RENAN CALHEIROS, CORRUPÇÃO E A DITADURA CIVIL!!

RENAN CALHEIROS, CORRUPÇÃO E A DITADURA CIVIL.

É muito fácil raciocinar com isenção. Difícil é manter a verdadeira aparência de isenção quando a temática abordada é polêmica e mais do que isto paradoxal. Sim, o problema Renan Calheiros, na Presidência do Senado é paradoxal. Ele é um sujeito que pelas qualidades morais, ao menos pelo que lhe é imputado (pois ainda não há trânsito em julgado), não deveria estar no lugar que está, pela visão que se alastra pelos círculos sociais da Internet e transborda pelas manifestações das ruas noticiadas pelos jornais. No entanto há um problema sério a sopesar, qual seja, aquele de que mesmo de que lhe sejam imputados crimes e atribuída uma condição de moralidade não condizente com o cargo, mesmo assim, em face do paradoxo constitucional da tripartição do poder, não é melhor que se mantenha o mesmo no cargo?!!! Explico. (Eu que luto – IRONICAMENTE – contra a corrupção há anos?!!!) O sistema constitucional brasileiro, para salvaguardar a liberdade e a democracia instituiu em todas as constituições notadamente na de 1988 o sistema de tripartição do poder. A tripartição do poder divide o poder para que ele não se concentre numa pessoa só, numa assembleia, num corpo, etc, pois independentemente de ser individual ou coletiva, a concentração de poder, leva a DITADURA e ao regime ABSOLUTISTA DISCRICIONÁRIO, seja ele monocrático ou coletivo. É dizer, seja ele individual ou mesmo de uma maioria monolítica e acrítica. Constitucionalistas franceses como Henri Lefévre identificaram o inferno constitucional da ilusão da tripartição ou separação dos poderes. É aquele em que há uma interação entre um partido único e as três funções do poder. Este partido estaria no Executivo, no Legislativo e indicaria os juízes e Ministros do Judiciário!!! Temos aí, formalmente, uma separação de poderes mas, material e substancialmente um mesmo poder pois o mesmo partido ocuparia as três funções tendo-se, na verdade, uma ditadura civil, disfarçada ou maquiada. No Brasil, com o voto de ballottage, ou duplo turno francês, que veio para o bem, com as eleições em duplo turno instituídas pela primeira vez e de forma original pela constituição de 1988, temos um fenômeno muito grave no Brasil, pois daí derivou-se o processo das coligações que derretem, dissolvem e matam as ideologias partidárias e seus programas. No Brasil, com a Constituição de 1988 e seu sistema o que sobrou foi um sistema formal, de aparências, multipartidário, mas que na realidade apresenta um sistema dual semelhante ao norte-americano – republicanos e democratas ou semelhante à ditadura militar – ARENA E PMDB, pois temos duas coligações, a que está no poder e a que está na oposição e que alternam-se num sistema maniqueísta, lideradas suas antinomias entre o PSDB e o PT sendo que, tradicionalmente, o fiel de balança ou a governabilidade é dada pelo PMDB. Os alemães tem um adágio que refere a política de forma pejorativa pois eles repetem “que não se deve mostrar ao povo nem como se faz linguiças nem como se faz política!” O povo morreria com ânsia de vômito tal a degradação moral ou a nojeira destes ofícios!! Assim é de convir que dos partidos que temos, mesmo que possam existir alguns escoteiros, vocacionados a santos, a maioria ou grande parte é o que o povo convencionou “santo do pau oco” (No tempo de Brasil Colônia eram nos santos de pau ocos, esculturas, onde se escondiam moedas, jóias e tesouros, não tendo, por isto nada de santidade!!). Ora, mesmo que a Renan Calheiros, não julgado, nem condenado, se lhe atribua tanta imoralidade e cafajestice, não seria de pensar o seguinte: Ele, no senado, é do PMDB e não é do PT. É o único, no senado, de outro partido que conseguiu contrapor a MAIORIA DO PT. Isto é dizer, retirando Renan Calheiros, o PMDB ou outro partido em alternativa ao PT, conseguiria indicar outro candidato não Petista?!! Sim por que, nos protestos que se vê e eu estou entre eles, há o pessoal que é contra a imoralidade, contra a corrupção, contra os cafajestes e a corja, mas que, de forma purista, não calculam ou não raciocinam sobre o “day after” a queda ou substituição de Renan Calheiros. Quem o substituirá será do PT ou aliado “com relações carnais” ou será de um partido não “cooptado”?!!! Temos aí um PARADOXO pois neste VERDADEIRO DILEMA, não desejaríamos ter nem uma nem outra opção, seja: ou a vitória da CORRUPÇÃO OU A VITÓRIA DA DITADURA. Pois se Renan Calheiros fica, conforme o que dizem e o que ululam e acusam, teríamos a Corrupção no Poder. No entanto, se de forma moral, sendo consequentes com nosso ideário de moralidade e o princípio constitucional insculpido no art. 37 da Constituição de 1988, da moralidade, depomos a Renan Calheiros, construímos por outro lado a DITADURA, pois o mesmo partido, que já está no EXECUTIVO, através de DILMA, já estará NO SENADO e também pretende alcançar o Presidente da Câmara dos Deputados, para cassa-lo também como corrupto, como o dizem (embora não tenha sido transitado em julgado, como não transitou para José Dirceu, Genuíno e cia que assumem cargos e se pronunciam sem vergonha alguma!!!). Assim ficamos em trocar o roto pelo amassado entre duas máfias ou uma máfia só!!! Uma máfia só é a DITADURA CIVIL DISFARÇADA, MAQUIADA. Duas máfias no poder, a do PT e a do PMDB, seria ainda, de forma precária, a MANUTENÇÃO DO MÍNIMO DE DEMOCRACIA, pois ela se preservaria pela mútua fiscalização recíproca entre as duas quadrilhas de celerados, conforme apupam as várias claques!! Uma máfia hegemônica que dissemine-se de forma monolítica pelas três funções do poder é a DITADURA CIVIL TOTAL. Duas, três ou quatro máfias, mesmo em ambiente degradado, teríamos ao menos, como ainda temos, a possibilidade de mútuas fiscalizações entre os interesses contrapostos das várias máfias no poder e uma fímbria, exígua ainda, de esperança da manutenção da LIBERDADE, DA DEMOCRACIA E DA REPÚBLICA!! Os americanos, construíram os cheks and controls, que nos chamamos de freios e contrapesos, que é a fiscalização mutua que reciprocamente se estabelece de forma interativa entre os três poderes, supondo, que a natureza humana não é a de anjos, mas de seres humanos mesmo, que só conseguem voar, pois anjos de uma asa só, somente quando se amam e vão unidos pelo pouco tempo da paixão que é cega, pois o longo casamento é um jogo de escaramuças entre o bem e o mal. Sejamos puros e teremos o mal maior. Sejamos um pouco impuros e teremos um mal menor que preservará, pelo menos neste momento da república, a sobrevivência desta parca e tênue democracia que temos. O planalto está de olho vivo, a fim de implementar suas politicas “sociais”, de olho na manutenção desta hegemonia incontrastável, que liga, que imanta, que une, Executivo e Legislativo num bloco monolítico, para se arvorar, com sua demagogia, numa onipotência incontrastável e que será a mesma “democracia” chavista ou kircherista que vemos nos nossos vizinhos. O monopólio de poder no Executivo, com Dilma, e o PT na Câmara e no Senado, enfim no Congresso, levará persistência de indicações de Juízes e Magistrados e Ministros dos Tribunais de Contas, e dos Ministérios, por mais dois anos e mais uma reeleição que fará com que o poder esteja na mão de um único partido por mais de 16 anos. Raciocinar em paradoxo, que é o que a realidade está a vivenciar, cria uma dor profunda na alma, pois na medida que viabilizamos uma coisa relativizamos conceitos muito caros. Como democrata e professor de direito constitucional não vejo nada melhor de que a alternância no poder como forma de manter os princípios republicanos e democratas. Pergunto-me e sei que há pessoas semelhantes a mim na guerra contra a corrupção entre os que protestam de forma inocente? Quantos há que na realidade, misturados como lobos entre os cordeiros, que em realidade são a claque disfarçada, que trabalha na imprensa a serviço, que são cabos eleitorais, devedores de favores, que tem seus empregos e mantém suas empresas a custa de mamar no cofre do governo através de licitações maquiadas e que querem esta forma de “DEMOCRACIA” , seja, a DEMOKRATURA, a mais abjeta e sórdida forma de DITADURA CIVIL, onde uma maioria fisiológica coligada e corrupta no mais alto grau, vende a nação em troca de se manter no poder para adular sua onipotência e seus interesses mais mesquinhos. Portanto, cuidado ao lutar por isto ou por aquilo pois poderemos estar, na nossa luta, cavando a nossa própria masmorra com a perda de nossa preciosa ainda existente mas já bruxuleante e enfraquecida LIBERDADE!!!! Tenho dito!! Quosque tandem Catilina abutere patientia mostra!!!

