta indústria agro-pastoril que beneficiar-se-á, neste novo regime, retirando a Argentina, num futuro de reformas, do sistema vermelho em que vive atualmente. Reformas trabalhistas, reformas previdenciárias, muita revolta, muito suor e lágrimas, para passar este Rubicão histórico, que com certeza virá. Depois de minha pátria Brasil sou mercosulenho e latino-americano até a medula dos ossos pois minha bisavó Francisca Elisa Carvalho Carneiro da Fontoura, casada com meu bisavô Valentin Carneiro da Fontoura, era oriunda de Salto no Uruguay. Da mesma forma, minha trisavó, Agda Dolores de Aguillar (Aguiar) Arruda, nascida em Assunción, Paraguay, casada com meu trisavô o Coronel José Maria Domingues de Arruda que a trouxe de lá na garupa do cavalo depois de ter enfrentado a Guerra do Paraguai. Não tenho parentes conhecidos na Argentina mas como Vinicius de Morais cantou, meus melhores e estimados amigos estão na Argentina: Alejandro Perotti, Javier Viollini, Daniel Rosano, Jorge Dagostini,Bráulio Malgor,  Carlos Amarelle, Hector Zeolla, Javier Toniollo e meu estimado amigo o ex-ministro dr. José Reinaldo Vanossi. Assim, pensando o bem de minha terra argentina, vaticino através da análise das estruturas o futuro que fatalmente virá. A CRISE É O PRINCÍPIO DO PARTO E DA MUDANÇA. AS CONTRAÇÕES PÉLVICAS JÁ COMEÇARAM E EM BREVE SE OUVIRÁ O VAGIDO DA NOVA ARGENTINA QUE NASCERÁ. QUEM VIVER VERÁ!!!!!

II – A DITADURA MONETÁRIA FRANCO-ALEMÃ NA UNIÃO EUROPÉIA

                        Todos os sistemas de simetria monetária inspirados na teoria de Robert Mundell a fim de incrementando o acoplamento monetário permitir a sintonia das assincronias e assimetrias econômicas é que levaram ao processo de crise que temos vivido desde a década de 1990 até a década de 2010-12. Os americanos com receio do estabelecimento de uma placa monetária no território de toda a Europa ocidental e que cativava a europa do Leste, através do colapso da URSS, assustado com a probalidade desta nova moeda concorrente que iria nascer, antecipando o processo, estabeleceu um currency board induzindo a dolarização de todos os seus satélites e países dependentes num regime de currency board em alta. Eu, na época, trabalhando no processo de integração Latino-americano vaticinei na ocasião, combatendo a política de Menen e Fernando Henrique Cardoso, no Brasil, através de vários artigos antecedentes e posteriores ao artigo chave, Guerra das Moedas, a debacle deste sistema. A partir de 2004, já tendo prenunciado a única possibilidade deste sistema dar certo, em meu artigo de 1998, Guerra das Moedas, isto é através de um looping ou de uma maxi-desvalorização do dólar, prenunciei este caminho que começou a ser implementado por volta de 2004 quando escrevi o artigo chamado Câmbio atestando o estarte da implantação do mesmo pela desvalorização do dólar feita pelo FED em torno de 30%, na época. Em 2007, no artigo, Dólar, o Portal para o Mercado, prenunciei a crise europeia, com antecedência de anos, dizendo que os PIGS ficariam encerrados neste sistema, gerando uma profunda crise social na Europa. Tudo aconteceu como descrevi. A crise na União Européia é eminentemente uma crise gerada pelo sistema Guerra das Moedas em que o sistema do dólar vai caindo em perseguição a queda do Yuan chinês. A China é o fundo do poço monetário ou marca monetária de fundo de poço pois sua ditadura e falta de democracia possibilita, paradoxalmente contra os vetores do socialismo e do comunismo, a exploração do homem pelo homem sendo que os operários chineses ganham centavos de dólares, não possuindo férias nem descanso semanal. O capital multinacional, propiciado pelo sistema tri-polar que substituiu o polarismo dual da guerra fria, estabeleceu-se na China e daí, mediante dumping monetário e dumping social, através de sua produção massiva e suas exportações conseguiu alçar a China a uma condição de potência econômica hegemônica em cuja gravitação são cooptados várias nações, inclusive o Brasil, pois, hoje, este é o nosso maior parceiro econômico. Assim é que os PIGS ( Portugal, Itália, Grécia e Espanha) ficaram encerrados dentro da União Européia, com uma moeda alta que beneficia a Alemanha e a França, pois estes são países altamente industrializados e que vendem mercadorias sofisticadas no comércio externo, ganhando divisas para comprar os insumos de alimentação e energia que necessitam (com exceção da França que tem um forte agronegócio subsidiado). Os Pigs estão assim, asfixiados pela moeda alta europeia pois sua produção, de vinhos, azeites, sapatos e insumos com baixo poder agregado, com a moeda alta, com seu alto custo social (são países que possuem direitos trabalhistas e previdenciários altos além de alta tributação) não tem condições de concorrer com os países de fora, como Argentina, Brasil e  Chile, que produzem produtos semelhantes, mas com moeda baixa, conseguem vantagens comparativas artificiais na colocação externa dos mercados exógenos. Assim é que os PIGS, além de estarem sufocados pela moeda, EM BREVE, também, se permanecerem nesta escravidão monetária, PASSARÃO A SOFRER A DEBACLE DE SUA INDÚSTRIA BÁSICA agrária como vinhos e azeites, pois encerrados pela moeda, não terão capacidade competitiva para sobreviverem. O processo é semelhante ao da Federação Brasileira, onde o Rio Grande do Sul, teve, sob o governo de Fernando Henrique, sua produção detetizada, aqui caiu a produção de sapato, arroz, enlatados de Pelotas, etc, tudo sob o peso da concorrência exterior potencializada por uma moeda mais baixa na forma preconizada por Robert Triffin, seja a política do begher thy negb hor – política de empobrecimento do vizinho. Assim, a Europa, para salvar os PIGS, terá de desvalorizar a moeda. Como para a Alemanha e a França isto não é possível pois dá prejuízos elas preferem aniquilar os PIGS que perderam a sua soberania e estão naufragando numa crise social profunda onde o desemprego já chega a 25% da força de trabalho. CENÁRIOS POSSÍVEIS. Rompimento da União Monetária com o soerguimento dos PIGS. Continuar como estão com o Colapso total de Portugal, Grécia, Espanha e Itália (esta é um meio termo entre todos), a perdurar este último cenário isto fará com que assome um novo ataque especulativo pela QUEBRA DOS BANCOS EUROPEUS PÚBLICOS contagianto os PRIVADOS e aí teremos um COLAPSO E UM ATAQUE ESPECULATIVO SEMELHANTE A 1998 quanto vivemos um rastilho que foi percorrendo os Continentes. Esta crise geral levará ao nascimento de revoluções e profundas transformações nos sistemas políticos constitucionais dos estados nacionais com a implantação de um sistema de currency em baixa – ao nível da China – onde os mercados abertos levarão ao estabelecimento de vantagens comparativas nacionais de onde será edificada a possibilidade de um novo alicerce para a Globalização. Certamente sobre o sistema de concorrência liberal total com a implantação paulatina de um regime social mitigado e gradativo no tempo. Qual o prazo: 5 a 20 anos.Os países árabes do Norte da África foram os primeiros a entrarem neste processo de dissolução frente ao processo monetário da Guerra das Moedas sendo que, a Argentina ao lado já está em processo semelhante, os Pigs estão amadurecendo neste rumo e o Brasil, este, embora sangre e sangre, como tem dimensões colossais, entrará neste processo de forma mais lenta, num espaço de 5 anos em diante. Dar precisão numérica ao imponderável é perigoso mas esta é a sensação psicológica através dos dados coletados e informados economicamente. VAMOS VER O FUTURO. QUEM VIVER VERÁ. Eu sempre disse A GRÉCIA, AMANHÃ, SERÁ AQUI NO BRASIL. A dívida interna está em 2 trilhões (da União) os estados e municípios estão soterrados por dívidas..os paradoxos estão cada vez mais fortes…violência urbana e rural incontida pela força pública…colapso da infra-estrutura (portos, estradas, saúde, educação), agravado tudo pelo incremento da relação Estado\Fisco Estado\Dívida. O tempo do Brasil é uma incógnita, em razão de seu tamanho e de sua economia INFORMAL que é a metade da economia FORMAL. Aliás esta ECONOMIA INFORMAL já está vivendo a nova era que virá na atualidade pois ela é o parâmetro LIBERAL estabelecido NO PARADIGMA DE HONG KONG, seja, a desregulação total. Tenho dito.   21.11.2012

AÇÃO ADMINISTRATIVA PERANTE O MINISTÉRIO DA FAZENDA PROTOCOLADA EM 11.11.2010 SEM RESPOSTA DO MINISTÉRIO DA FAZENDA POR DOIS (2) ANOS PROCESSO Nº 11080.004698/2010-96

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO GUIDO MANTEGA DIGNÍSSIMO MINISTRO DA FAZENDA

REFERÊNCIA:

REQUERIMENTO DE CERTIDÃO

AUTORIA DO CONCEITO

GUERRA DAS MOEDAS

                                                               SÉRGIO AUGUSTO PEREIRA DE BORJA, brasileiro, casado, professor universitário exercendo seu magistério perante as Faculdades de Direito da UFRGS e PUCRS, residente e domiciliado à rua Marquês do Pombal, nº1589, bairro Auxiliadora, RG nº3004967968, vem, com a devida vênia, na plena posse e uso de seu direito de cidadania, nos termos do art.5º da Constituição Federal, incisos XXXIII, XXXIV, alíneas “a” e “b”, dizer e requerer o que a seguir explana:

I – Que o requerente consigna sua ciência dos desmedidos esforços deste Ministério e do governo do Exmo. Sr. Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva em prol da plena eficácia dos direitos e garantias da cidadania consignados na parte dogmática da Carta Constitucional em seu art. 5º:

II – Que entre os direitos ali enumerados como o direito à vida, à liberdade, à igualdade, entre outros, também está enumerado o direito à autoria, conforme inciso XXVII, do citado art. 5º da Constituição, e leis infraconstitucionais como a 9610 de 1998;

III – Que o requerente é autor do conceito Guerra das Moedas pois com primazia, originalidade e ineditismo escreveu o artigo, que foi publicado em 15 de julho de 1998, no Jornal do Comércio, sendo inserido em seu site da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no ano de 1999, sendo o terceiro link a contar em ordem decrescente a partir de cima; (http://www6.ufrgs.br/direito/pessoais/sergioborja/index.htm );

IV – Que o conceito não fica restrito somente a este artigo pois publicou outros artigos relacionados analisando o fenômeno de cotejo entre a evolução do real, do dólar, do euro (antes dele das moedas europeias), do yene e do yuan, V.Exas. poderão constatar isto, simplesmente colocando o nome do requerente juntamente com estes vocábulos que designam moedas nacionais, numa ferramenta qualquer de procura como Yahoo ou Google sendo que na Wikipédia, encontrarão no endereço http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_das_Moedas  as referências basilares ao meu trabalho, que não se restringem unicamente a estes artigos mas a dezenas de outros publicados em seu site na Universidade Federal, virtualmente, e com arquivos físicos em sua posse, pois publicados respectivamente no Jornal do Comércio e na Gazeta Mercantil do Rio Grande do Sul onde estes arquivos também estão devidamente resguardados;

VI – Que a temática, nome e conceito, foram buriladas no fragor da batalha que o autor fazia contra a política monetária implantada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardozo, que através de medida-provisória reeditada inúmeras vezes, sem lei pelo espaço de quase dois anos, impôs o regime de simetria monetária, chamado dolarização ou também de regime de currency board, urdido pelo prêmio Nobel de Economia, Robert Mundell, da Columbia University, a fim de pretensamente facilitar o acoplamento e ajustamento dos mercados conforme condicionamentos advindos da política regionalista, Mercosul, e dos entres multilaterais, urdidos em Bretton Woods, tais como o World Bank, FMI, GATT e OMC;

VII – Que o requerente e autor, com veemência, originalidade e ineditismo, no longínquo ano de 1998, visualizou pela primeira vez e expressou este conceito, quando todos seguiam na contramão de seu pensamento, pois o pensamento do Robert Mundell, esposado pelos governos ocidentais era dominante, tanto é que foi utilizado para sedimentação do Euro e da União Europeia, posteriormente;  hoje seria fácil visualizar o problema, mas detectá-lo há mais de 12 anos atrás e nominá-lo assim, demonstra, além do ineditismo e originalidade, a coragem e o arrojo, de quem sem temer o ridículo e a chacota a que ficou exposto naquela época, não temeu afrontar aos poderosos em nome da defesa de sua moeda, sua pátria e seu povo;

VIII – Que na literatura brasileira daquela época até aqui não existe obra ou artigos que nominem e dissequem a temática referente ao câmbio ou a moeda, com a originalidade que o requerente fez a abordagem pois o mesmo prenunciou em outros artigos, inclusive num publicado na Folha de São Paulo sob o título de “Argentina; o teste do dólar” a queda do sistema, sendo que este artigo também foi publicado em seu livro “O Projeto Democrático” editado e lançado em 2002, pela editora Ricardo Lenz ( O Projeto Democrático – Porto Alegre – RS – fls. 59) Ali, no Projeto Democrático também estão inseridos respectivamente às páginas 216, 339 e 345, respectivamente os artigos intitulados “O Currency board ou Real II”, “As Bolsas e a Bolha” e “Um novo ataque especulativo”, publicados respectivamente na Gazeta Mercantil do Rio Grande do Sul e compilados no livro referido, todos eles tratando do processo interativo da moeda, integração, entes-multilaterais, e a chamada guerra das moedas, cujo título e conceito foram explanados em artigo publicado no Jornal do Comércio em 15.07.1998, há doze anos atrás;