EXCHANGE & INTEREST: THE PARADOX DILMA, Mantega, Tombini & CIA LTDA

EXCHANGE & INTEREST: THE PARADOX DILMA, Mantega, Tombini & CIA LTDA

Published February 21, 2013

& EXCHANGE YOUR INTEREST AND POLITICAL PARADOX: DILMA, Mantega & E Tombini CIA

The Lula government as I wrote in an article titled The Luck of Lula had a condition favorable external economic displayed and exploited by their economic staft. As soon as he took over practiced called “Economic Pau Horse” which was contrary to the policy of laxative FHC, regarding the monetary base, wiped it early in his administration to contracting by more than 25% in a few months. Increased reserve requirements on banks, increased the Selic rate to the maximum already seen, difficult credit. This was done at the beginning of a government that historically stood between the catastrophe of the currency setting up, by Americans, for the pursuit of a currency at a low due to the effect described by me as Coin War. Slowly and gradually the policy of the Central Bank, with the country’s policy of inflation targeting, was doing a sprain and a restrictive policy desarrocho its initial controlling masterfully fine tuning. Taking advantage of the favorable external world, exogenous, ie change and vacuum or gap produced by the change in the dollar’s foreign policy in a globalized world potentiated endogenously conditions for the relative success of its economic policy. The period Dilma has started strong thunderstorms over the change of foreign policy of the U.S. dollar, which since 2004 or even earlier with the agreement Plaza, has a strong incentive surrounding the expansion of the U.S. monetary base seeking fund Pit Yuan, based in China and where they are located, exacerbated by dumping and social dumping money Yuan, anchored the interests of transnational corporations world whether American, European, Brazilian or other countries. So it is that in 2012, the second year of his administration, Dilma, Mantega and Tombini, feeling the acceleration of the appreciation of the real against the dollar due to the steady decline of this form of exogenous and endogenous, the latter enhanced by the conditions attached Horse Pau initial Lula, start to change in functions of the elections of 2012 the conditions of the economy in order to mermar wind chill of economic contraction and the process of economic stagnation due to the external pressure the dollar which affects, not only Brazil, but also Europe, which under the dictatorship of the euro over the dollar overvalued, under the leadership of Germany and France, coartam the PIGS, a deep social crisis economical by virtue of being closed within the EU and that their export commodities have a low power-added agribusiness as arising directly. PIGS as they were the state of Rio Grande do Sul in the Cardoso government, which benefited at the expense of other states gauchos whose industrial production of canned goods, machinery, shoes and besides the basic inputs such as rice, decimated by foreign competition enhanced by its low exchange rate against the real dollarized over Brazil’s PSDB season. So is that Dilma, Mantega and Tombini, unlike the wooden horse of Lula (as Zé Dirceu neologism) rather than make a slow and gradual distension made a macro loosening increasing from May to October 2012 the money supply by 50% the rate of 10% per month, reducing the Selic rate to a double digit, but is now a 7-something, decreasing the percentage of banks’ reserve requirements, interest rates down official banks, which inevitably led to a fall in Real against the dollar once was monitored by the Central Bank through reverse swaps monitored keeping the exchange, not the market, more or less anything above 2.00 below. Titled to this maneuver doping election / economical since last relapse of the amendment of measures called “macroprudential” GDP was observed as a PIBINHO and inflation, already accused by me in advance, became reluctant causing likewise for reflexes and depending on the choice of interventional mechanisms rather than market mechanisms, a general distrust that has been reflected in falling rates during the daytime IBOVESPA. So today is that we enter a process of economic PARADOX as the government would like mechanisms to curb inflation gradually back to the process of HORSE DICK which is the inversion of commands. The government has reversed the Exchange failing to act in the market which has led to an appreciation of the dollar on the real track passing anything below 2.00 or above 1.95 to below or above. This process slightly dampens inflation and at the same time gives a breather on acquisition or cheaper inputs like oil and its derivatives, wheat and other items on the agenda of national import that inflation pressure internally. Should, by logic, astringe other commands as the Selic rate which already signaling through the COPOM mermar and be maintained at the same level and even with a brief, short-recoil. This decline can not be large nor as light – both the exchange as the interest – directly affect, besides the inflationary problem, the problem concerning the internal dynamics of the economy. The government created a laxative so extraordinary liquidity through credit expansion of the money supply, lower interest rates, etc, and at a time in sequence, these mechanisms can not borrow, use and losing track of them, because if it did, would open space for total delinquency system – because stimulated consumption through credit – leading to bankruptcy and insolvency consumers first and citizens of disseminated form, then banks and credit stances, manufacturers and traders, then with your bankruptcy, the loss of jobs and put an end to widespread crisis. The controls that are left are very faint and can not fluctuate too much. Should signal, but by inertia, by the sense of responsibility and reasonableness to the future, not now but the government of the nation and the country. However the government is thinking government and as such the maintenance of power itself forgetting of Brazil as a nation. Thus, as a political method and improvising and finding no economic power not by being embretado, change interest rates, wage policy, exchange rates, etc., is to rob the very principle REPUBLICAN creating a program that raises awareness in terms of proselytizing about the extinction of hunger and poverty, but that is just another MOMENTARY PLACEBO IN ECONOMICS as doping as the previous election and who will DOPING FOR ELECTIONS OF 2014 reelecting DILMA and CIA. Moves to distribute as grants HANDBAG PURSE THAT THIS billions of dollars that will increase consumption and to hold their peace the mouth of the business, that with this increase in consumption caused by the excluded classes, which will be through demagogic speech “will part of the new middle class!! “As the country is huge and the economy is INFORMAL half formal, does not affect the paradoxes of formal economy that shipwrecked on taxes, regulations, exchange rates, interest, salary policy, etc., giving a team over for recurrence of the crisis, the space of two years for elections is enough to engender the game that economic fireworks are actually a decoy for a real policy of integration with the globalization and the struggle against dispossession Currency Wars phenomenon. This reason is that we find the indices of strong external and domestic divestment that will lead the country in the same direction that the demagogic governments of Hugo Chavez and Cristina Kirchner has led to its to the ditch full of scrap. The Ecuadorian President Correa, as master and doctorate in economics, liberal granchista, leverage is knowing their status, Ecuador, in line with modernity Wars Credits. His recipe, unfortunately, does not serve to Brazil because Ecuador is a country with economy simplified while Brazil has a highly complex living in violent economic asymmetries that generate paradoxes between the gains of agrarian and mineral wealth to the detriment of asymmetries industrial production that are enclosed by Brazil cost, with unfavorable exchange rates, unfavorable social policy against competitors that do not. Thus the BOVESPA index persist in red while the economy will be hopeful with the product and the product of the CROP Demagoguery Economic / Policy, Bolsa Bolsa it that, that in addition to corrupt the republican principle, definitely establishing the Social Coronelismo in Brazil by institutional buying of votes of the excluded, will water until elections with billions of dollars invested there in the functioning of the economy crash. If this income distribution was made as pensions INSS so neutral state and not by the government, I would not be against it, but as it is a government polítida opportunistic and seeking the vote as a democrat and a teacher for more than 28 years Constitutional Law I’m against it!! I’m told! Below corruption of the republic and democracy!! THIS YEAR – 2013 – INSTEAD OF ANOTHER PIBINHO … we’d PIBIZINHO!!

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CÂMBIO & JUROS: O PARADOXO DILMA, MANTEGA, TOMBINI & CIA LTDA

CÂMBIO & JUROS E SEU PARADOXO POLÍTICO: DILMA, MANTEGA & TOMBINI E CIA

O governo Lula como já escrevi em artigo intitulado A Sorte de Lula teve uma condição externa econômica propícia visualizada e aproveitada pelo seu staft econômico. Logo que assumiu ele praticou o chamado “Cavalo de Pau Econômico” que foi contrariando a política laxativa de FHC, com relação a base monetária, enxugou-a logo no início de sua gestão contraindo-a em mais de 25% em poucos meses. Aumentou o depósito compulsório nos bancos, aumentou a taxa Selic ao máximo já visto, dificultou o crédito. Isto foi feito no início de um governo que se situou historicamente entre a catástrofe do estabelecimento do currency em alta, pelos americanos, para a busca de um currency em baixa em razão do efeito descrito por mim como Guerra das Moedas. Lenta e gradativamente a política do Banco Central, com a manutenção da política de metas de inflação, foi fazendo uma distensão e um desarrocho de sua política restritiva inicial controlando com maestria a sintonia fina. Aproveitando os bons ventos do mundo externo, exógeno, isto é a mudança e o vácuo ou hiato produzido pela alteração da política externa do dólar no mundo globalizado potencializou de forma endógena condições para um relativo sucesso de sua política econômica. O período Dilma já se iniciou sobre fortes tempestades e trovoadas da mudança da política externa do dólar, que a partir de 2004, ou mesmo antes com o acordo Plaza, passou a um forte incentivo em torno da expansão da base monetária americana buscando o fundo de poço do Yuan, sediado na China e onde estão localizados, potencializados pelo dumping social e o dumping monetário do Yuan, ancorados os interesses das companhias transnacionais mundiais sejam elas americanas, europeias, brasileiras ou de outros países. Assim é, que em 2012, no segundo ano de seu governo, Dilma, Mantega e Tombini, sentindo a aceleração da valorização do real frente ao dólar, em razão da queda constante deste de forma exógena e endógena, potencializada esta última pelas condições inerentes do Cavalo de Pau inicial do Lula, passam a alterar, em funções das eleições de 2012 as condições da economia com o objetivo de mermar a sensação térmica da contração econômica e do processo de estagnação da economia em virtude da pressão externa do dólar que atinge, não só o Brasil, mas também a Europa, que sob a ditadura do euro, sobrevalorizado sobre o dólar, sob a batuta da Alemanha e da França, coartam os PIGS, numa profunda crise social econômica em virtude de estarem encerrados dentro da União Européia sendo que suas commodities de exportação possuem um baixo poder agregado pois oriundas diretamente do agronegócio. Ficaram estes PIGS como o estado do Rio Grande do Sul no governo FHC, que beneficiou outros estados em detrimento dos gaúchos cuja produção industrial de enlatados, maquinarias, sapatos e além do mais os insumos básicos como arroz, dizimados pela concorrência externa potencializada pelo seu baixo câmbio frente ao real dolarizado por cima do Brasil da época tucana. Assim é que Dilma, Mantega e Tombini, ao contrário do cavalo de pau de Lula (conforme neologismo de Zé Dirceu) ao invés de fazerem uma distensão lenta e gradual fizeram um macro afrouxamento aumentando de maio até outubro de 2012 o meio circulante em 50%, a razão de 10% ao mês, diminuindo a taxa Selic de dois dígitos para um, estando hoje a 7 e alguma coisa, diminuindo o percentual de depósito compulsório dos bancos, descendo os juros dos bancos oficiais, o que fatalmente ocasionou uma queda do real frente ao dólar que logo foi monitorada pelo Banco Central através de swaps reversos mantendo o câmbio monitorado, e não a mercado, em mais ou menos 2,00 alguma coisa acima abaixo. Intitulei a esta manobra de doping eleitoral/econômico pois passada a recidiva da alteração de medidas ditas “macroprudenciais” o PIB ficou constatado como um PIBINHO e o processo inflacionário, já acusado por mim com antecedência, passou a ser renitente o que causou, da mesma forma, por reflexos e em função da opção por mecanismos interventivos em detrimento de mecanismos de mercado, a uma desconfiança generalizada que tem se refletido diuturnamente na queda dos índices do IBOVESPA. Assim é que hoje entramos num processo de PARADOXO ECONÕMICO pois o governo teria como mecanismos para refrear a inflação a volta gradativa ao processo de CAVALO DE PAU que é a inversão de comandos. O governo já inverteu o câmbio deixando de atuar no mercado o que levou o dólar a uma apreciação sobre o real passando da faixa de 2,00 alguma coisa abaixo ou acima para 1,95 abaixo ou acima. Este processo refreia um pouco a inflação