IX – Que o requerente fez na época um combate, pela imprensa, contra o regime de câmbio fixo que era o Plano Real urdido por Fernando Henrique que ocasionou um processo de desindustrialização fazendo com que, por exemplo, a produção do Rio Grande do Sul fosse totalmente deletada.  Sofrendo a concorrência de produtos que continham dumping monetário e social de países que rebaixavam suas moedas para conseguir vantagens advindas da política chamada por Robert Triffin de “beggar-thy-neighbor” ou política de empobrecimento-do-vizinho, o Brasil e o Rio Grande do Sul, de exportadores, transformaram-se em importadores, realidade esta que foi registrada em dezenas de artigos com vários títulos publicados e depois compilados em livros e revistas especializadas de minha autoria;

X – Que o requerente e autor chegou a este conceito sendo professor de Direito Constitucional e Ciência Política na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, sendo, portanto, professor de soberania pela razão direta de que os conteúdos de suas disciplinas emanam da matriz da onde o estado nacional surgiu em razão de suas funções primordiais, seja, a prestação jurisdicional, a emissão de moeda e a segurança; que o requerente além destas disciplinas afeitas a matéria moeda, recebeu de seu ex-diretor da PUC, o saudoso Dr. Carlos Alberto Allgayer, em 1993,  o cometimento de representar a instituição como debatedor num congresso da SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – na temática Mercosul e que faltando o conferencista foi designado no momento para substitui-lo e assim, por um golpe da providência ou de sorte, desta época em diante, embora professor de Direito Constitucional e Ciência Política, passou a dedicar-se no âmbito do território do Mercosul a fazer conferências, e escrever artigos cuja experiência e memória foi consolidada num livro intitulado “A Luta pela União Latino-americana ou Teoria Geral dos Tratados”, devidamente publicado em 2002, também pela editora Ricardo Lenz, onde também são feitas menções mais singelas a necessidade do estabelecimento de um padrão monetário e sua discussão no âmbito do Mercosul e do Planeta como um todo, sendo daí extraída a motivação e a localização do problema moeda quando da execução de mecanismos de integração que visam dar escala econômica aos processos de tal índole;

XI – Que no artigo intitulado A GUERRA DAS MOEDAS, de 1998, além de manifestar ipssis litteris a eminência da possibilidade de uma futura maxidesvalorização do dólar, para fechar um regime de currency board em baixa, o que evitaria a concorrência das demais “placas tectônicas” das demais moedas das zonas divergentes da placa do dólar, o autor extrapola na conclusão, concluindo por um direito à moeda para salvaguarda da cidadania não só do Brasil mas da humanidade; sendo que inclusive, no Natal de 2004, condicionado aos vetores  estabelecidos por sua teoria da guerra das moedas, prenuncia em face da mesma e condicionado por ela a desvalorização do dólar no mercado real no sentido de consolidar, já agora, não na alta, mas na baixa um regime de currency board, como está expresso no trabalho publicado sob o título “Câmbio, Juros e Política Econômica” ( publicado no endereço eletrônico: http://www6.ufrgs.br/direito/pessoais/sergioborja/2004/C%C3%82MBIO.htm ), além do mais, em artigo intitulado “Dólar: O Portal para o Mercado”, discorreu sob os efeitos nefastos da desvalorização do dólar (maxi prevista no título original A Guerra das Moedas em 1998) com relação ao real e ao euro, prenunciando e prevendo, com total  exatidão,  a crise que, dois anos mais tarde foi assolar os chamados PIGS da Europa (Portugal, Irlanda , Grécia, Espanha, etc) endereço eletrônico (http://www6.ufrgs.br/direito/pessoais/sergioborja/2007/dolar.htm ) sendo que no endereço http://www6.ufrgs.br/direito/pessoais/sergioborja/2008/A%20EVOLUÇÃO%20DO%20DÓLAR%20E%20SUAS%20MÚLTIPLAS%20AFETAÇÕES%20INTERNACIONAIS.htm V.Sas. poderão encontrar um artigo que compila uma série de outros anteriores, de maior fôlego, intitulado “A Evolução do Dólar e suas Múltiplas Afetações Internacionais”, registrando, numa linha de tempo a evolução do processo de condicionamento das demais moedas pela queda do dólar para se proteger das moedas da placa tectônica oriental, e por força de seu próprio processo de inflação (Dilema de Triffin) como inovo utilizando um neologismo importando da geologia e aplicando na economia um vocábulo neófito. (Este artigo concorreu inclusive a um concurso estabelecido pelo Banco Santander na Espanha, não sendo mencionado pelos organizadores do certame)

XII – Que na literatura nacional não há até agora nenhum artigo ou título com este conceito sendo que na literatura estrangeira surgiu a partir de 2007 um livro chinês e neste ano de 2010 um livro alemão a este respeito,  a primazia, no entanto, é do do autor brasileiro que já em 1998, não temendo o ridículo e criticando uma política nacional afiançada pelo Presidente Fernando Henrique Cardozo, o criticava veementemente pela realização e a manutenção da mesma, inclusive para a consecução de uma lesão maior que foi a agressão ao bloco de constitucionalidade brasileiro, feita pela Emenda Constitucional nº16 de 1997 que possibilitou a reeleição dos presidentes no Brasil,  tão combatida pelo autor requerente em conferências e artigos, coisa que nunca havia sido permitido por 100 anos de regime constitucional brasileiro, com a perda de mais de 70 bilhões em divisas, que foram literalmente torradas para a manutenção do currency board com regime de câmbio fixo;

XIII – Que o  requerente tem certeza que o governo pensa em exaltar seus nacionais através de seus direitos e da preservação inconteste dos mesmos, não transformando nossa pátria num verdadeiro cemitério de talentos pois Santos Dumont que descobriu o avião foi preterido em favor dos Irmãos Wright; o Padre Landell de Moura, aqui do Rio Grande do Sul, que descobriu o rádio, foi preterido pelos Italianos, nosso jurista Teixeira de Freitas, que fez o famoso “Esboço” que era o Código Civil unificando os dois ramos Civil e Comercial, foi preterido pelo italiano Vivante que ganhou a fama da unificação do direito;

XIV – Que nós professores universitários ministramos nossas aulas aos nossos discípulos levando-lhes aos últimos anos quando os acompanhamos no trabalho de conclusão do curso, por necessidade didática e agora com força de lei, sendo que nesta ocasião ministramos aos mesmos a necessidade de se fazer, as chamadas anotações de pé de página, quando mencionado algum conceito, tema, ou mecanismo de pensamento, já tratado por outrem, com anterioridade, originalidade e ineditismo, sob pena, de serem enquadrados, como plagiadores:

XV – Que nós professores, também somos obrigados pelo Ministério da Educação e Cultura e pela política de Avaliação na qual presidi um Núcleo de Avaliação da Unidade em minha Faculdade, além de ministrar classes, a ter uma produção intelectual, disseminando pela Sociedade Civil nosso conhecimento fazendo assim com que o saber produzido dentro da Universidade tenha ampla repercussão no seio da Sociedade Civil e da Pátria em que vivemos e amamos;

XVI – Que o requerente e autor do conceito Guerra das Moedas, vive como prelecionou Platão, no Livro à República, do ouro contido no sol do pensamento, que é seu prêmio e medalha e que assim, a menção de sua primazia mundial e nacional no tratamento da temática, devidamente publicada, em jornais, livros e na Internet, seja devidamente reconhecida pelo seu governo, que fazendo bom uso destes conceitos como prova a análise das manchetes jornalísticas nacionais e internacionais, não vai errar como o governo de Fernando Henrique Cardozo o fez e vai propugnar, no exterior, nos fóruns legítimos para esta discussão, como a OMC e o G20, para que a GUERRA DAS MOEDAS não leve a espoliação dos países emergentes e de seus povos, que seriam subtraídos dos valores reais do fruto de seu trabalho através da especulação monetária;

                Assim, nos termos devidamente expendidos acima, requer seja-lhe expedida certidão constatando a primazia, precedência sobre os demais, originalidade e ineditismo, em razão da utilização por este Ministério, tanto na sua politica nacional como internacional, sem mencionar a fonte prioritária e original, dos conceitos supra ditos, seja A GUERRA DAS MOEDAS, nos termos constitucionais retro explanados, para que possa usar como crédito para sua produção científica junto ás instituições que ministra aulas, como lhe é exigido pelo MEC, provando sua produção e a relevância da mesma,

                               Nestes Termos

                               Espera Deferimento

                               Porto Alegre, 10 de novembro de 2010.

                               Professor Sérgio Augusto Pereira de Borja

                                               Cidadão e Contribuinte

                               Telefones: Celular: 051 98083706  – tel\fax\res. 051 33 37 00 28

AÇÃO CONTRA A UNIÃO FEDERAL PEDINDO O DEPOIMENTO PESSOAL DE LULA, DILMA ROUSSEF E GUIDO MANTEGA – PROCESSO 5062954-68.2012.4.04.7100 PROTOCOLADO EM 09.11.2012