e ao mesmo tempo dá um fôlego na aquisição ou barateamento de insumos como petróleo e seus derivados, trigo e outros itens da pauta de importação nacionais que pressionam internamente a inflação. Deveria, pela lógica, adstringir outros comandos como a taxa Selic que já dá sinalização, através do COPOM de mermar e ser mantida no mesmo patamar e até mesmo com um breve e curto recuo. Este recuo não pode ser grande e nem ligeiro pois – tanto o câmbio como o juro – afetam diretamente, além do problema inflacionário, o problema referente a dinâmica interna da economia. O governo de forma laxativa criou uma liquidez extraordinária através do crédito, expansão do meio circulante, queda dos juros, etc, e num momento em sequência, não pode contrair estes mecanismos, perdendo o uso e o controle dos mesmos, pois se o fizesse, abriria espaço para a inadimplência total do sistema – pois estimulou o consumo através do crédito – levando a falência e insolvência primeiro os consumidores e a cidadania de forma disseminada, depois os bancos e cias de crédito, as empresas fabricantes e comerciantes e depois com a sua falência, a perda dos postos de empregos e por fim a crise generalizada. Os controles que sobram são muito tênues e não podem oscilar em demasia. Deveriam sinalizar, senão pela inércia, pela responsabilidade e pelo senso de razoabilidade para com o futuro, não já do governo mas da nação e do país. No entanto o governo é governo e como tal pensa na manutenção do poder em si esquecendo-se do Brasil como nação. Assim, como método político e não econômico improvisa e constatando não poder, por estar embretado, alterar juros, política salarial, câmbio, etc, passa a assaltar o próprio princípio REPUBLICANO criando um programa que sensibiliza, em termos de proselitismo com relação a extinção da fome e da miséria, mas que não passa de outro PLACEBO MOMENTÂNEO NA ECONOMIA tão doping como o eleitoral antecedente e que será o DOPING PARA AS ELEIÇÕES DE 2014 reelegendo DILMA e CIA. Desloca-se para distribuir-se a fundo perdido como BOLSA ISTO BOLSA AQUILO bilhões de reais que incrementarão o consumo e que calarão a boca do empresariado, que com este incremento de consumo causado pelas classes excluídas, que serão, através do discurso demagógico “passarão a fazer parte da nova classe média!!!!” Como o país é enorme e a economia INFORMAL é metade da formal, não lhe afetando os paradoxos da economia formal que naufraga sobre impostos, regulações, câmbio, Juros, política salarial, etc, dando um time longo para a recidiva da crise, o espaço de dois anos para as eleições é suficiente para engendrar o jogo de fogos de artifício econômico que na realidade são um engodo para uma real política de inserção do país na globalização e na luta contra a espoliação do fenômeno Guerra das Moedas. Nesta razão é que constatamos os fortes índices de desinvestimento externo e interno que levarão o país no mesmo rumo que os governos demagógicos de Cristina Kirchner e Hugo Chavez tem levado aos seus, para a vala total do sucateamento. O presidente do Equador, Correa, como mestre e doutor em economia, esquerdista granchista, está sabendo potencializar seu estado, o Equador, em consonância com a modernidade da Guerra das Moedas. Sua receita, infelizmente, não serve para o Brasil pois o Equador é um país com economia simplificada enquanto que o Brasil tem uma economia altamente complexa em que convivem assimetrias econômicas violentas que geram paradoxos entre as mais valias agrárias e de riquezas minerais em detrimento das assimetrias produtivas industriais que estão encerradas pelo custo Brasil, com câmbio desfavorável, política social desfavorável frente aos concorrentes que não a possuem. Assim é que o índice BOVESPA persistirá no vermelho enquanto que a economia ficará esperançosa com o produto da LAVOURA e o produto da Demagogia Econômico/Política, o Bolsa isto Bolsa aquilo, que além de corromper o princípio republicano, instituindo definitivamente o Coronelismo Social no Brasil, pela compra institucional do voto dos excluídos, regará até as eleições com os bilhões de reais ali aplicados o funcionamento em pane da economia. Se esta distribuição de renda fosse feita como as pensões do INSS, de forma neutral pelo estado e não pelo governo, eu não estaria contra,mas como é uma polítida de governo oportunista e visando ao voto, como democrata e professor há mais de 28 anos de Direito Constitucional eu sou contra!!! Tenho dito!! Abaixo a corrupção da república e da democracia!!! ESTE ANO – 2013 – AO INVÉS DE PIBINHO…TEREMOS MAIS UM PIBIZINHO!!!!

DÓLAR – EFEITO SADAN HUSSEIN, CHAVEZ E RAFAEL CORREA

A SIMETRIA MONETÁRIA DOMINANTE DO DÓLAR E AS ASSIMETRIAS ECONÔMICAS NO FENÔMENO GUERRA DAS MOEDAS – O EFEITO SADAN HUSSEIN – CHAVEZ E RAFAEL CORREA!

No trabalho Guerra das Moedas escrito em 1998, com ineditismo e originalidade, eu previ a luta entre o que cognominei de “placas monetárias”. Os americanos naquela época constatando que os europeus partiam para a criação de fato do euro, com receio de que a nova moeda fizesse concorrência ao domínio internacional do dólar, passaram a estabelecer um currency board – processo de dolarização – em alta ( o dólar estava mais alto que as moedas europeias com exceção da libra). Neste artigo eu previ que o plano americano só daria certo se ele fizesse uma maxidesvalorização do dólar. No artigo escrito antes, O Dólar e o Real, eu estabeleci a comparação entre os dois sistemas monetários e os perfis econômicos dos dois estados, EUA e Brasil, dizendo que se este modelo de currency em alta servia para os EUA, no entanto, não servia para o Brasil, fazendo com que houvesse um processo de desindustrialização no país. Em 1998 todas as pessoas diziam que o Plano Real era a maior descoberta da era Fernando Henrique. Somente eu, isoladamente, combatia este plano descrevendo o processo pernicioso de endividamento do país que além da venda dos ativos nacionais causou uma debacle de perda de divisas de 70 bilhões de dólares mais o endividamento de 760 bilhões de reais que foram repassados diretamente para o governo Lula (dolarizados) – a dívida legada pelos militares para o regime democrático foi de 60 bilhões de dólares. Ora, os americanos a partir do ano 2000, conforme o acordo PLAZA, desvalorizaram o dólar a partir desta data sendo que em 2004 houve mais uma desvalorização que foi detectada por mim através do artigo Câmbio em que bradei que os americanos começavam a realizar de um Currency em Alta, um looping para o estabelecimento de um Currency em Baixa. Em 2007, no artigo Dólar: O Portal para o Mercado, eu estabeleci, definitivamente a expressão que rezava que a força do dólar era sua fraqueza como um vírus de software no sistema monetário mundial e que isto causaria uma crise econômica muito grande na Europa. Ora, o sistema de simetrias e assimetrias, respectivamente, monetária e econômicas, foi estabelecido pelo Dr. Robert Mundell, prestigiado professor da Columbia University que, na época, havia ganho o prêmio Nobel de Economia em razão de sua tese utilizada pelos americanos e pelos europeus para o estabelecimento do euro. O modelo americano, da época, ano 1998, não funcionou pois que os países emergentes que estavam neste modelo sofreram um amplo processo de desindustrialização e foram todos , um a um, caindo como bola da vez, como eu previra em muitos artigos publicados no Jornal do Comércio e na Gazeta Mercantil do Rio Grande do Sul. Estes artigos foram publicados em meu site na Universidade Federal e alguns deles foram publicados no livro o Projeto Democrático de minha autoria. Escrevi outro artigo, no jornal do Comércio sob o título Guerra das Moedas: A sorte de Lula. Neste artigo eu demonstrava que o governo Lula teve uma atuação muito eficiente em razão de se situar entre os dois fenômenos urdidos pelos americanos, o currency em alta e o currency em baixa, que lhe permitiram um “respiro” não sofrendo os efeitos nem de um nem de outro. Com a transmissão do cargo de presidente para Dilma Rousseff esta já pegou o início dos efeitos do estabelecimento do currency em baixa que é a queda constante do dólar perseguindo a queda do yuan chinês. Expliquei em outros artigos que a China é uma ditadura comunista e que não permite a discussão de salários nem direitos trabalhistas facultando um dumping social que se reflete – conforme a teoria marxista, na chamada mais valia – no preço das mercadorias que são ainda potencializadas pelo dumping monetário chinês. Assim é que todo o capital internacional, após o fim da guerra fria com a queda do muro de Berlim, em 1989 e a partir desta data, com o transbordamento do capital, dos estados nacionais, para o âmbito internacional, foram estes capitais migratórios se fixarem na China, através da política já antecipada pelo inteligente presidente Nixon que findou a guerra do Vietnã e estabeleceu as premissas no jogo de xadrez internacional para bloquear a Rússia selando a paz com a China que absorveu e passou a ser a base do capital internacional concorrendo através do dumping social e monetário, pela exportação de suas mercadorias baratas, para todas as nações do mundo. Ora, neste tempo constatamos uma das maiores guerras modernas em que a nação americana usando de seu poderio tecnológico, pretextando que o Iraque tivesse armas nucleares, invadisse seu território. Do ponto de vista logístico e geoestratégico na realidade os americanos davam uma resposta ao onze de setembro e a desmoralização do abatimento de suas duas torres que, apesar da ignomínia do terrorismo e da violência utilizada, reeditam uma epopeia da luta dos mais fracos contra os poderosos, como Davi contra Golias ou até o drama de Odisseu ou Ulisses, rei de Ítaca, ilha grega, na guerra contra Tróia. O célebre Cavalo de Tróia. O feito kamikaze dos terroristas, embora pérfido como a traição japonesa de Pearl Harbour, mais pérfido ainda, por ser contra um alvo civil – semelhante a Hiroshima e Nagasaki – ficou nos anais da guerra como um feito que se tornará nos milênios como uma lenda. Por trás disto tudo, da ligação com o Afganistão e suas cercanias, o Irã, na realidade os americanos e a própria Europa – OTAN – pretendem a garantia da energia do mundo moderno: O PETRÓLEO que abastece toda a movimentação de sua tecnologia moderna que até o momento não encontrou energia substitutiva em escala econômica e abundancia. Aí está o furo da bala contra o estabelecimento da SIMETRIA MONETÁRIA que visa concatenar as ASSIMETRIAS ECONÔMICAS. Constata-se assim que existem ASSIMETRIAS ECONÔMICAS ESSENCIAIS e uma destas, sem dúvida, é a produção de petróleo que está situada em pouquíssimos países. O ditador Sadan Hussein, muito mais do que possuir misseis nucleares ou ter o poder de construir estes artefatos, na realidade praticou o maior crime que se pode fazer contra o sistema de poder internacional hegemônico dos EUA e da EUROPA. Ele, o ditador Sadan Hussein, utilizou a commoditie petróleo, fazendo açambarcamento e utilizando a mesma para destruir ou, ao menos, tentar destruir as economias das duas potências mundiais referidas. Pagou um preço muito caro com a destruição bélica de seu país, a sua ocupação e ainda, sendo condenado a morte e executado, no próprio território de seu país devidamente ocupado pelos vencedores. Assistimos na Venezuela, um dos países do planeta que tem uma das maiores reservas de petróleo em seu território, através da política de Chaves, que agride os americanos e europeus, através de palavras, mas, no entanto, libera sua commoditie, o petróleo, sendo um dos maiores exportadores de petróleo para abastecimento do mercado norte americano. Desta forma Chaves ou quem lhe substitua, deverá sempre negociar sua riqueza livrando-se assim de sofrer uma invasão bélica ou uma intervenção direta em seu território que poderia se dar através mesmo do território da Colômbia ou de qualquer uma das Guianas. Substancialmente este receio estratégico está calado na consciência do dispositivo militar venezuelano sob a batuta do chavismo. Quando Dilma e Guido Mantega foram a OMC e ao G20 queixarem-se do efeito Guerra das Moedas consideram que uma pressão política bastaria para conscientizar as nações a lutarem contra os efeitos nefastos do fenômeno Guerra das Moedas. O problema maior é que a China, peão no xadrez das multinacionais corporações, não abrirá mão de sua soberania, como potência agora de primeira classe, continuando a gozar dos benefícios deste capital que lhe é aportado e da transferência de tecnologia, para complementar o seu amplo desenvolvimento que faz com que seu PIB tenha crescimento constante de dois dígitos. Uma guerra com o Japão por pequenas ilhas seria o começo de um processo de congelamento do efeito China na economia mundial?! Ou seria na realidade o artifício da sapiência oriental através da Arte da Guerra ministrada pelo general Sun Tzu, para protelar os efeitos da desvalorização de ambas as moedas, tanto o yuan chinês, como o yen japonês, mantendo as vantagens comparativas de ambas as moedas??! Vários outros itens, além do petróleo, são vantagens comparativas ou mesmo assimetrias monetárias dadas pelas condições históricas territoriais, como o minério de ferro exportado pelo Brasil e que vem, através do aço chinês e japonês, fazer concorrência com nossa indústria. Assim é que, nenhuma nação no mundo, dona de vantagens comparativas assimétricas, como as que descrevi e outras mais importantes, tem coragem ou condições de fazer frente, através de um açambarcamento de suas exportações destas mercadorias específicas, como fez Sadan Hussein, para trancar ou fazer frente ao fenômeno GUERRA DAS MOEDAS pois a SIMETRIA MONETÁRIA só se mantém enquanto as ASSIMETRIAS ECONÔMICAS ESSENCIAIS TAMBÉM FOREM MANTIDAS COMO CONDIÇÃO DE EQUALIZAÇÃO TOTAL DO SISTEMA, isto é dizer que o poder da SIMETRIA DA MOEDA AMERICANA só dará certo se todas as assimetrias essenciais (vantagens comparativas naturais) continuarem a ser patrimônio do COMÉRCIO INTERNACIONAL ATRAVÉS DE EXPORTAÇÕES PARA OS PAÍSES CARENTES. (ATENÇÃO: A análise crua e real dos eventos não importa na minha adesão intelectual ou ideológica pelas alternativas dadas, como aquela tomada por Sadan Hussein ou a Al Oquaeda, pois minha análise é simplesmente fática e racional dos efeitos obtidos dentro do sistema do GUERRA DAS MOEDAS)
PROF. SÉRGIO BORJA –DIREITO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA PUCRS