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA VARA DA JUSTIÇA FEDERAL

REFERÊNCIA: DIREITOS AUTORAIS E DANO MORAL
REÚ: AÇÃO CONTRA A UNIÃO FEDERAL
AUTOR: IDOSO

SÉRGIO AUGUSTO PEREIRA DE BORJA, brasileiro, casado, advogado, OAB 8629 e professor universitário nas Faculdades de Direito da UFRGS e PUC/RS, residente e domiciliado à rua Marquês do Pombal, nº 1589, bairro Auxiliadora, Porto Alegre, vem dizer e requerer em causa própria, com base na Constituição Federal, em seu art.5º, incisos XXVII e XXVIII, e seus incisos e, ainda, com base na lei 9610, de 19.02.98, LDA, o que segue:
I – Que em 15 de julho de 1998 o peticionário publicou no Jornal do Comércio, conforme documento anexo (01)) o artigo intitulado “Guerra das Moedas”, que além do conceito contido da junção dos vocábulos citados definia, com originalidade e ineditismo, em seu conteúdo os seguintes tópicos:
A) O nome e a expressão nunca utilizados anteriormente em economia para definir o processo – no próprio título – A GUERRA DAS MOEDAS;
B) Identifica a erosão do conceito e da função monetária nacional pelas afetações internacionais – notadamente o processo cambial interativo entre várias moedas e o processo de transmutação da moeda da forma gutemberguiana (Gutemberg – inventor da imprensa – moeda física) para a acepção de moeda eletrônica, (era de Bill Gates) a cabo e através dos cartões de crédito;
C) Identifica o processo inflacionário da moeda americana e lhe atribui expressamente responsabilidade pelo induzimento da crise no sistema internacional;
D) Desvela também, não só o nome, que intitula o trabalho Guerra das Moedas, mas o conceito plenamente expresso de desvalorização recíproca para, através de dumping monetário, ganhar vantagens comparativas não advindas de suas situações objetivas econômicas, mas oriundas, isto sim, da impostura monetária (dumping monetário, social, etc…);
E) Demonstra, plenamente os prejuízos advindos do processo, citando-os, como desindustrialização e processo de desequilíbrio do balanço de pagamentos, etc;
F) Supõe, de forma incrível, a única possibilidade do estabelecimento de um regime de currency board (dolarização) projetando a única saída para os americanos, que tentavam induzindo toda a América Latina e a Zona do dólar, num currency em alta, a fazer um looping ou mergulho para um currency em baixa, que é o que o EUA está fazendo agora; (CONCEITO CENTRAL DO GUERRA DAS MOEDAS)
G) Estabelece um conceito de moeda internacional para que não houvesse desapossamentos em razão desta guerra suja de divisas;
H) Coroando o trabalho emite um conceito ideal de DIREITO À MOEDA nunca antes veiculado pela literatura clássica.
II – Que estes conceitos urdidos no artigo Guerra das Moedas foram criados, pensados e explanados numa série de outros artigos, precedentes e posteriores a este, que completavam a visão contida neste sistema e que visavam contestar a política do PLANO REAL I imposta pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso; pelo Presidente Menen, Plano Cavalo; e a versão americana destes Planos, que seguindo a teoria de Robert Mundell, prêmio Nobel de Economia, concebia um regime de dolarização disseminada que alavancasse, mediante um processo de simetria monetária das moedas nacionais indexadas em dólar, a concatenação das assimetrias e simetrias econômicas, com a vitória das vantagens comparativas nacionais, dinamizando e estabelecendo o acoplamento final e vitorioso para o processo de globalização sobre o signo da grife monetária do dólar americano;
III – Que estes artigos foram publicados no Jornal do Comércio, na Gazeta Mercantil, no Jornal o Farol, sedimentando a preocupação do autor com o processo de integração Latino Americana, da Alca, Mercosul e do regionalismo, para o multilateralismo, contestando e combatendo todo este processo de reengenharia institucional, que utilizando-se do processo monetário ia implantando reformas liberais na superestrutura econômica, repassando-a gradativamente para macro intervenções na superestrutura jurídico constitucional dos países engolfados neste processo, através das reformas liberais que, paulatinamente transformavam o sistema constitucional social, num sistema político-liberal, através de desestatizações, reformas trabalhistas, previdenciárias, fiscais e burocráticas no caminho da desregulação, conforme já registrado nos livros de sua autoria como A Luta pela União Latino-Americana (Teoria Geral dos Tratados) e o Projeto Democrático (doc. 2 e 3 anexos) e em centenas de artigos de autoria do peticionário publicados em jornais, revistas jurídicas, conferências, etc;
IV – Que o autor, não só do ponto de vista da Ciência Política previu a debacle, com antecedência do Plano Real I, como também criticou o processo de reengenharia que da infra-estrutura econômica se projetou para a superestrutura jurídica como a série de emendas Constitucionais que adaptavam o sistema nacional ao influxo da globalização;
V – Que a saga sequencial do ponto de vista das expressões de pensar e cronológicas foram descritas e publicadas no trabalho:” Guerra das Moedas – autoria, cronologia e memória de um conceito” monografia publicada no livro “Estudos de Direito Empresarial – em homenagem aos 50 anos de docência do Professor Peter Walter Ashton” pela Editora Saraiva, agora, em 2012, pag.503 usque 543, cujas razões esclarecedoras aduz a esta inicial; (conforme doc. 4 e 5 6 e 7 anexos);
VI – Que o autor, a partir de 2004, em artigo publicado em seu site na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Natal de 2004, onde já estava inserido, após a publicação no Jornal do Comércio do artigo Guerra das Moedas, no item terceiro, inseriu um novo artigo intitulado “Cambio, Juros e Política Econômica”, que, confirmando a tese de que os americanos optavam pelo estabelecimento, já agora neste ano, depois de um currency em alta, o estabelecimento de um currency em baixa, sendo que nesta data, começava aí a saga da queda acelerada e premeditada pelo FED no sentido de estabelecer este plano para através da simetria monetária em baixa, induzida, chegar às simetrias das vantagens comparativas no processo de globalização em que o dólar, era a grife monetária por excelência e indutora do processo;
VII – Que ambos os artigos estavam publicados no site que o autor e requerente tinha na Faculdade de Direito da UFRGS e que coincidentemente com a publicação da notícia pelo Jornal do Comércio, em novembro de 2010, que o mesmo entraria com ação para reivindicar sua autoria, este site, na Faculdade de Direito, caiu do ar e, em dezembro do mesmo ano, foi removido definitivamente, sendo que o autor reclamou mas a resposta que teve foi que o site estava lá, o que não estava, para não discutir e não se incomodar o requerente criou um novo site no endereço http://www.sergioborja.com.br transplantando para lá, como estavam, os links e escritos publicados no original; (doc.8 – anexo – Fernando Albrecht – Os direitos do Professor);
VIII – Que a existência do site original pode ser constada por peritos técnicos em informática que atestarão o rastro da existência do mesmo pois isto fica na Internet a exemplo do Wikipédia, que faz referência, no tema Guerra Cambial ou Guerra das Moedas, ao artigo do autor, mas que em razão da remoção coincidente não estão mais lá; inclusive há referências a outros artigos conexos como “Um novo Ataque Especulativo”, “ A Bolha e o Dólar”; “O Efeito Triffin sobre as Bolsas”; “O Dólar”, “Porque as Bolsas Caem”, etc…que é só colocar na ferramenta de procura do Google que aparecem; que inobstante a existência etérea na infosfera da internet, o autor comprova que os artigos em tela foram reproduzidos originalmente em jornais e depois reproduzidos, na internet, e ainda reproduzidos em livros jurídicos que são o Projeto Democrático e A luta pela União Latino-Americana;
IX – Que para atestar a veracidade dos fatos supra descritos relata outro acontecimento que foi a utilização de um conceito por um desembargador federal o Dr. Newton de Lucca, que quando assumiu a Presidência de sua região, no discurso de posse, fez referência a tese do autor e requerente “HABEAS MÍDIA” mas no entanto, com honestidade e isenção, atribuiu os créditos ao autor, dizendo que a expressão tinha sido cunhada pelo professor Sérgio Borja em conferência na Universidade de Lomas de Zamora por ocasião dos 50 anos dos Direitos Humanos da ONU (esta tese foi publicada originalmente no Jornal Gazeta Mercantil em duas publicações para depois ir para a Internet e depois ainda ser impressa no livro de Ponências da Faculdade de Lomas de Zamora – consultar na Internet no Google colocando a expressão Habeas Mídia e desembargador Newton de Lucca);
X – Que da mesma forma idônea, o Senador Paulo Paim, utilizando-se do site referido onde estavam publicados os trabalhos do Professor Sérgio Borja, citou em discurso e na imprensa juízo de valor proferido por este professor sobre o Pacto Federativo do Brasil, como se poderá comprovar através do Google que muitos artigos de autoria do requerente são citados e nomeados por vários autores que se valem das pesquisas e dos juízos de valores preferido pelo professor Sérgio Augusto Pereira de Borja; (http://www.senado.gov.br/publicacoes/diarios/pdf/sf/2007/02/12022007/01844.pdf ) (http://www.senadorpaim.com.br/verImprensa.php?id=1687-pacto-federativo-e-os-municipios-o-sul )
XI – Que o governo federal, notadamente por seus órgãos a Presidência da República, através das palavras de seu Presidente, na ocasião Luiz Inácio Lula da Silva, pela atual presidente Dilma Roussef, pelo Ministério da Fazenda, através do Ministro Guido Mantega utilizaram-se e continuam a utilizar-se do conceito Guerra das Moedas, sem citar ou nomear a autoria do conceito, como fez o desembargador Newton de Lucca e o Senador Paulo Paim, ou como deve fazer qualquer pessoa que utilize um conceito criado ou descoberto por outrem, como fazem inclusive os estudantes, quando de seu trabalho de conclusão de curso, TCC, que tem como obrigação citar, em notas de roda-pés e na bibliografia, a autoria da literatura citada;(Doc. 9, 10,11,12 – anexos)
XII _ Que antes de 15 de julho de 1998, época em que o autor e requerente escreveu Guerra das Moedas, não há em toda a literatura sobre o tema em questão nenhuma obra ou artigo que se utilize das palavras Guerra das Moedas e também das definições que dizem no que consiste sendo aplicada esta teoria na realidade prática como o autor fez, criticando a implantação do Plano Real de FHC e o sistema americano e sua implantação pois só em 2007 é editado na China o livro “The Currency War” de Song HongBing, e, em 29 de março de 2008, John K. Cooley, inglês, também escreveu e editou um livro chamado “Currency Wars” sendo que em 2010 o professor Barry Eichengreen, uma das maiores autoridades em moeda do mundo, da Faculdade de Economia do Dartmouth College, de Berckeley, na Califórnia, também escreveu um artigo, publicado em seu site, em 2010, intitulado “How to prevent a Currency War”, sendo que a diferença de tempo, com antecipação para o ora peticionário e autor é de uma antecedência de 9 anos; (DOC. 13 anexo – Direito Empresarial – opus citae – fls. 517);
XIII – Que o autor e requerente, no ano 2000, em razão de suas conferências publicadas e feitas em vários países como EUA, Uruguay, Chile e Argentina, onde conheceu norte-americanos do Departamento de Estado, em Convenção Anti-Corrupção, em razão da temática monetária, foi convidado para dar palestra sobre o tema monetário e suas ideias no “Anti-Corruption Summit 2000”, organizado pelo The International Consortium on Governmental Financial Management e Americas Accoutability Anti-Corruption Project”, que tinha a frente como organizadores Grahan Joscelyne, Auditor Geral do World Bank, Everett Mosley, Inspetor Geral da USAID, William L. Taylor, Auditor Geral da Inter-American Development Bank (Banco Inter-Americano de Desenvolvimento), sendo que a realização do evento seria no Hotel Hilton Crystal, na cidade de Arlington, Virginia, localizado perto da cidade de Washington, acerca do Pentágono e do cemitério de Arlington; que com as passagens compradas pela Pontifícia Universidade Católica e estando agendado para comparecer, depois de ter feito uma palestra sobre Globalização na UFPEL, Universidade de Pelotas, vindo no carro da OAB, adoeceu e dois dias depois foi internado no Hospital Mãe de Deus com apendicite supurado o que aconteceu no dia 07 de setembro daquele ano tendo ultrapassado, por complicações operatórias, a oportunidade de viajar para dar a citada palestra no dia 17 de setembro do mesmo ano pois ficou internado até data posterior, em virtude das complicações advindas do pós-operatório supurado o que quase lhe causou peritonite;
XIV – Que o autor e peticionário desfruta de uma condição como professor universitário advinda das leis de reforma feitas por FHC em que somente doutores e mestres é que podem fazer pesquisa acadêmica registrada no sistema universitário, mas que no entanto, como o espírito não está preso a nenhum cartório público e não se sujeita às leis, o autor pensa e cria, editando livros e artigos, que lhe dão destaque nacional e internacional, ocupando hoje a Presidência da Academia Rio-Grandense de Letras, não só por livros de poesia como também de sua produção de ensaios e também livros de Direito em temas variados pois embora não seja doutor nem mestre, formalmente, quando seus colegas se afastam ou afastaram-se para fazer mestrado ou doutorado era ele, este que peticiona, que estava atrás da trincheira dando as aulas que tanto na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Direito, já lecionou, desde o ano de 1994, as disciplinas de Instituições de Direito, Instituições de Direito Privado e Comercial, Legislação de Seguros, Teoria Geral do Direito Civil ou Direito Civil I, Direito das Obrigações ou Direito Civil II, Direito Agrário e Direito das Sucessões e Direito Comercial I, portanto 8 disciplinas, sendo que na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica, leciona desde 1990 as disciplinas de Teoria Geral do Estado, Ciência Política, Direito Constitucional I, Direito Constitucional II, Direito Constitucional III, Introdução à Ciência do Direito II, História do Direito, e Relações Internacionais, portanto um acervo de 8 disciplinas, sendo que iniciou sua labuta, como professor de terceiro grau na Faculdade de Direito da Unisinos, em 1985, quando lecionava Teoria Geral do Estado, Direito Constitucional I e II, somando portando um acervo de 16 matérias lecionadas pelo mesmo, ao todo; sendo que sua obra não se restringe somente a ministrar aulas mas a produção de livros como Impeachment, Teoria Geral dos Tratados e Mercosul e o Projeto Democrático, inúmeros artigos jurídicos em revistas internacionais e nacionais sobre as mais variadas áreas jurídicas, que, além do direito Constitucional adentram as áreas do regionalismo, multilateralismo dos entes OMC, FMI, World Bank, GATT e fenômeno da Globalização, como também centenas de artigos publicados ao longo de tantos anos sobre a temática do direito, relações internacionais, moeda em geral, pois esta é uma das funções pela qual surgiu o estado nacional, além daquelas tradicionais que se projetam na tripartição do poder estatal; que o autor e requerente, além deste tipo de produção é conferencista no estado, na América do Sul, nos EUA e na Europa, em várias ocasiões convidado pela OAB, Universidades Nacionais e Internacionais como a de Hardford, Connecticut, EUA, onde deu palestra sobre o “TREATY MAKE POWER” e a internalização de normas no sistema mercosulenho e nacional; que iniciou sua carreira no magistério jurídico na Faculdade de Direito da UNISINOS no ano de 1985, lecionando Teoria Geral do Estado e Direito Constitucional I e II, sendo que lá trabalhou 10 anos continuando até hoje como professor licenciado; que em suma, o autor e requerente, lamentavelmente como o classificam os doutos na Universidade Federal, faz parte daquele chamado “baixo clero” pois quem sabe fazer, pelas leis do país, como um juiz, um desembargador, um advogado, um promotor, se não tiverem, além do curso de graduação, o pós-graduação, pelas leis de hoje, embora saibam pela prática e pelo estudo não formal, até mais dos que estão na Universidade, pelo sistema em voga seus conhecimentos não seriam computados para fim de progressão funcional com o consequente ganho a que fariam jus, embora lecionando um total de 16 disciplinas tenha substituído mestre e doutores enquanto tiravam licença para aperfeiçoarem-se, assim é que o autor e peticionário, sabendo tudo o que faz, percebe como professor auxiliar atualmente R$2.098,84 reais (DOC. 14 – anexo) na Faculdade de Direito da UFRGS, o que aqui não é reclamado mas simplesmente constatado para mostrar o cenário onde está inserido; sendo que, como professor, embora não tenha progressão funcional e não possa pesquisar formalmente, ironicamente, seu Departamento de Direito Privado o indica para avaliar as pesquisas dos mestres e doutores e também, quando requerido por algum ex-aluno, como já fez com vários, subministrou recomendações para admissão em Universidades do Estrangeiro sendo que, da mesma forma, forneceu carta de recomendações inclusive a professor norte americano para o DAAD, órgão alemão, a fim de conseguir bolsa no exterior e que ponderando que não tinha mestrado ou doutorado, o professor americano disse-lhe – você tem o que nós americanos valorizamos, o conhecimento empírico ou real, conhecimento este, similar ao mesmo pensamento que fundou a Faculdade Livre de Direito no ano início do século passado, através do Positivismo que valorizava o saber real em detrimento do saber formal e que, se consultados os registros, os mestres e doutores fundadores da Faculdade Federal, não tinham os títulos que usavam auridos na forma que são hoje e simplesmente por saberem e serem declarados em seu notório saber jurídico que humildemente, o autor e peticionário, não tem a audácia de pedir ou requerer porque hoje é um mero ocupante do “baixo clero acadêmico” que aqui não está em julgamento, mas que em contestação, certamente será usado como argumento para retirar seus direitos de pessoa e ser pensante;
XV – Que em outubro e novembro de 2010 o governo federal através da Presidência da República, do Ministério da Fazenda e do Banco Central, usando o termo “Guerra das Moedas”, sem citar a autoria e o peticionário, como provam as manchetes garrafais de toda a imprensa nacional e internacional, colocaram em destaque o nome “Guerra das Moedas” e que o requerente e autor, ao ler um texto de jornal surpreendeu-se com a utilização do nome e de sua argumentação para combater um problema que já havia detectado há 12 anos atrás quando combatia a política de FHC e que, agora, também na forma preconizada através de outros artigos produzidos pelo autor e peticionário diagnosticava a política americana do FED, que de um regime de currency em alta, começava na época a implantar um regime de currency na baixa, tudo como o peticionário e autor explicara com antecedência em sua produção intelectual publicada em Jornais, como o Jornal do Comércio, Gazeta Mercantil e o Farol e ainda, artigos publicados em seus livros Teoria Geral dos Tratados e O Projeto Democrático, o primeiro com prefácio do Dr. Angel Oquendo de Conecticut da Shool of Law e o último com prefácio do Dr. Valmir Batista, ex-Presidente da Seccional da OAB do Rio Grande do Sul, que foram lançados na feira do livro conforme publicação de página inteira do Jornal do Comércio, com a foto do autor e requerente, onde, ao pé da página, o peticionário explicita o problema monetário da época dando diretivas para correção (doc.15 – anexo);
XVI – Que em face de constatar a utilização de sua teoria, perante a OMC e o G20, nos Estados Unidos e na Ásia, em viagem do Ministro Mantega e já da agora Presidenta Dilma, sem a menção de crédito nenhum a sua criatividade e sua descoberta, o autor indignado peticionou diretamente ao Ministério da Fazenda em processo que foi autuado sob o nº 11080.004698/2010-96, em data de 30/11/2010, conforme documento de origem RQOSN2010, petição cópia em anexo, em que solicita e requer a autoridade nominada, o Exmo. Sr. Ministro da Fazenda, lhe atribua o crédito da produção intelectual para que faça constar de seu curriculum (DOC. 16 – ANEXO – petição cópia anexa);
XVII – Que através destes dois (2) anos diligenciou sempre junto ao Ministério da Fazenda e constatando que o assunto não evoluía e que, inclusive, em face das reclamações constantes na imprensa que o peticionário e autor fazia, o que levou coincidentemente que estas autoridades fossem fazendo gradativamente a emigração do uso de palavras para uma sinonímia ou inclusive, mais tarde, com o destaque de quem porta a voz como autoridade, outras palavras, que no entanto sobrepairavam sobre o mesmo problema identificado, seja a Guerra das Moedas, como cognominaram da sinonímia de Guerra das Divisas ou Guerra Cambial, e logo depois “Tsunami Monetário” para logo agora, questionarem junto ao FMI, manchetes de 04 de outubro de 2012, utilizando a nomenclatura de “estímulo monetário” conforme Jornal do Comércio, fls.5 e Jornal Correio do Povo fls.12, da mesma data, como se o autor estivesse requerendo simplesmente a utilização das palavras Guerra e Moedas, como uma marca Coca-Cola ou coisa assim, não, o autor e peticionário, mais do que o nome que conceitua o fenômeno identifica um processo utilizado pelos estados, notadamente os Estados Unidos da América, identificado em 1998, quando este país, através das idéias de Robert Mundell, prêmio Nobel de Economia, tentou um processo, que foi unicamente e somente contestado pelo atual autor e peticionário, que lamentavelmente é, embora seu pensamento, um ocupante do baixo clero, morando na aldeia de Porto Alegre, que antes do Forum Social, não existia nos mapas do planeta globalizado; sim, por que agora, 14 anos após a identificação e a publicização do assunto através de manchetes garrafais, todo mundo sabe o que é isto, mas, quem descobriu e colocou um nome, foi o professorzinho Sérginho Borjinha, que era considerado como um pobre de um lunático catastrófico, cognominado assim como figura folclórica, pois desfilou suas ideias com denodo em vários programas de debate, sendo comparado, no programa Palavras Cruzadas, por Lazier Martins, como um Nouriel Roubini, embora, antes deste tivesse dado, com antecipação a queda do real e os ataques especulativos todos, como fatalmente foi acontecendo como previra;
XVIII – Que constatando que sua petição perante o Ministério da Fazenda não progredia o requerente peticionou diretamente perante a Ouvidoria do Ministério da Cultura, perante a Ministra Ana de Holanda, em razão das publicações em torno da defesa dos direitos autorais que fazia aquele ministério, sendo que, conforme documento anexo a Ouvidoria deste Ministério recomendou-lhe que ajuizasse perante o Judiciário a questão em tela( DOC.17 E 18 – em anexo);
XIX – Que o autor e peticionário constatando que o tempo está a passar e que sua ação administrativa está em algum escaninho da burocracia pública coincidentemente levando ao que o brocardo latino “dormentibus non sucurrit jus” caracteriza como desídia na proteção de direitos que levam a prescrição extintiva do direito de ação e que, salvo melhor juízo, por questão de política e marketing seria inconfessável à política do Ministério da Fazenda, da Presidência da República e do Banco Central, ser justificada com base em teorias de um professorzinho do “baixo clero” sem ensino formal de pós-graduação, com base na argumentação expendida e com base nos argumentos constantes do artigo “Guerra das moedas: autoria, cronologia e memória de um conceito” que requer seja considerado como aditados as razões desta petição (doc.19 – em anexo), vem REQUERER contra a UNIÃO FEDERAL, o que segue:
1 – As citações da RÉ a UNIÃO FEDERAL (REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL), nos termos da Lei Complementar nº73 de 10/02/1993, em seu art. 35, inciso IV, na pessoa do PROCURADOR CHEFE OU PROCURADOR SECCIONAL e, as citações e depoimentos pessoais do Ministro Guido Mantega, do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da atual presidenta Dilma Roussef, como órgãos políticos notórios da União, que tiveram atuação e utilizaram-se e continuam a utilizar-se, em várias ocasiões do conceito referente a temática Guerra das Moedas, nos locais onde se encontram normalmente e por lei devem ser citados, Brasília DF, na sede da Presidência da República e no Ministério da Fazenda e inclusive Banco Central, se for o caso, sendo que o ex-Presidente Lula, na sede de seu INSTITUTO LULA, sito: Rua Pouso Alegre, 21 – Ipiranga, São Paulo (SP) – CEP: 04261-030 – (11) 2065-7022 ;
2 – Depoimento testemunhal se for o caso, protestando por todo o gênero de prova admitido em direito;
3 – Perícias técnicas e levantamento bibliográfico nos livros originais e artigos físicos dos jornais citados, bem como do rastreamento na Internet e comprovação de meu antigo site na Faculdade de Direito, de 1997, fins, até o ano de 2010, outubro, quando caiu e finalmente e fatalmente, quando foi coincidentemente extirpado do site da Faculdade de Direito, em novembro ou dezembro do ano citado, bem como nos arquivos do Jornal do Comércio, Gazeta Mercantil, o Farol e demais jornais, bem como livros como O Projeto Democrático, A Teoria Geral dos Tratados e o Livro Estudos de Direito Empresarial editado pela Saraiva e que traz uma resenha completa do problema como é colocado;
4 – Levantamento do noticiário a partir de outubro de 2010 quando iniciou o processo de usurpação dos direitos autorais do demandante sem a atribuição de seus créditos merecidos, atestando assim a autoria, da ação nominada e a responsabilidade de qual o órgão que presentava a União por ocasião das ocorrências que são continuadas no tempo;
5 – A intimação do Ministério Público para que assista o peticionário, como hipossuficiente, frente ao poder dos órgãos que atualmente estão no poder pois não está acusando a ninguém nem a possibilidade de ocorrência mas que preventivamente confessa o receio de não desejar ser atropelado por alguma coincidência desastrosa que o prejudique na sua serenidade e segurança jurídica como cidadão e contribuinte em face do grave temor reverencial que cerca o constrangimento a que está sujeito pela denúncia de desapropriação de suas ideias e pensamentos como o faz no lídimo exercício de um direito próprio e protegido pela Constituição Federal;
REQUER A FINAL, SEJA JULGADA PROCEDENTE SUA AÇÃO E CONDENADA A UNIÃO FEDERAL NOS TERMOS DA MESMA AOS SEGUINTES ITENS:
1 – Que lhe seja declarada a autoria do conceito Guerra das Moedas para que não seja desapropriado como o foram Landel de Moura, inventor real do rádio e Santos Dumont, inventor do avião, com declaração inclusive das definições que preenchem o conteúdo conceitual do fenômeno:
2 – Que a vista desta declaração e reconhecimento de seus direitos, com o mesmo estrépito, que foram divulgadas as políticas de providências perante o FMI, a OMC e o G20, na imprensa nacional e estrangeira, sem atribuição de seus merecidos créditos, seja, em proporção direta, esclarecido, após a condenação da Ré, com a mesma repercussão, quem foi o criador e autor do conceito em tela, utilizados em passado recente pela ré, a União, sendo, no caso, o nome do professor Sérgio Augusto Pereira de Borja, divulgado na mesma imprensa como titular destes direitos assim reconhecidos e ainda sendo-lhe fornecida a certidão, da mesma forma, como requereu anteriormente de forma amigável ao seu governo por pensar ser ele um defensor também de seu direito, como disse e fez constar na petição administrativa que adita a estas razões (doc.anexo);
3 – Que em face da indiferença flagrante através do transcurso de quase dois anos da propositura da ação administrativa, e desta inércia, que salvo melhor juízo, quer ocasionar deliberadamente à prescrição do direito de ação do requerente, este, não mais imbuído de generosidade, como comparecera no âmbito administrativo, mas agora profundamente magoado pela indiferença administrativa da autoridade solicitada, por petição devidamente autuada, e através de reclames na imprensa escrita, falada e televisionada, e, em persistindo esta indiferença ofensiva e humilhante para o autor e peticionário, vem este perante o JUDICIÁRIO pedir – já que não pode solicitar pagamentos pela consultoria utilizada para ir ao FMI, ao G20 e a OMC, como um ministro notório que cobrava consultorias e ganhou a importância de 20 milhões à sombra do poder, como retratou a imprensa, perante a qual justificou, ter ganhado tal importância, a custa de consultorias econômicas, mesmo não tendo formação profissional alguma na área em que prestava tais consultorias – como não pode fazer isto, como não poderia Eistein por ter descoberto a simples e incrível fórmula MC2 cobrar honorários pelas bombas atômicas fabricadas pela China, Índia, Rússia, ou o próprio EUA – mas, no entanto, com base no seu direito pessoal e moral inalienável, imprescritível e irrenunciável de autoria, inerentes a sua personalidade e à sua criação, na forma da Constituição e da Lei LDA, lei 9610 de 1998, REQUERER, da mesma forma, que sejam calculados e avaliados os DANOS MORAIS sofridos pelo autor e peticionário, na forma e nos parâmetros comparativos econômicos que são prestadas estas consultorias por escritórios internacionais, ou mesmo nacionais, aos governos, para irem a fóruns internacionais como o FMI, a OMC e atuarem perante o G20, por não lhe serem atribuídos os créditos decorrentes deste seu direito inalienável e imprescritível, fixando e arbitrando Vossa Excelência indenização, dentro de vosso prudente discernimento, por tais danos morais;
4 – Que como um mero “professorzinho medíocre e pertencente ao baixo clero” entre tantos que labutam por este país afora, que trabalhou e trabalha numa faina de sol a sol, sustentando uma família com seis (6) filhos e esposa, dando tantas aulas e mudando de matéria conforme os comandos que recebia de suas chefias, semestralmente como poderá fazer prova se solicitado, estudando para ministrar estas aulas em razão de possuir um nome em sua comunidade, prof. Sérgio Borja, a fim de manter este padrão de qualidade que lhe roubou tanto tempo como o mesmo que era necessário para cursar cursos de pós-graduação, não teve tempo nem dinheiro para cursar doutorados e mestrados no exterior, sendo assim, por não ter a projeção de um presidente – não tendo a esperança de obter nenhum diploma através da concessão de Doutorado Honoris Causa, tanto na Sorbonne como em Coimbra, nem tendo a esperança de gozar da condição de filho de presidente, e muito menos ter a genialidade própria para enriquecer em pouco tempo o que não conseguiu e nem fez até agora e no tempo que ainda lhe resta, está com 63 anos completados agora em 02 de novembro último, antes da compulsória dos 70 anos – no entanto, tendo produzido um trabalho de pesquisa intitulado “Guerra das Moedas”, através de um artigo chave e dezenas de outros que se somam, analisando o processo descrito, sem gastar um tostão de verba pública, contestando, na época, de forma singular, um prêmio Nobel de Economia, seja a teoria de Robert Mundell, a política do Departamento de Estado Americano e a dos países latinos que a seguiram um a um, como Brasil, Argentina, Chile, Peru, México e Equador (que está até hoje nesta mesma política) que aplicada aos países da América Latina, fez com que todos ruíssem, como “bola da vez” e que o autor requerente advertiu com antecedência, na época, contestando ainda a mesma política, aplicada na União Europeia e que, hoje, advertido o processo com a mesma antecedência no sentido da quebra dos PIGS (Portugal, Itália, Grécia e Espanha), os economistas e acadêmicos de Relações Internacionais e Ciência Política, ainda continuam atribuindo o processo a fatores completamente estranhos e injustificáveis; que burilando uma teoria, que hoje todo mundo passa a entender até mesmo as crianças, mas que na época, 14 anos atrás, todos os profissionais e políticos da área o contestavam e negavam ser possível seu pensamento, como similar ao “ovo de Colombo”, em razão de demonstrar ao sistema, que embora sendo um idoso, tem argúcia e inteligência, para pensar, criar e inclusive ministrar aulas e classes comportando mais de 16 disciplinas jurídicas e sociais, que certamente muitos mestres, doutores e pós-doutores, teriam dificuldade de o fazer, nas mesmas injunções, pois são especialistas só em suas teses de mestrado e doutorado enquanto o peticionário por dar Direito Constitucional e todas as outras matérias é um verdadeiro generalista, tendo a mesma produção intelectual em livros e artigos, provando com isto que o cérebro não necessita expressar sua linguagem em inglês, francês ou alemão, para conceber originalmente ideias, mas em português mesmo e, com esta ideia e concepção ir aos fóruns internacionais, como o nosso governo até hoje persiste, utilizando a tese com o nome modificado recentemente para “tsunami monetário”; assim, baseado nestas razões, por derradeiro, requer ainda, como condenação à Ré, a União, na forma prelecionada na Constituição Federal que manda e ordena o estimulo ao estudo e a pesquisa, custear os estudos do requerente, com translado, hospedagem, alimentação, pagamento dos estipêndios que cabem as Faculdades e Universidades estrangeiras, a fim de que o requerente, antes da compulsória e antes de morrer, consiga obter, os diplomas “formais” de mestre e de doutor em direito e ciências sociais, nas disciplinas de Direito Constitucional ou Relações Internacionais, aprimorando assim seu currículo, para que, por consequência, tenha para futuro a valorização e o respeito que não teve e não tem na situação em que hoje se encontra.
9 – Registra, para que não seja considerado um inerme e acomodado, que cursou o Mestrado na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul por dois anos e que não apresentou a tese de formatura, não tendo concluído o curso, em razão de ter assumido Direção de Secretaria numa Junta de Conciliação, sendo que suspendeu o curso, pois necessitando custear uma família de 5 filhos na época e agora 6, sua primeira esposa faleceu, pagando até hoje cursos para os filhos, que diga-se de passagem não tem o mesmo defeito do pai, falta de cursos formais, teve de trabalhar também como professor, o que sempre fez e até hoje exerce estas profissões, agora, na PUC e UFRGS; que trabalhou sempre e estudou conjuntamente desde os 18 anos de idade, sendo bancário, comerciário, advogado e por fim funcionário federal, tendo se aposentado no cargo em 2009 o que lhe facultou, pela abertura de tempo, retomar seus estudos formais tendo cursado neste ano de 2012, em Toledo, na Universidade Castila de la Mancha, o curso de Especialização em Processo Constitucional, onde pretende, posteriormente concluir seu mestrado e seu doutorado, que não o fez pois se tirar licença na PUC perde seus estipêndios pois ela é privada, assim tem de labutar para pagar os estudos dos filhos, já tendo terminado a formação de quatro filhos, mestres e doutores em Cambridge, UFRGS, Fundação de Medicina, etc, hoje ainda possui dois filhos, um de 21 anos e outra de 6 anos, cujos estudos são pagos pelo requerente, sendo que três maiores, embora formados, ainda vivem com o requerente sendo sustentados pelo mesmo embora já tenham CPF e sejam considerados pela Receita Federal; registra, que embora não tenha formação formal melhor, está sempre estudando e escrevendo artigos, tendo além dos livros físicos relatados mais dois outros, Urna do Tempo, poesia e Constitucionalismo e Globalização, 175 fls, cujos capítulos foram publicados na Revista do Memorial do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e na Revista da PUC/RS, fazendo atualmente parte da Comissão Editorial da primeira revista citada;
10 – Atribuí, como valor da causa o valor mínimo de três mil reais (R$ 3.000,00);
Porto Alegre, 06 de novembro de 2012.