OS LÍDERES DO “SOCIALISMO SUL AMERICANO” CHAVEZ E RAFAEL CORREA DO EQUADOR – Enfrentam os americanos só através da palavra incendiada, do proselitismo político, pois na verdade Chavez alimenta o mercado americano com petróleo venezuelano e Rafael Correa, que ganhou recentemente as eleições para outro período a frente do Equador – pequeno produtor e exportador de petróleo – este último estabeleceu, como Doutor em economia a coisa mais inteligente que poderia para seu país: Já entrou no processo de currency board tendo plena dolarização e paridade com o dólar. Por que é possível isto no Equador?! Por que o Equador não tem uma indústria autócne desenvolvida que sofreria concorrência dos tigres asiáticos, Japão e China. O Equador tem as chamadas vantagens comparativas com o seu petróleo, atum, cacau, café etc, e as vantagens comparativas naturais num sistema de currency board ou dolarização são potencializadas ao máximo. Assim o Equador está com um alto incremento em sua economia graças a inteligência de seu presidente “esquerdista” – na realidade um gramchista. O Brasil, pela sua alta sofisticação produtiva tem vantagens comparativas como o soja, o açúcar, o minério de ferro, o fumo, a carne bovina, etc, mas, no entanto sua atividade secundária ou manufatureira sofre com o gargalo dos limites do chamado custo Brasil: impostos estratosféricos, alto custo social com os empregados, regulações excessivas; infraestrutura viária e de aeroportos e portos sucateada; ensino em decadência em face dos baixos salários dos professores e da falta de investimento em infra-estrutura o que se reflete na falta de qualificação de uma mão de obra; estrangulamentos energéticos com relação ao petróleo pois a Petrobrás está com seus preços congelados, de forma similar aos regimes militares, para que os custos da energia não se reflita nos índices inflacionários; a DEMOKRATURA brasileira herdou uma infraestrutura dos regimes varguista e militar e não conseguiu expandir a construção de estradas, portos e aeroportos tendo uma opção pelo transporte via caminhão e automóveis sacrificando o transporte em atacado via trem, navios e a construção de portos, estradas de ferro e vias interligadas entre as bacias fluviais. Estas situações em face ainda do DUMPING MONETÁRIO – pelo efeito Guerra das Moedas; pelo efeito do DUMPING SOCIAL – os países orientais não possuem direitos sociais e previdenciários para seus trabalhadores sendo que a China é uma ditadura onde estes assuntos não podem ser discutidos – levam o Brasil a ter de desvalorizar sua moeda através de vários mecanismos como 1) expansão da sua base monetária – Dilma, Mantega e Tombini fizeram uma expansão de 50% de maio até outubro de 2012; queda da taxa Selic; aumento da oferta de crédito com baixos juros; diminuição dos depósitos compulsórios dos bancos; abertura ampla de financiamento imobiliário e do crédito como um todo fazendo com que o mercado monetário tenha uma grande liquidez o que, por sua vez, fez com que o processo inflacionário e o processo de paradoxismo monetário começasse a mostrar suas unhas. Com o que eles fizeram o dólar apreciaria para mais ou menos 4,5 mas acontece que se houvesse isto haveria por outro lado um processo de inflação de preços de outro lado – além do causado pela valorização do dólar e pela grande oferta de moeda e crédito – pois vários itens das exportações são vitais para o Brasil, como por exemplo, trigo para o pão, e gasolina e petróleo pois o Brasil não é autossuficiente nestes itens e alguns outros mais. Assim é que o governo através de swaps reversos manteve o câmbio monitorado a razão de 2,00 alguma coisa a cima ou abaixo, até as eleições, utilizando-se do que chamei de doping eleitoral – passando esta e os efeitos de sua política sendo visíveis – processo inflacionário – DEFLAÇÃO – recessão com inflação – o governo teve de deixar o dólar flutuar para baixo, com uma leve valorização do real, para que cesse o processo inflacionário e ao mesmo tempo financie a aquisição de petróleo no exterior equilibrando a balança de pagamentos. O governo terá até as novas eleições, daqui a dois anos, gordura para ganhar novamente através de métodos endógenos de controle da flutuação do dólar frente ao real na relação diretamente proporcional ao seu estoque de divisas que ficarão cada vez mais escassas com o acendimento das luzes vermelhas, como já está acontecendo, com o vermelho do balanço de pagamentos, das contas correntes etc…Não saberia calcular o tempo da crise mas que ela virá virá pois, se não destruir os direitos dos trabalhadores e dos funcionários estatais destruirá as industrias autóctones e sua produção que não tem condição de competitividade com as situadas no Oriente. A oscilação do dólar frente ao real será aquela conforme a política do governo e este não se pode prever para que lado irá. Tenho dito.