SÉRGIO AUGUSTO PEREIRA DE BORJA
EM CAUSA PRÓPRIA
OAB Nº 8629

AS REFORMAS TRIBUTÁRIA E PREVIDENCIÁRIA – Escrito em 14.09.2003 – Estas reformas ao que me consta foram feitas abaixo de MENSALÃO e são substancialmente INCONSTITUCIONAIS pois a votação dos parlamentares foi comprada como se depreende do julgamento da ação 470 do STF.

AS REFORMAS: TRIBUTÁRIA E PREVIDENCIÁRIA.

Na esteira do processo de globalização que se inicia a partir do ano de 1989, com a queda do muro de Berlim que retrata emblematicamente a implosão da URSS, os estados nacionais emergentes passam por um amplo processo de transformação. Sob a influência dos entes multilaterais, FMI, Banco Mundial, GATT/OMC, e através de um processo bi-lateral por onde se desenvolve o regionalismo, os parâmetros econômicos/jurídicos/sociais, dos estados emergentes, sofrem uma profunda revolução. É o amplo processo interativo das economias nacionais com a chamada economia globalizada. Os impactos na infra-estrutura econômica necessitam reproduzir-se em possibilidades jurídicas retratadas nas ordens constitucionais destes estados. O Brasil não é uma exceção neste processo de reengenharia institucional. Seu modelo fechado de Welfare-State (Estado Providencial) que perdura no bloco de constitucionalidade que vai de 1930 até a Constituição de 1988, que é a cúspide do aperfeiçoamento histórico do constitucionalismo social no Brasil, a partir das reformas constitucionais que se iniciam a partir de 1992 e se incrementam a partir do ano de 1994, vai relativizar-se mais e mais inclinando-se para um sistema constitucional político-liberal. A partir do ano de 1994, com a eleição de Fernando Henrique Cardoso, a construção da simetria monetária, conforme a concepção de Robert Mundell, Prêmio Nobel de Economia, retratada no plano Real, a dívida pública brasileira é catapultada para um patamar de mais de 60% do PIB. Neste cenário de definhamento do estado nacional a arrecadação tributária é tragada no vórtice do incremento dos valores da dívida. Nesta ótica o estado nacional cada vez mais anêmico não tem mais condições de bancar o processo de desenvolvimento para o qual estava destinado pelo antigo modelo constitucional social, agora em transformação através das reformas. Com o processo de desestatização, os ativos públicos são leiloados e transferidos para a iniciativa privada. Os créditos desafogam por momentos o déficit das contas públicas mas com o passar dos anos cada vez mais elas vão tragando os valores antes dedicados aos investimentos estatais. Na esteira destes problemas é feita a Lei de Responsabilidade Fiscal que vai consolidar várias medidas anteriores que estabeleciam patamares nos gastos públicos referentes,v.g., à educação, saúde, folhas dos funcionários, etc. O Estado/Fisco, pressionado pelo vermelho de suas contas, num processo de fagocitose, passa a avançar sobre a Sociedade Civil, aumentando mais e mais a carga tributária chegando ao nível de 36% do PIB tornando insuportável a carga tributária. Os impostos ironicamente tem índices próprios de países escandinavos, no entanto, os serviços prestados, ficam ao nível dos países africanos. Sobrecarregando mais ainda esta demanda o déficit previdenciário agrava mais e mais a conta do Tesouro da União. Os direitos atribuídos aos servidores celetistas, pela Constituição de 1988, que transformaram-se em estatutários sem a necessária contrapartida anterior de suas prestações e as da União para o bolo que mantinha o equilíbrio do cálculo atuarial; a atribuição de direitos aos trabalhadores do campo, sem a necessária arrecadação anterior, os desvios atribuídos à construção de Brasília e da infra-estrutura, no governo revolucionário, a sonegação, etc, tudo isto levou ao incremento do chamado déficit previdenciário. De outra banda a chamada “guerra-fiscal” entre os estados e a falta de racionalidade no perfil dos impostos, levaram a retomada do projeto de remodelação previdenciária e fiscal, que possibilitasse um desafogo das contas públicas.
O governo do Presidente Lula, embora contestasse toda a política anterior de FHC, paradoxalmente em contradição com suas premissas partidárias, assumindo o governo, pressionado pela realidade das cifras em vermelho e pelo cenário internacional, passa a implementar o mesmo teor das reformas preconizadas pelo seu ex-adverso.
O governo sob o argumento de reforçar o pacto federativo estabelece, inicialmente, aliança com os governadores e pretensamente com os prefeitos reunidos em vários encontros, para atingir o que, na exposição de motivos da PEC 41, cognominou de “desafio de mudar o modelo sem causar reduções nas receitas disponíveis e tampouco elevar a carga tributária total do País a fim de aumentar a eficiência geral do sistema”.
No entanto, o que se apresenta como reforma é algo completamente teratológico e contestado pela unanimidade de prefeitos e governadores que dirigem-se em protesto rumo a Brasília. O governo federal abocanha o ICMS, assumindo a legislação e emissão das alícotas que são reduzidas a 5, deixando aos estados unicamente a função de arrecadação e cobrança. Com relação aos impostos IGF, Imposto Sobre Grandes Fortunas, ITR, Imposto Territorial Rural, Imposto Causa Mortis e o Inter-Vivos, a um incremento do chamado processo de progressividade, com índices que vão de 30% até 50%. Este é o paradoxo maior pois se o governo FHC extinguiu com a possibilidade do Estado-Empresa, através da venda dos ativos públicos, extinguindo totalmente com o capital estatal e a possibilidade de incremento econômico através do estado, vem agora o atual governo, extinguir por sua vez o capital existente dentro da Sociedade Civil. Ora, sem capital em nenhum lugar, não há possibilidade de sobrevivência econômica para um povo. O regime liberal coloca todo o capital na Sociedade Civil; o regime socialista coloca todo o capital no estado nacional, sendo que o regime social-democrata divide o capital entre o estado e a Sociedade Civil. Resta, na visão deste cenário, somente um dilema: Ou o governo pretende que o capital internacional substitua de forma definitiva o capital nacional ou pretende, noutro extremo, uma revolução socialista com o confisco do capital autóctone pela absorção através da progressividade que inundará a burraca vazia de um estado atualmente sucateado. A leitura, no entanto, pela forma que foi incrementada a Reforma Previdenciária, que desmonta a máquina pública nacional, confiscando direitos adquiridos dos trabalhadores estatais é que este governo, como clone do anterior, pretende mesmo é uma revolução liberal, pois não existe estado sem um corpo de funcionários que possibilite o seu funcionamento. No entanto, pela contradição inerente aos perfis, diametralmente opostos, contidos na PEC 40, da Previdência (viés Liberal), que contradita a PEC 41, da Reforma Tributária (viés Socialista), constatasse que não há governo possível ou que, se ele existe, no mínimo é contraditório. O pior em tudo é que ambas as reformas em tela, eivadas de inconstitucionalidades, funcionam como placebo para aplacar os entes multilaterais e os investidores internacionais. No entanto, como nem arranham a epiderme dos problemas nacionais, em breve o fantasma dos déficits públicos sairá debaixo do tapete para assustar administradores e a cidadania com seu fantasma insepulto. Quem viver verá…

PROF. SÉRGIO BORJA – Professor de Direito da PUC/RS E UFRGS

AS JUSTIFICATIVAS IDEOLÓGICAS DO MENSALÃO E AS RAZÕES DA ONIPOTÊNCIA E INSENSIBILIDADE DOS CONDENADOS E SEUS SECTÁRIOS “CUMPANHÊROS”! PARA ELES TUDO É GOLPE!!!

A VERSÃO DE HÉLIO BICUDO: http://www.youtube.com/watch_popup?v=MKhSKE3FkDA

A VERSÃO DO JORNALISTA POLÍBIO BRAGA E DA REVISTA VEJA: http://static.livestream.com/grid/LSPlayer.swf?hash=8mkv8%22

A VERSÃO DE SÉRGIO BORJA:

AS JUSTIFICATIVAS IDEOLÓGICAS DO MENSALÃO OU O PORQUÊ DA ONIPOTÊNCIA DOS CONDENADOS E SUA INSENSÍVEL OU INEXISTENTE FALTA DE CONSCIENCIA.
Estamos assistindo o julgamento da Ação 470, cognominado MENSALÃO, e ficamos admirados com a onipotência, da qual deflui um couraça inexpugnável (que o vulgo chama de “cara de pau”), de alguns “cumpanheiros” que continuam a vituperar contra os Ministros do Supremo, contra os Tribunais e contra a república, que o julgamento não passa de uma “farsa burguesa”!! Esta situação já era preexistente quando da ocorrência dos delitos, o Sr. Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, sofrera um processo de impeachment que fora abortado na Câmara dos Deputados, pelo seu Presidente, na ocasião, o Deputado Comunista Aldo Rebelo. Mesmo que o signatário do processo de impeachment solicitasse o impedimento de Aldo Rebelo, em razão do mesmo, conforme determinação de normas processuais, ter sido cientificado para tomar providências no caso, através da denúncia do deputado Jefferson, estando assim, na forma da lei, impedido de atuar no processo. Naquela ocasião quando deveria ter sido feito o impeachment de Lula, em razão do coro que começou a vociferar e apupar, como minoria ativíssima, Golpe!!! Golpe contra a Democracia!!! As forças invisíveis, àquelas vistas por Getúlio Vargas e depois por Jânio Quadros, resolveram tergiversar, e conceder um mandato “viajante” ao presidente Lula, a fim de “manter a aparência da regularidade democrática no país, sem fracionamento e erupções no transcorrer do processo democrático de direito.” Assimilou-se assim a patologia institucional, procrastinando o feito, que está sendo julgado somente agora, decepando-se a cabeça do corpo. A “cabeça” ficou como a rainha da Inglaterra: Reinou mas não governou, sendo que o Congresso Nacional, que pela constituição de 1988 detém todo o poder, através da maioria monitorada, e de uma pacto intra-muros e não escrito, passou a exercer o poder. A manutenção da política de meta-de-inflação e de Meirelles, no Banco Central, é a confirmação do sucesso econômico atribuído a Lula. Embora o mesmo na realidade tivesse muita sorte. Primeiro por ser isentado do processo de impeachment; segundo por transferir sua revolta para a área internacional, fazendo as alianças com Chávez, Evo Morales, Garcia, Ahmadinejad, Fidel, Kadafi e Bashar Al-Assad, da Síria, numa política em benefício a potencialização de seu perfil psicológico megalômano, em detrimento das razões de estado do Brasil, em suma um governo ideológico. Quando digo ideológico é exatamente este o puctum doloris do problema da democracia no país. Convivemos com a intolerância ideológica em nome da democracia. Mas ela é onipotente e tem uma ótica de razões e justificativas, completamente diferente da nossa. Ela é visceralmente intolerante. Para a visão marxista-leninista todo o status quo existente no Brasil é podre pois resultado de um governo de burgueses. O texto marxista-leninista com que abordei o estudo sobre o Bloco Constitucional da Rússia, fornece a matriz, a base, a premissa maior, onde se embasa a lógica marxista leninista, quando diz, sobre o estado nacional: Assim é, que Lênin, em seu livro O Estado e a Revolução, citando por diversas vêzes Engels, referindo-se especificamente a obra A Origem da Familia, da Propriedade Privada e do Estado, reproduz seu texto, comentando-o e colocando-o, nos termos da teoria ali exposta, como parâmetro fundante, em termos genéricos, para o modelo revolucionário estatal socialista. Lênin, reproduz o texto de Engels, que diz: “O Estado não é, de forma alguma, uma força imposta, do exterior, à sociedade. Não é, tampouco, “a realidade da Idéia moral” , “a imagem e a realidade da Razão”, como pretende Hegel. É um produto da sociedade numa certa fase do seu desenvolvimento. É a confissão de que essa sociedade se embaraçou numa insolúvel contradição interna, se dividiu em antagonismos inconciliáveis de que não pode desvenciliar-se. Mas, para que essas classes antagônicas, com interesses econômicos contrários, não se entredevorassem e não devorassem a sociedade numa luta estéril, sentiu-se a necessidade de uma força acima da sociedade, com o fim de atenuar o conflito nos limites da “ordem”. Essa força, que sai da sociedade, ficando, porém, por cima dela e dela se afastando cada vez mais, é o Estado.”( Engels – apud – Lênin – O Estado e a Revolução – Hucitec – SP – 1986 – fl.8\9). No ítem 4, do capítulo I, do Estado e a Revolução, ainda citando Engels, Lênin, prevê o “definhamento”do Estado burguês e a revolução violenta, que conforme o texto de Engels, ali citado, ocorre da seguinte forma: “O proletariado se apodera da força do Estado e começa por transformar os meios de produção em propriedade do Estado. Por esse meio, ele próprio se destrói como proletariado, abole, todas as distinções e antagonismos de classes e, simultaneamente, também o Estado, como Estado. A antiga sociedade, que se movia através dos antagonismos de classe, tinha necessidade do Estado, isto é, de uma organização da classe exploradora, em cada época, para manter as suas condições exteriores de produção e, principalmente, para manter pela força a classe explorada nas condições de opressão exigidas pelo modo de produção existente (escravidão, servidão, trabalho assalariado). O Estado era o representante oficial de toda a sociedade, a sua síntese num corpo visível, mas só o era como Estado da própria classe que representava em seu tempo toda a sociedade: Estado de cidadãos proprietários de escravos, na antiguidade; Estado da nobreza feudal, na Idade Média; e Estado da burguesia de nossos dias. Mas, quando o Estado se torna, finalmente, representante efetivo da sociedade inteira, então torna-se supérfluo. Uma vez que não haja nenhuma classe social a oprimir; uma vez que, com a soberania de classe e com a luta pela existência individual, baseada na antiga anarquia da produção, desapareçam as colisões e os excessos que daí resultavam – não haverá mais nada a reprimir, e um poder especial de repressão, um Estado, deixa de ser necessário. O primeiro ato pelo qual o Estado se manifesta realmente como representante de toda a sociedade – a posse dos meios de produção em nome da sociedade – é, ao mesmo tempo, o último ato próprio do Estado. A intervenção do Estado nas relações sociais se vai tornando supérflua daí por diante e desaparece automaticamente. O governo das pessoas é substituido pela administração das coisas e pela direção do processo de produção. O Estado não é “abolido”: morre. É desse ponto de vista que se deve apreciar a palavra de ordem de “Estado livre do povo”, tanto em seu interesse passageiro para a agitação, como em sua definitiva insuficiência científica; é, igualmente, desse ponto de vista que se deve apreciar a reivindicação dos chamados anarquistas, pretendendo que o Estado seja abolido de um dia para o outro.”(Engels, apud Lênin – opus citae – fls 20\21). Assim é que Lênin, estudando a Comuna de Paris, chega ao conceito de “ditadura do proletariado”, com expressa em seu texto: “Marx precebeu perfeitamente esse traço essencial da democracia capitalista, ao dizer, na sua análise da experiência da Comuna: Os oprimidos são autorizados, uma vez cada três ou seis anos, a decidir qual, entre os membros da classe dominante, será o que, no parlamento, os representará e esmagará! Mas, a passagem dessa democracia capitalista, inevitavelmente mesquinha, que exclui sorrateiramente os pobres e, por consequência, é hipócrita e mentirosa, “para uma democracia cada vez mais perfeita”, não se opera tão simples nem tão comodamente como o imaginam os professores liberais e os oportunistas pequeno-burgueses. Não; o progresso, isto é, a evolução para o comunismo, se opera através da ditatura do proletariado(grifei), e não pode ser de outro modo, pois não há outro meio que a ditadura, outro agente que o proletariado para quebrar a resistência dos capitalistas exploradores.Mas a ditadura do proletariado, isto é, a organização da vanguarda dos oprimidos em classe dominante para o esmagamento dos opressores, não pode limitar-se, pura e simplesmente, a um alargamento da democracia. Ao mesmo tempo que produz uma considerável ampliação da democracia, que se torna pela primeira vez a democracia dos pobres, a do povo e não apenas a da gente rica, a ditadura do proletariado traz uma série de restrições à liberdade dos opressores, dos exploradores, dos capitalistas.”(V.I.Lênin – O Estado e a Revolução – opus citae – fls 109 ).” Assim, é exatamente em cima desta ótica ou deste alicerce da razão é que as ações xiitas se fazem contra as instituições. Foi assim, no Rio Grande do Sul, conforme localizei na memória de um escrito intitulado A BANDA PODRE DO PT, que esclarecia o mesmo tipo de conduta no Estado do Rio Grande do Sul, e que, em nível maior foi reproduzido no Mensalão. Comprove-se a memória: A BANDA PODRE DO PT

Ao longo da década de 90 identificamos em nossos estudos um processo de maniqueísmo. O processo de duplo turno eleitoral, francês de ballottage, que foi criado para dar mais legitimidade aos executivos que eram eleitos com percentuais irrisórios, passou a corromper, por outro lado, o sistema partidário. A necessidade de coligações fez com que surgisse um processo semelhante a uma gangorra política onde o regime jurídico que ainda é Social Democrata passasse a sofrer um processo de desestabilização, oriundo tanto da esquerda como da direita. Liberais e Socialistas passaram na sua pugna já centenária a socavar as instituições constitucionais do país. Os liberais, através de uma hegemonia no Congresso Nacional, passaram a fazer como que o conceito de maioria política fosse se tornando superior ao conceito de constituição. O axioma dito por Canotilho de que “a Constituição é o estatuto Jurídico do Político”, amanhã, por exemplo, sofrerá outro atentado quando forem votados a flexibilização dos direitos dos trabalhadores. Se for aprovado o projeto que urde este tipo de proposição, derrogamos de vez a Constituição de 1988 e todo o Bloco Histórico do Constitucionalismo Social que vem desde 1930 e foi sufragado pelas constituições de 1934, 37, 46, 67, 69 e, recentemente a Constituição de 1988 que é a cúspide do aperfeiçoamento da Social Democracia que equilibra as duas vertentes, seja a Socialista e a Liberal através do pacto entre o Capital e o Trabalho. Se de uma lado, que é o liberal, o Estado Democrático de Direito Social sofre estes ataques, por outro lado, seja, o Socialista, temos outras formas de desestabilização.
Recentemente foi publicado no Diário da Assembléia de 16 de novembro deste ano, o Relatório da Comissão Parlamentar de inquérito instalada para investigar aspectos atinentes à Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul. Ali, num massudo relatório de 115 páginas, sob XXXV títulos, afloram conclusões que estarrecem pela sua conclusiva evidência solar.
Os receios que foram ao longo do tempo exteriorizados em vários artigos jornalísticos sob a atuação da esquerda, notadamente o PT, como governo, em relação a vários ítens da pauta democrática, ali, ficam estampados, o que era mera suspeita, passa a materializar-se na concretude dos fatos sobejamente demonstrados pela inquirição e pela prova gravada de fitas incriminando várias autoridades do governo petista.
Uma das conclusões do relatório é aquela referida sob o título de Polícia Contemplativa, às fls. 21 em que diz “Uma das mais severas críticas à situação da Brigada Militar – e que deram inclusive motivo à recente criação, pela Polícia Federal do RES, de milícia fardada própria – é a não-utilização, pela autoridade estadual, de força policial quando se trata de cumprir ordens judiciais de reintegração de posse geradas por conflitos de natureza social na cidade ou no campo. Embora a questão ideológica seja pano de fundo desse debate, é certo que todo o Governo está – ou deveria estar – submetido ao respeito e ao cumprimento das leis, fundamento do Estado Democrático de Direito. Se assim não agir, o Estado deixará margem, pela sua omissão, ao surgimento de conflitos entre particulares que tenderão a fazer justiça pelas próprias mãos, o que criará um ambiente de confronto e instabilidade de proporções imprevisíveis. A Brigada Militar não pode, pois, se omitir, muito menos renunciar ao seu papel constitucional de preservação da ordem pública, evidentemente que sem prejuízo da aplicação da política de respeito aos direitos humanos que deve ser elogiada e saudada…” Assim, com estas palavras textuais, o relatório encampa a nosso tese esposada em vários artigos e conferências de que existe uma permissividade ideológica instalada no poder. Maior comprometimento é aquele que se depreende das conclusões relativas ao envolvimento de áreas do governo e partidárias junto ao jogo do bicho. Às fls. 64 dos autos diz que “…A CPI estava diante, portanto , de declarações de quatro Delegados de Polícia membros da cúpula policial à época, início de 1999, que, em síntese afirmavam Ter ouvido do Chefe de Polícia que alguém do Governo ou em nome dele solicitara “…que a polícia não reprimisse mais o jogo do bicho, não atuasse mais nessa área”(Del Lauro dos Santos)…No depoimento de Jairo Carneiro, às fls. 69, ele afirma peremptóriamente que …”De onde vem o dinheiro ? ele: Não esquenta a cabeça. O importante é que nós temos sede…Eu quero saber, eu preciso saber: é o dinheiro aquele que vocês falaram, assim, assim, assim ? …Parte dele, porque parte vai ser aplicada na campanha. Mas como é que foi< Aí ele me disse que eram…600 mil a contribuição dos bicheiros seriam em seis parcelas de 100 mil reais…O Olívio sabe disso ? Ele: Nós fizemos uma reunião com o Olívio. A reunião foi lá em casa, fizemos uma janta com o Olívio, o Olívio relutou muito…mas usou um termo: “vamos ver isso de perto (fls. 70). Diógenes de Oliveira, Daniel Gonçalves e Davi eram uma comissão de arrecadação, comissão de campanha…(fls. 72) Às fls. 76 dos autos já Diógenes afirma em gravação transcrita perante a CPI…sabe que ao longo desta campanha de Olívio e da outra do Tarso e das outras, nós sempre tivemos uma relação muito boa, muito estreita, com esse pessoal do Carnaval e do Jogo do Bicho…(fls. 77) …eu quero que tu entendas isso: eu sou amigo do Olívio, conheço ele há muitos anos, ajudei a fazer campanha e tô assessorando o Olívio, eu digo, na área das relações empresariais, mas eu amplio um pouco mais isso, na área da sociedade…o que eu estou te dizendo, conversando contigo por determinação do Olívio, falei com ele, ele disse que não só era bom como era necessário que eu falasse contigo, é te dizer para tu daver dessas relações que nós temos com esse pessoal, desde que eles não interfiram no crime organizado…”
Ora, de tudo o que se depreende disso é que no PT e no Governo existe uma banda podre, no dizer do próprio Excelentíssimo Senhor Governador do Estado que deve ser investigada e responsabilizada através do Ministério Público do Estado. Fica evidenciado além do mais em tudo isto que no PT, as suas alas xiitas ou cripto-leninistas-marxistas, incrustadas no núcleo duro e central do poder, de posse de uma moral revolucionária, já não vê limites nos meios para realizar seus fins. Assim é que o Estado Democrático de Direito, considerado por este viés “burguês” deve ser dissolvido e superado nem que para isto se utilize da padrões de comportamentos e uma ética que ele próprio (o Estado Democrático) como imoral ou ilegal. É a filosofia norteada pelo axioma de que os fins justificam os meios. Creio que a Banda Podre do PT e do Governo não se restringe somente aos que praticaram todos os atos delituosos que são relatados pela Comissão, mas que também, mais do que isto, aqueles que atentam contra o Estado Democrático de Direito como um todo, pois em realidade estes meios tem por fim a extinção da Social Democracia. No meu entender as posições, tanto Socialistas como Liberais, são posições políticas que dever orientar a atividades dos partidos que tem este tipo de orientação. Daí para frente toda a posição que vislumbrar a destruição do Estado Democrático de Direito que é Social, ou Social Democrata, que vislumbra o equilíbrio entre o Capital e o Trabalho, o Público e o Privado, qualquer posição, que vise a destruir este enfoque é subversiva da ordem constituída. Assim é que vemos, no PT, alas xiitas, que colocam a bandeira da ditadura cubana no frontão do palácio, permissivamente fazem com que a Brigada seja uma força contemplativa com relação às invasões, recebem guerrilheiros das FARC como foi noticiado na imprensa recentemente, elas, estas minorias ativas, mantém a maioria de “bem-intencionados inocentes úteis” sociais-democratas (alas lights) que ficam a mercê destas alas extremistas que estão atuando, como se comprova, sem nenhum escrúpulo, ao lado do poder central do estado (pelo menos como afirmam que atuam inclusive em nome do governador embora este negue o afirmado – gravação de Diógenes). Jurguem Habermas diz que estamos em uma nave, o estado, com a carga mal presa, oscilamos da direita para a esquerda. Nossa nave, isto é dizer, nossa Constituição é Social Democrata e, assim, não podemos ficar a mercê de xiitas Liberais ou Socialistas. A Social Democracia é o regime de direito que equilibra o princípio Liberal com o Socialista. Vargas afirmava, somos a meia estação entre o Socialismo e o Capitalismo. Assim temos que buscar o reequilíbrio que tínhamos purgando todas as bandas podres que atuam na política e desestabilizam a moral e o jurídico, não só as liberais, como também as socialistas.” Mas os xiitas não querem o regime do meio-termo que eles cognominam de “em cima do muro”. Eles querem mesmo é a DITADURA DO PROLETARIADO sobre esta burguesia decadente. É claro que com eles de NOMENCLATURA com suas datchas, aviões, lanchas, e gordas prebendas, voltando sobre o Capitalismo de Estado e reinando sobre a choldra da patuléia que é a grande massa de manobra do extremismo. Eis o custo da tolerância tolerar a intolerância. Por estas razões é que o Julgamento é um golpe, como o julgamento de Lugo também foi um golpe, porque estas pessoas são doentes e sectárias no mais alto grau. Elas tentaram uma vez, duas vezes, e continuarão tentando sempre. Mentem e são falsas quando convivem rindo e sorrindo entre nós, mas estão sempre com um punhal, armado no punho escondido, para assassinar as instituições democráticas e o regime do direito. Por que para eles, a propriedade é um roubo e o Estado Nacional, como o conhecemos, é uma agência insana de exploração dos oprimidos e explorados!!!! E eles, quando roubam, para eles, roubam de ladrões e quem rouba de ladrões tem 100 anos de perdões!!! Esta é a lógica insana que está a corroer nossa democracia e que temos de tolerar. Getúlio Vargas e os Militares, com o pavio curto, cortaram a tolerância para esta gente. Mas nós seguimos liberando-os e tentando fazê-los honrados. Esta é a mesma ótica que homizia dentro do Brasil o arqui-terrorista Césare Battisti. Nossa tolerância com tudo é compreendida pelos extremistas como domínio de situação ou cercania de poder incontestável para eles. Por isto é que marcham sem limitações. Eu de minha parte, embora tenha certas afinidades ideológicas com relação a proteção do trabalho, a previdência, ao nacionalismo (que hoje numa aldeia globalizada é relativo), sinto com consciência, que já não poderei mais dar apoiamento a este tipo de perspectiva que engana e, sempre no fim, envereda para a temática que é sua matriz ideológica, detonando o sistema. Não posso corromper meu voto, em razão da defesa do trabalho e das proteções sociais, criar e adubar este tipo de mostrengo histórico. Certamente que sendo getulista no que dizia que “somos a meia estação entre o capitalismo e o socialismo” defendendo a social-democracia, não posso, sobre pena de trair meus ideais, criar e adubar esta patologia extremista. Assim como não posso da mesma forma pactuar com arqui-liberais e destrutores do regime de proteção dos trabalhadores. Às vésperas de completar 63 anos sou um exemplo de trabalhador, com carteira assinada, que ao longo da vida, com o fruto de seu trabalho e mérito próprio, sob o regime de proteção aos trabalhadores, seja direitos sociais e previdenciários, consegui um lugar ao sol com dignidade para mim e minha família. É este tipo de vida, com mérito e trabalho, que temos de preservar passando ao largo de ambos os extremismos, seja o cripto-comunismo, seja o cripto-liberalismo, construindo sob o meio-termo a promessa da mesotes aristotélica.