O DEUS HIPOTÉTICO DE L.F.VERÍSSIMO

O DEUS HIPOTÉTICO DE L.F. VERÍSSIMO
Voltando de meu exílio “espiritual” na praia de Atlântida (ironizo o espiritual pois fiquei alguns dias trancado em casa, sem energia elétrica durante algumas horas até que a CEEE calibrasse a energia do Planeta e ainda trancafiado em casa com receio das hordas de turmas e gangs de adolescentes embriagados e drogados vagando pelas imediações, fora a poluição sonora noturna que avança por quilômetros no entorno das zonas residenciais de descanso até altas horas da madrugada fazendo o vivente vibrar em cima da cama como se fosse película de autofalante – Todo mundo fala da Boate Kiss mas ninguém contempla a Kiss a céu aberto do Planeta com seus “outros perigos”!!!) abro meu jornal Zero-Hora de 18.02.2013, do mesmo grupo jornalístico RBS que faz o planeta e diviso, na página dois um verdadeira catilinária anti Deus de L.F. Veríssimo. Negando todas as orações que foram feitas em seu nome para que saísse vivo do Hospital, como saiu, parecia Friedrich Nietzsche, em Ecce Homo ou até a própria voz e verso de Zaratustra no grande poema Assim Falava Zaratustra: “Que seria de ti ó Sol/ Se não tivesses a mim/ que te contemplo!”. Ele, recém saído de um período de coma hospitalar, como Lázaro, personagem de Kalil Gibran, ensandecido por ter retornado do UNO ou do amplexo com a INFINITUDE, raivoso por ter retornado a este planeta frívolo, limitado e defeituoso, saca sua metralhadora giratória intelectual e racional contra todas as religiões, sejam cristãs, católicas, neopentecostais, judaicas e islâmicas infamando-as como fundamentalistas. Como ateu e materialista que é o que se infere de seu discurso conclui, substancialmente como Marx, “que as religiões são o ópio do povo” indo mais além, pois as caracteriza de fundamentalistas, exploradoras da crendice popular, obscurantistas e, agora na globalização, empresas e impérios transnacionais. Como aquele velho anarquista que repetia sempre que “quanto mais altas as torres dos templos de uma cidade maior é o grau de ignorância de seu povo” seu texto faz concluir sobre o grande percentual de humanos ignorantes que seguem estes intitulados Deuses Hipotéticos como cognomina em seu artigo. Fiquei com pena do L.F. Veríssimo. Não por ele ter quase morrido e ter tido a oportunidade de se encontrar e conversar com o seu “Deus Hipotético” e este ter ficado mudo e silente em seu interior, quiçá certamente morto como mostra a fotografia que revela o deserto de sua alma povoada de razões e ausente do poder da imaginação e do instinto animal inicial que pela aridez de sua palavras mostra o seu deserto interior. Não fiquei triste por isto pois sou um pobre racional que nem ele e toda hora acutilo a DIVINDADE vergastando-a com minha razão quando meu instinto e minha imaginação de ser vivo contemplam por uma porta ou uma fresta mágica de minha complexa psique a integração de meu eu, finito, com a infinitude, que também habita concomitantemente a mim em meu templo interior. Lembro-me de Honoré de Balzac que exclamava “O homem medíocre é aquele que pensa quando tem de sentir” e certamente L.F. Veríssimo me diria, com sua perspicácia e presença de espírito: O inverso também é verdadeiro!! Não fiquei triste com L.F. Veríssimo por sua opção de não crer pois este é o seu direito e sua liberdade! Fiquei triste é com sua onipotência de razão!!! Com sua falta de tolerância!! Com a sua arrogância acusadora e detratora ilimitada. Aliás eu que sempre lia L.F. Veríssimo e em razão de ter constatado sua falta de liberdade e seu sectarismo engajado, que começa dizendo uma coisa e só pode inferir outra que já se sabe, já andava meio cansado de ler suas colunas. Quando a gente vai ler um escritor, um pensador, a gente quer ler e ter, como se fosse uma surpresa, que cabe dentro da liberdade de pensamento e não ler um eco ideológico, uma repetição, um refrão que faz loas a um partido, a uma bandeira, a um governo, de forma incondicional. L.F. Veríssimo transformou-se neste lugar comum em que os leitores não vão abrir o jornal para ler sua nova coluna pois já sabem sempre como ele pensa e lá não haverá nenhuma novidade ou novo enfoque. Neste mundo as coisas não são total e absolutamente boas ou completamente e absurdamente más. É por isto que o Diabo tem este nome porque duplo e dual e assim ambiguo. Como vivemos num mundo dual onde sempre duas forças estão em luta, este mesmo embate de forças físicas e cósmicas se traduz e passa por osmose para nossa psique humana traduzindo-se em sentimentos antagônicos através de um maniqueísmo onde estão sempre contrapostos o bem e o mal. O que é bem para uns pode ser o mal para outros. Na praia todos querem que o sol impere para gozar da praia. No campo todos querem o sol mas também desejam o tempo de chuva para que além do sol haja água para as plantas. Neste mundo convivemos com a ambiguidade inerente das coisas da natureza e do homem. Sempre constato que a desgraça entra pela porta quando estamos no maior êxtase da vitória ou da felicidade. A ponta da copa do pinheiro é o seu galho e sua folha mais fraca que pode ser decepada a qualquer tempo pelo raio e pela tempestade que surge do nada dentro da transitoriedade das coisas. Assim é que as instituições humanas que cultuam as religiões que possuem grandes sistemas filosóficos em sua essência, são humanas demasiadamente humanas, e como imantadas por esta natureza, que é boa e as vezes ruim, também as idéias e seus princípios são apunhalados em certas épocas por derivações ou desvios das instituições como na Santa Igreja Católica Apostólica Romana tivemos a inquisição, e um papa Alexandre VI, chamado Rodrigo de Borgia (corruptela italiana do nome espanhol Borja de Xátiva), com toda a sua dissolução. Mas isto não é razão para que se faça toda uma GENERALIZAÇÃO atemporal englobando toda a instituição, em todas as eras, e todas as pessoas que fazem parte desta grande comunhão e estigmatizando-os de forma tão feroz com adjetivações tão ácidas como fundamentalistas, obscurantistas, retrógrados, etc.., como se vê no texto. O L.F. Veríssimo ultrapassou aqui nos pagos o escritor inglês Salman Hushdie com seus versos satânicos. O analista de Bagé deu um verdadeiro “joelhaço nos miúdos” de todas as religiões e poderia se dizer que escreveu a “prosa, artigo ou ensaio satânico” por excelência. Temos certeza, que a tolerância que brota do amor que é cerne de todas as religiões a quem ELE, o INFINITO INOMINÁVEL QUE É DEUS, se apresenta com SEUS VÁRIOS ROSTOS e VÁRIOS NOMES, nem processo analógico ao fenômeno do expectrografico onde a Luz branca infinita refraciona-se na iridescência variegada das finitas nuances e tonalidades do arco-iris traduzidas na expressão E PLURIBUS UNUM ou MUITOS EM UM (INFINITOS FINITOS NO INFINITO). A Bíblia, livro milenar é o repositório da visão da ORDEM que jaz no UNIVERSO. Temos ali um Arco Iris símbolo da aliança do “Deus Hipotético de Veríssimo” com o Homem; depois temos a Arca de Noé e por fim a Arca da Aliança! Estes três Arcos e Arcas são a descrição da ordem do universo. O prefixo ARC vem do grego ARCHÉ ((ἀρχή) Que como Diógenes de Apolônia, pré-socrático dizia