UM BRINDE AO JULGAMENTO DO MENSALÃO – Ironicamente deveríamos erguer um brinde com Romanée Conti ao julgamento do Mensalão – Vocês lembram quando Duda Mendonça fazendo marketing para Lula brindou a sua vitória nas urnas com um brinde de Romanée Conti?! Escrevi na época esta pérola, claro, em contestação!!!

ROMANÉE CONTI: O VINHO DAS ELITES

Em Côte de Nuits, Borgonha, na França, no exíguo espaço de 24.85 hectares são produzidas algumas cepas que permitem a fabricação de alguns dos vinhos mais finos e requintados do mundo. São eles o Romanée Conti, Romanée Saint Vivant, Grands Échezeaux e Riche Bourg, entre outros.

Dentro desses hectares, 1 hectare e 60 ares são dedicados com exclusividade ao cultivo das uvas Pinot Beutot e Pinot e Pinot Liébault, que de acordo com o decreto de 11.09.1936, servem para fazer o famoso Romanée Conti . Este vinho, conforme requisito pré-estabelecido pela lei francesa que regula a matéria, deve ser guardado para sua plena maturação pelo espaço de tempo que medeia entre 10 à 30 anos para atingir um refinado apuro e assim a condição de ser degustado. Obedecendo a uma técnica artesanal que remonta ao século XIV são produzidas anualmente 6000 garrafas deste precioso vinho. Para adquirir exemplares os eventuais compradores estão obrigados, quando da aquisição, a comprar, no mínimo, uma caixa com 12 garrafas, entre as quais está uma do néctar dos néctares, o Romanée Conti. A caixa poderá ser adquirida diretamente na adega pelo preço de 3000 euros sendo que no comércio, depois de passar por todo o processo de intermediação, cada garrafa, por exemplo, da safra de 1997, poderá atingir ao preço de R$6000,00 a R$7000,00 reais. Logicamente os vinhos mais antigos e, a adega possui safras que remontam ao início do século, podem vir a atingir cotações astronômicas.

Frank Sinatra, o rei da Jordânia Hussein, Barbra Streisand, Donald Trump e Paul Mc Cartney são referidos entre aqueles que tiveram a suprema ventura de desfrutar a quintessência desta verdadeira poção mágica digna de Baco.

Todos eles poderiam ser apontados como participantes das elites. Alguns, a maior parte dos citados, cantores de sucesso, outro um potentado da nobreza hereditária árabe e o derradeiro da nobreza dos “nouveaux riches” imobiliários americanos. Todos eles membros da invejada elite. Aquela que pelo sucesso do seu trabalho ou do trabalho dos outros (da geração anterior) conseguiu atingir a plenitude do conforto material onde num mundo atual as maiorias vivem as agruras da exclusão total. Como diriam alguns companheiros, citando Marx, eis o produto da malfadada “mais valia”.

O brinde de vinho, desde a mais remota antiguidade, sempre foi usado pela humanidade como símbolo de bons augúrios, de celebração da paz, de consórcios matrimoniais, de alianças e inclusive foi a forma, pão e vinho, de celebrar para a eternidade, através da reiteração semiótica da santa missa, pelos milênios, a eucaristia divina.

Este é o lado sublime do brinde que pela alquimia da vida, como ela é, pode ter o seu lado inverso maniqueísta, o do mal. Foi assim com Judas que não celebrou a salvação mais a traição ao preço de 30 moedas.

Continua assim através dos séculos quando as nações, as famílias e pessoas, para o bem, celebram sua felicidade e suas vitórias. Para o mal, quando se persevera, usando o sacro vinho, para brindar ao ato maquiavélico de apunhalamento das instituições de sua pátria, para saudar a corrupção da democracia, o estelionato eleitoral, o caixa dois, a lavagem de dinheiro ou a sonegação fiscal, sorvendo o vinho dos vinhos feito com o sangue macerado de seu povo.

PROF. SÉRGIO BORJA – Professor de Direito da UFRGS E PUC/RS.

A PRIVATIZAÇÃO DAS PRAIAS – Da série “Ensaios Malditos não publicados” – escrito em 25.05.2008

A PRIVATIZAÇÃO DAS PRAIAS

Depois da privatização das florestas públicas, através da chamada lei de gestão das florestas públicas, Lei nº 11.284/2006, nada como, seguindo no mesmo desiderato arqui-liberal e anti-ecológico, o governo dos trabalhadores, instituir através de lei, a extinção dos chamados terrenos de marinha Os terrenos de marinha estão regulados no art. 20, inciso VII da Constituição de 1988 fazendo, portanto, por disposição constitucional parte dos bens da União. Os terrenos de marinha estão catalogados, da mesma forma, no art. 99 do Código Civil, inciso I, como àqueles de uso comum do povo. Ora, a proposta de PEC53/07, que estava em discussão na Comissão de Justiça e Cidadania do Senado, tem por fim passar para o domínio dos municípios e dos estados, estes terrenos que estavam sob domínio da União. Os argumentos em prol são os mais variados, no entanto, “a sede de ir ao pote” esconde uma evidência secular que foi de que a lei considerada “ultrapassada” acabou por preservar ecologicamente nossa costa de uma exploração privada daninha. Abertas as possibilidades que retirarão da União e da Marinha o controle da ocupação, mediante o pagamento de foro, superado o temor reverencial existente, não haverão mais peias para a ganância se apoderar das partes mais lindas e aprazíveis de nosso litoral reservando-as a exploração privada e alijando o povo de seu uso. Da mesma forma a defesa do continente ficará prejudicada em face da inversão de prioridades que se dará. Nos municípios a pressão do poder econômico que elege vereadores e prefeitos, facilitará, com certeza este tipo de apropriação. Eu seria a pessoa menos indicada para fazer a defesa dos velhos terrenos de marinha pois, ironicamente, sou descendente direto, de Luis de Oliveira Carvalho e de Maria Mercedes de Arruda Carvalho, meus bisavós paternos, que eram os únicos donos, no Brasil, da única concessão de “praia privada” no Brasil feita pelo Imperador Dom Pedro II. Ficava ali na Pedra Grande, na Agronômica, em Florianópolis, onde situa-se ainda o imenso palacete familiar de frente para a rua Rui Barbosa e de costa para o mar da Baia Norte atualmente em plena beira-mar norte. Hoje o patrimônio tombado, preserva no velho casarão a obra do mesmo arquiteto francês que construiu o Palácio do Governo. Eu ainda conheci minha bisavó, filha do Coronel José Maria Domingues de Arruda e de Agda Dolores de Aguiar Arruda, minha trisavô trazida pelo coronel, diretamente de Assunção para o Brasil, na guerra do Paraguai, ambos residiam em Lajes e tinham uma sesmaria na “Coxilha Rica” que ia de lá a Curitibanos. Enquanto minha bisavó embalava-se em sua cadeira tipo Gerdau, eu, na flor de meus dezesseis anos, sob a sombra de palmeiras centenárias, acarinhava meus pés na água tépida sob o leito de milhares de micro conchas como àquelas que se vê ainda na Praia de Cacupé e Sto.Antônio da ilha. Naquele tempo, eu, bisneto “das zelite”, nem sonhava que o futuro iria socializar, não para o povo, mas “para as zelite mesmo”, as praias de meu país.
Sérgio Borja – Escritor

ELEIÇÕES OAB|RS – APOIAMENTO DO PROFESSOR SÉRGIO BORJA A CHAPA ADVOCACIA E JUSTIÇA

O PROFESSOR SÉRGIO BORJA APOIA A CHAPA ADVOCACIA E JUSTIÇA EM RAZÃO DE SEU PROGRAMA DE VALORES REPUBLICANOS E DE EXALTAÇÃO AO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO…NÃO COMO PROSELITISMO ENGANADOR MAS COMO REAL MATERIALIZAÇÃO DA REPÚBLICA QUE FOI PROCLAMADA EM 1889 MAS ATÉ HOJE, NO BRASIL, É UM ARREMEDO DOS REAIS VALORES QUE ENCERRAM ESTA PROMESSA DE CIDADANIA E REDENÇÃO DO POVO BRASILEIRO. PARA APRECIAR A MENSAGEM AO VIVO CLIKE NO LINK QUE SEGUE:   http://www.youtube.com/watch?v=WX7mQAqrgFM

 

O DÓLAR E A SORTE DE LULA – PUBLICADO NO JORNAL DO COMÉRCIO – Escrito em 04.01.2011

O DÓLAR E A SORTE DE LULA.

Em 09 de dezembro de 2005, a atual presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, quando, na condição de ministra-chefe da Casa Civil, esteve no Rio Grande do Sul, em reunião da FIERGS, pronunciou-se no sentido de que “a cotação do dólar não baixaria de R$2,00 para não prejudicar as empresas exportadoras e colocar em risco o equilíbrio das contas externas do país.”(CP.10.12.2005) Na época que a ex-ministra e atual presidente deu a entrevista o dólar estava cotado no dia 8 a 2,280 para compra e 2,282 para venda, sendo que hoje, no dia 4 de janeiro está cotado a 1,6490 e descendo a ladeira a razão de 1 centavo por dia, provando que o câmbio não obedece a manifestações de vontade, seja ela de ministro ou presidente, mas ao mercado ou também às ilações que passarei a fazer. Em 15.07.1998 escrevi nesta coluna do Jornal do Comércio criando um conceito nunca antes utilizado em Economia, seja, o da Guerra das Moedas. Neste artigo eu criticava naquela data o Plano Real, articulado por Fernando Henrique afirmando ali que ele não iria dar certo pois o dólar estava mais alto do que as demais moedas inclusive as europeias. O euro foi criado posteriormente. Neste artigo eu disse que o estabelecimento de um sistema de dolarização só daria certo se houvesse uma maxidesvalorização do dólar e dos sistemas que o acompanhavam. Chamei a este sistema que ali criticava de um sistema de currency board em alta. Poucos anos depois, como eu previra, os EUA praticaram a maxidesvalorização. No Natal de 2004, sob o título “Câmbio, Juros e Política Econômica, previ o processo de queda do dólar e insisti na visão de que o seu sistema buscava o estabelecimento de um currency, agora em baixa, já que falhara o sistema em alta. Em 2007, sob o título “Dólar: O Portal para o Mercado”, com exatidão, previ a crise na Europa, frente ao rebaixamento do dólar. De acordo com as previsões o câmbio do dólar persistirá em queda não se sabendo qual o grau ou qual será seu valor de “fundo de poço”. Assim é que a sorte de  Lula propiciou-lhe um governo de 8 anos exatamente  entre um regime e outro, dando-lhe os altos níveis de apoio registrados em razão do respiro propiciado pelo sistema externo. O ciclo “intermediário” entre os dois fenômenos de currency em alta e em baixa, terminou porquê está se iniciando este último ciclo.  Neste novo ciclo que se inicia a realidade imposta pelo sistema do dólar ao qual pertencemos com todos os membros do BRICs vai exigir do novo governo, embretado pela dívida publica, um comportamento que se coadune com aquilo que já foi descrito pela literatura econômica, tão bem retratada por Riordan Roett , no capítulo da obra coordenada por Francis Fukuyama, intitulada “Ficando para trás”. É a sinopse da conferência realizada em 1989 no “Institute for International Economics” onde um grupo de economistas identificou dez reformas essenciais à restauração do crescimento econômico. Esta lista de itens apelidada de Consenso de Washington incluía disciplina fiscal, liberalização do comércio, reforma fiscal, um regime cambial competitivo, privatização, liberalização do fluxo de investimentos diretos estrangeiros, taxas de juros determinadas pelo mercado e desregulamentação. E havia duas prioridades adicionais: uma se concentrava na redução dos subsídios e o redirecionamento dos gastos do governo, para educação, saúde e desenvolvimento da infraestrutura; a segunda era o respeito aos direitos de propriedade. Alguns pouco itens  são polêmicos e contestáveis  mas no geral eis a fórmula para enfrentar com competência o inferno astral dos incompetentes que está para raiar. Tenho dito.         PROF. SÉRGIO BORJA      DAS FACULDADES DE DIREITO DA PUCRS E UFRGS

BEN BERNANKE PRESIDENTE DO FED CONFIRMA: GUERRA DAS MOEDAS VEIO PARA FICAR OU SÉRGIO BORJA ESTAVA CERTO DESDE 1998!!!

BEM BERNANKE CONFIRMA: GUERRA DAS MOEDAS VEIO PARA FICAR (Isto é dizer que o dólar deverá continuar caindo exógenamente e endogenamente, nos países emergentes, apreciar)

Quatorze anos após eu ter formulado a teoria da Guerra das Moedas (nome, conceito e definição) em 15 de julho de 1998, antecedendo em nove (9) anos o plágio do chinês Song HongBing, que escreveu o best seller “The Currency War”, editado na China em 2007, com publicação de 200.000 exemplares; antecedendo ainda em dez (10) anos o livro do inglês John K. Cooley, “Currency Wars” editado em 29 de março de 2008 e ainda o artigo escrito por uma das maiores autoridades em moeda de todo o mundo, o professor Barry Eichengreen, da Faculdade de Economia do Dartmouth College, de Berkeley, na Califórnia, que escreveu um artigo, publicado em seu site, em 2010, intitulado “How to prevent a Currency War” , o titular do FED americano (Banco Central), Ben Bernanke diz que a saída é a não interferência no câmbio, permitindo que a valorização da moeda afaste a pressão externa . Conforme o artigo em destaque no Jornal Correio do Povo:”Tóquio – O presidente do Federal Reserve (o Banco Central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, avaliou que a ligação entre as políticas acomodatícias dos EUA e das economias avançadas e o fluxo de capital para países emergentes é mais frouxa do que se pensa. No discurso feito em seminário patrocinado pelo Banco do Japão (Boj) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), neste domingo, em Tóquio, Bernanke disse que, mesmo em tempos normais, são as diferenças de perspectivas de crescimento entre os países que representam o fator determinante para esses fluxos. O presidente do Fed destacou que a recuperação das economias emergentes da crise financeira global, propicia um grande incentivo para esse fluxo. Ele rebateu as críticas de que as políticas monetárias acomodatícias de países avançados representam o fator dominante sobre estes movimentos de capital. “Pesquisas recentes, incluindo estudos do FMI, não respaldam a visão de que as políticas monetárias de economias avançadas são o fator dominante por trás do fluxo de capital para emergentes.” Ora, em outras palavras, isto é dizer que a expansão da base ou de meio circulante do dólar continuará, fazendo com que haja a sua desvalorização, pois se uma commoditie é ofertada em grande abundância(e a moeda não deixa de ser um tipo de commoditie), a tendência é a sua desvalorização. Assim, o conceito Guerra das Moedas continua a sua expansão pois agora, de forma confirmada oficialmente, a tentativa de estabelecimento de um currency board (dolarização do ambiente globalizado como um todo – já está mas a sua radicalização) em baixa perdurará. Este regime substituiu o sistema de currency em alta que coincidiu com a implantação nas Américas do Plano Cavalo/Menem e Plano Real de FHC, que dolarizava em alta pois, na época, o euro ainda não existia e sob a ameaça do fechamento da placa europeia, os americanos pensando que iriam perder prestígio, com relação à sua moeda o dólar, induziram conforme a teoria de Robert Mundell, prêmio Nobel de Economia, ao fechamento de um currency em alta. Este sistema funcionaria, de forma ótima, como provei EM 17 DE AGOSTO DE 1997 (ANTES DO CONCEITO GUERRA NAS MOEDAS DE 1998) em matéria publicada na Gazeta Mercantil desta data e depois inserida em meu site da UFRGS (que caiu – O DÓLAR E O REAL – Professor Sérgio Borja) e agora está inserida no endereço:  http://www.sergioborja.com.br/SITE_ANTIGO_UFRGSS/O%20REAL%20E%20O%20DOLAR.pdf  repetindo, este sistema funcionaria para os Estados Unidos da América, mas não para estados emergentes como o Brasil e Argentina e demais nações. Fiquei sabendo pela Wikpédia, tenho de comprovar a informação, que o sistema de currency board ainda continua implantado plenamente no Equador. Ali funciona porque esta nação não possui um setor industrial desenvolvido ou por que seus gargalos de infraestrutura, de impostos, de direitos sociais, não pesam sobre sua produção industrial, ou ainda, por que ali, funcionariam somente suas vantagens comparativas, como por exemplo a produção de cacau. Um sistema de currency board, tanto em alta, como em baixa pode funcionar bem e ser bem adaptado, sem causar nenhum dano ao estado emergente, inclusive gerando estabilidade anti-inflacionária interna – quando este internamente só tem atividades com vantagens comparativas. Robert Mundell previa isto na sua teoria das simetrias e assimetrias. A simetria monetária que faz a concatenação e o acoplamento perfeito entre o mundo endógeno com o exógeno ela detona as atividades que não têm ou possuem vantagens comparativas estimulando, a contrário senso, àquelas que têm estas vantagens comparativas. (O que é vantagem comparativa: Brasil e Argentina produzem açúcar e cana. No Brasil isto é produzido num terreno maçapê rico, com solstício todo o ano regado a muita chuva no litoral do nordeste. Isto é bom para a produção. Na Argentina o terreno é mais fraco, o solstício é metade do ano e a chuva mais rara. Assim o Brasil tem vantagem comparativa no que a Argentina não tem) Assim, para o Brasil, tanto num sistema de currency board valorizado, para cima, como no período de Fernando Henrique, onde houve um processo de desindustrialização, como num período de currency board para baixo, como eu prenunciara ou mesmo vaticinara numa comparação ao fim do artigo escrito em 1998 sob o nome Guerra das Moedas, fazendo a suposição: “…até que ponto os Estados Unidos e os sistemas econômicos que lhe são dependentes, notadamente a América Latina, aguentarão com as suas moedas sobrevalorizadas em razão aos demais sem ter de fazer uma maxi-desvalorização em conjunto?!”  http://www.sergioborja.com.br/SITE_ANTIGO_UFRGSS/A%20GUERRA%20DAS%20MOEDAS.pdf Assim é, que tanto num currency board de máxima como num regime de currency em mínima, como esta acontecendo e que previ neste artigo e confirmei em 2004, no artigo Câmbio: http://www.sergioborja.com.br/SITE_ANTIGO_UFRGSS/CAMBIO.pdf o Brasil em suas atividades que NÃO TIVEREM VANTAGENS COMPARATIVAS não funcionará e sofrerá a perda e um processo de “detetização” total destas atividades, como já sofreu num regime de currency em alta como foi aquele do Fernando Henrique. O Presidente Lula não sofreu nada e fez um governo bom pois ficou entre os dois sistemas ou entre a migração de um regime para outro não sendo, a política interna, condicionada pela avalancha externa, como escrevi no artigo “o DÓLAR E A SORTE DE LULA” publicado em 05.01.2011, no Jornal do Comércio. A Presidenta Dilma é que começou a sofrer o assédio do sistema de Guerra das Moedas – como entrei com pedido de autoria através do processo administrativo 11080.004698\2010-96, protocolado em 11.11.2010, e até agora sem nenhuma resposta, o nome do fenômeno, utilizado em outubro de 2010, e depois substituído, em razão do processo para guerra das divisas, guerra cambial, tsunami monetário, etc…para não pagarem o mico da não citação de meu nome. Assim é que a GUERRA DAS MOEDAS prevista em 1998 e confirmada por mim em 2004, agora OFICIALMENTE dita por Ben Bernanke, continuará. Os controles endógenos brasileiros que são a reversão do cavalo de pau, dito pelo ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu, sob Lula, que são a reversão da taxa Selic que estava a em dois dígitos e hoje está num dígito; o depósito compulsório dos bancos, a expansão do meio circulante que chegou a 50% em mínimos 5 meses, levaram, temporariamente, a uma suba do dólar, internamente, mas, no entanto, com a constante queda do dólar no sistema exógeno, como confirmado por Ben Bernanke, o sistema endógeno chegará um ponto de paradoxo e impossibilidade, criando no largo prazo, que NÃO SEI CALCULAR mas É CERTO E VIRÁ, este governo já não estará mais aqui para responder e como o povo, as autoridades, e todo mundo sofre de ALZEIMER, ninguém mais saberá nada, e minha opinião esquecida, como foi o Guerra das Moedas que combatia o programa de Fernando Henrique, também será sepultada, inexoravelmente, pelo esquecimento. A POLÍTICA DE GUERRA DAS MOEDAS LEVARÁ AO ESTABELECIMENTO DAS VANTAGENS COMPARATIVAS em detrimento das atividades, quase sempre industriais que não possuem vantagens comparativas ou são obstadas a isto pelas barreiras e gargalos internos. Quais são eles: o regime social democrata que atribuiu os direitos dos trabalhadores (Getúlio Vargas e Regime Militar seja, tenentismo do cedo e do tarde); impostos dilatados em razão da dívida interna; infra-estrutura detonada e dilapidada, desde os regimes militares que não se constrói nada no país, as estradas de rodagem, férreas, o sistema de cabotagem de navios, canais internos e ligação de bacias hidro-fluviais e lacustres; o ensino fundamental, médio e de terceiro grau sucateados com salários míseros; saúde preventiva e repressiva em implosão; queda da explosão demográfica com aumento do número de velhos pela queda da reprodução humana; Tudo isto faz parte do CUSTO BRASIL e do GARGALO NACIONAL que retira a competitividade do país frente ao estabelecimento de um sistema de Currency Board em baixa. Só um sistema de reforma tributária radical, uma negociação da dívida que traga o estado nacional sorvendo seus recursos e retirando seu viés desenvolvimentista, com a instauração do ativismo da OIT – Organização Internacional do Trabalho poderiam manter a Social Democracia. Como não se vê esperança para isto, nem na Europa, nem nas Américas Latina e demais partes do mundo, o liberalismo, sem coração e nem peias, assediará inevitavelmente os países emergentes levando inclusive a verdadeiras revoluções como as que ocorreram no Norte da África, na primavera árabe, e estão levando todos os PIGS – Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha, Itália – para um colapso de seu sistema social democrata – em razão de que a Alemanha – no seu 4º Reich – que domina a União Européia, não permitir a saída destes países do sistema de simetria imposto pela instituição do Euro.(http://www.sergioborja.com.br/SITE_ANTIGO_UFRGSS/dolar.pdf 21.06.2007)  A Alemanha, no sistema de Guerra das Moedas, em razão de seu sistema de caixa preta ou produtos altamente agregados e tecnológicos, como não tem insumos básicos de alimentação e combustível, necessita manter sua moeda alta para assim manter seu rendimento, o que não é o caso dos estados Pigs que estão sendo asfixiados pois suas vantagens comparativas na produção de azeites, vinhos, roupas, calçados e outras mercadorias, serem abafadas pela ocorrência de sua moeda valorizada em demasia em relação ao dólar que segue caindo. Não é o sistema social que é incompetente é o sistema liberal da moeda que destrói o sistema social encerrado. Assim, teremos que ir até o fundo do poço da moeda, que não sei qual é ou poderia prever como sendo: o dia em que chineses e malaios, coreanos, começarem a lutar por seus direitos sociais. Já vi uma notícia que na linha de produção do Iphone 5, haveria uma primeira greve na China. Este dia, quando for disseminado nestes países, fará com que se retorne a social democracia. Pois se não acontecer isto, assim como o comunismo já foi praticamente extinto em todo o mundo, também a social democracia será extinta e, quando estivermos no fundo do poço, todos os países do mundo, gradativamente poderia haver uma reversão para a aquisição novamente dos direitos dos trabalhadores. Triste visão…mas o cenário só leva a esta visão….que é o fim da Guerra das Moedas, seja, o estabelecimento de um regime de currency board com o dólar em baixa e a conexão do mercado internacional através das vantagens comparativas otimizadas pelo mesmo sem nenhuma impostura, seja ela de ordem de alavancamentos causados por dumping monetário, dumping social, dumping tributário ou o que for, assim o mercado seria unívoco e perfeito com a diluição das fronteiras, o império das trans-nacionais corporations, ou seja, o cenário previsto por Hilfirding em 1909, no seu livro o Capital Financeiro, seja a IMPLANTAÇÃO DO SOCIALISMO ANTAGÔNICO que é na realidade o CAPITALISMO TOTAL COM A OLIGOPOLIZAÇÃO E FUSÃO Dos GRUPOS MUNDIAIS o que foi redimensionado por Jonh Kenneth Galbraith no que chamou de “O Novo Estado Industrial” e materializou através da extinção dos parâmetros republicanos e da corrosão dos vetores liberais constitucionais, substituídos, em sua matriz e núcleo duro pelo poder do capital que compra políticos e molda o poder ao seu bel prazer repassando ao público ao já agora “Ficção de Povo Soberano” o engodo de que governa e que manda, substituindo-o totalmente. Estão aí Alvin Tofler em a Terceira Onda redimensionado pela visão de Keinichi Ohmae, que prenuncia, isto sim o fim e a diluição do Estado Nação como concebido através do Tratado da Westfália. Quem viver verá, ou melhor, quem tiver memória lembrará!!!!!!! (Como o personagem de Georg Orwell no Big Brother – O Grande Irmão!!) Sérgio Borja 15.10.2012