seria: “Todas as coisas são diferenciações de uma mesma coisa e são a mesma coisa. E isto é evidente. Porque se as coisas que são agora neste mundo – terra, água, ar e fogo e as outras coisas que se manifestam neste mundo -, se alguma destas coisas fosse diferente de qualquer outra, diferente em sua natureza própria e se não permanecesse a mesma coisa em suas muitas mudanças e diferenciações, então não poderiam as coisas, de nenhuma maneira, misturar-se umas as outras, nem fazer bem ou mal umas as outras, nem a planta poderia brotar da terra, nem um animal ou qualquer outra coisa vir a existência, se todas as coisas não fossem compostas de modo a serem as mesmas. Todas as coisas nascem, através de diferenciações, de uma mesma coisa, ora em uma forma, ora em outra, retomando sempre a mesma coisa.” Assim é que o Arco Íris, significa em física, a difração da luz branca em várias cores que não são mais que o cumprimento de onda da luz que atravessa aquela matéria. Assim é que pela análise expectográfica podemos identificar no macro mundo ou nano mundo tanto a composição das estrelas e galáxias como, respectivamente, a composição de partículas infinitesimais como os próprios vírus. Se temos assim a composição do mundo inorgânico, com relação ao mundo orgânico a alegoria de Noé, constante na Bíblia, também mostra a outra Ordem ou ARCHÉ, que é a Vida seja ela do vírus, fronteira ambígua e menor da partícula da vida até o ser mais complexo que conhecemos que é o ser humano ou homo sapiens como ele próprio se intitula. Numa terceira ordem, quando da Arca da Aliança, identificamos NOMOS ou a LEI, que é uma criação ou identificação das formas virtuosas e harmônicas do relacionamento do ser humano em sociedade. Repetindo o verso de Nietsche em Zaratustra que cantava: Que seria de ti ó Sol/ Se não tivesses a mim/ que te contemplo!”, seria dizer que as coisas inorgânicas e orgânicas desprovidas de pensamento ou reflexão intelectiva, não têm consciência do seu ser e sua existência o que cria um terceiro mundo que é aquele que o filósofo e padre Pierre Teilhard de Chardin, cognominou de noosfera ou zona do pensamento. Lembro-me de estar passando certa vez na frente da igreja Nossa Senhora da Conceição e ter parado estupefato ouvindo a voz de tribuno romano do padre que pregava o sermão, que minha velha mãe identificou posteriormente como o padre Froner que pregava dizendo palavras que nunca mais esqueci, neste teor: “Nós somos semelhantes ao Senhor, não pela nossa imagem externa mas por esta centelha divina que trazemos inculcada no cerne de nosso cérebro, o pensamento!” É esta em suma, a visão Hegeliana da contemplação das virtudes intelectuais. Como Erasmo de Roterdã também faz em seus versos do Elogio à Loucura como se fosse o desenho da topografia da alma e de suas virtudes afiançado pelo prefácio de Santo Tomás Morus aquela da Utopia e que morreu supliciado por Henrique VIII servindo “antes do Rei, primeiro a Deus, “o Hipotético” de L.F.Veríssimo. Este padre Froner, numa cadeira de rodas, já nos seus mais de 90 anos, creio, foi o que foi até o Hospital Mãe de Deus quando lá estive internado, do dia 7 de setembro até o dia 19 de setembro, quase perdendo a vida por uma peritonite advinda de um apendicite, conduzido por minha velha mãe, para me dar a chamada extrema unção ou agora chamada benção da saúde! Foi ele ali meu confessor. Foi ali, não por isto, que tive o conhecimento do DEUS VIVO que o pobre do L.F. Veríssimo, não teve o dom ou a benesse de o ter em seu internamento na UTI do Moinhos de Vento. Foi ali que saindo meio vivo de operação em operação, foram três, que peguei um pequeno rosário abandonado junto a minha cabeceira e colocando-o com dificuldade entre meus dedos de meus braços que não tinham nem força para soerguer-se na cama, sem falar, sem pensar, simplesmente por um processo mágico de inteiração com o símbolo e sua essência que abandonei-me a possibilidade, aceitando-a totalmente, de sair deste planeta com felicidade e sem saudade alguma ou vontade alguma submetendo-me plenamente a natureza. A plena renúncia que ensina CRISTO em sua oração do Pai Nosso -“… seja feita a vossa vontade!!” A inexorável condição de transitoriedade retratada pela expressão “nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos” do mosteiro de Évora tem o sinal imarcescível da verdade do ramo de acácia que hornou o túmulo de Hiran Abif.  Deus ou o HIPOTÉTICO deu-me, acredito PRORROGAÇÕES e tenho utilizado a mesma para firmar com DESTEMOR e sem MEDO ALGUM os valores das LEIS MORAIS que estão impregnadas na nossa CONSCIÊNCIA. É frente este templo que Sêneca adivinhou em Cartas à Lucílio e que os construtores da Faculdade de Direito da Universidade Federal, no longínquo tempo, afixaram no frontão da mesma em letras garrafais para a eternidade dos homens: RES SEVERA VERUM GAUDIUM! Que, em suma, traduzem também outro adágio escrito no frontão do Templo de Delfos: Nosce te ipusum (γνῶθι σεαυτόν – gnōthi seauton) Conhece-te a ti mesmo. Conhecendo a si conhece-se o outro em sí ou, como quer o L.F. Veríssimo, o HIPOTÉTICO EM SÍ. Em verdade, em verdade, temos que ser verdadeiros estóicos para sopitar os excessos e a intolerância tanto dos religiosos fanáticos, como não negamos com L.F.Veríssimo que os há, mas também não negamos que há também, da mesma forma e na mesma proporção ateus racionais e materialistas intolerantes, sectários e de índole tão ditatorial e excludente como aqueles que querem apostrofar. Lamentavelmente tenho dito. Penso na filosofia fonética de meu pai: Caum…caum…ou cada um, cada um…ou ainda…deixe viver e viva!!! Lembro-me de Aldous Huxley, em sua obra, Los Demonios de Loudum, que analisando os processos de sectarismo religioso do medievo chegou, por analogia, a exorcização dos processos análogos de radicalismo ditatorial político que, através do sectarismo, perseguiam e matavam seres humanos em nome da razão!!! A tolerância há de imperar não só sobre a RELIGIÃO mas também sobre a RAZÃO para que a FRATERNIDADE possa aceitar as IDIOSSINCRASIAS próprias dos vários expectros de razões (almas ou pensamentos) que representam os diferentes seres humanos. A disseminação da simetria e a imposição da razão não deixa de ser o mesmo DEUS HIPOTÉTICO que tanto ironiza o escritor!! Portanto, como os hippies digo PAZ e AMOR para todos, tanto religiosos como ateus e agnósticos. Vivam e deixem viver! Chega de estados Teocráticos como chega também de estados RACIONAIS, como os marxistas e hitleristas, como querem com suas razões excludentes e totalitárias!!! O Brasil proclamou a república em 1889 mas ainda permanece em plena monarquia e isto pode ser comprovado também pela RAZÃO HIPOTÉTICA que demonstra que inúmeros filhos e netos de políticos, escritores e grandes homens, continuam monarquicamente a ocupar por herança os lugares de seus pais, tendo o respeito da sociedade civil, esquecendo-se que estes ascenderam aos lugares onde estiveram com muita humildade e tolerância. Assim, deveriam temperar o respeito que temos por sua herança “genética” com a temperança e a serenidade em suas palavras, de seus pais e avós, que foram causas das suas distinções entre nós.