EU, DAQUI DESTE ÍNFIMO PONTO DE LIBERDADE QUE AINDA SOBRA AO CIDADÃO COMUM QUERIA SABER DO JORNALISTA JUREMIR MACHADO DA SILVA QUE ESCREVEU NA COLUNA DE CORREIO DO POVO, COM DISTRIBUIÇÃO E PÚLPITO DE MAIS DE 1 MILHÃO DE LEITORES, O QUE ELE ENTENDE A RESPEITO DOS GOLPES VIRTUAIS FRENTE AOS GOLPES REAIS DA ESQUERDA QUE AGLUTINA A DIREITA EM REAÇÃO A AÇÃO DELETÉRIA E INCONSTITUCIONAL DAQUELA?!!!!

ELEIÇÕES DE 2014 OU DO NASCIMENTO DE UM SISTEMA DE CRISE PROFUNDA!!!!

O PROTESTO DAS RUAS DE JUNHO DE 2013 E A ANATOMIA DO MANIQUEÍSMO ELEITORAL BRASILEIRO OU PT VERSUS PSDB COM A GOVERNABILIDADE OFERECIDA PELO PMDB – FIEL DE BALANÇA DA PARTIDOCRACIA BRASILEIRA!! (O NASCIMENTO DE UM SISTEMA DE CRISE!!!)
Terminado o 2º turno eleitoral das eleições presidenciais de 2014 começaram as análises sob os cacifes e erros de ambos os lados e ainda das possibilidades e necessidades que o Brasil, pela ótica dos analistas, necessita para implementar seu futuro. A grande imprensa e seus analistas, presos a um só discurso possível e comportado dentro do cenário oferecido no pós eleição suprime deliberadamente, ou “sem querer querendo”, de seu discurso e análise o enfoque crítico das ruas com relação ao modelo político tradicional que se esteia no constitucionalismo brasileiro e que tem seus alicerces numa história de mais de 250 anos da representação política cujo modelo, deturpado pelo viés tupiniquim, foi copiado da constituição americana de 1787. As eleições de certa maneira instigaram mesmo nos mais calejados descrentes no sistema de partidos, uma recidiva lúdica, captando-os na disputa maniqueísta clássica da política sob a constituição de 1988: PT X PSDB!!! Num universo mais ou menos de 110 milhões de votantes, no entanto, 30 milhões não compareceram para votar e mais ou menos uns 7 milhões, entre os que anularam e votaram em branco, uniram-se, de alguma maneira àqueles primeiros perfazendo, mais ou menos, 40% do eleitorado, que num sistema obrigatório, deixou de manifestar-se sobre o certame. Só este detalhe demonstra o fracasso do sistema vigente ou a contestação ao mesmo. Temos 60% de votantes que estavam ou de um lado ou de outro, sendo que o vencedor, ganhou por uma diferença mais ou menos de 3% (uns 3 milhões de votos). Se você somar os 37% que não votaram ou inutilizaram o voto de alguma forma com os obtidos pelo perdedor, mais ou menos uns 27% dos votos válidos, você terá um resultado, mais ou menos de 67% de pessoas que NÃO VOTARAM NA SITUAÇÃO!! Assim é que o sistema constitucional eleitoral funciona analogamente a um sistema de energia hidroelétrica onde se tem uma bacia de captação onde deveria se acumular a “água” (vontade dos eleitores) e a bacia de recepção que canaliza toda a água ou energia do eleitorado rumo a barragem e a sua captação pelas turbinas que gerariam a energia ao sistema, ou seja, as urnas e o seu escrutínio que legitimam o poder no estado democrático de direito a quem vencedor de direito. Ora, o sistema obrigatório de voto conjuminado com o voto de ballottage ou chamado duplo turno francês, foi introduzido no Brasil, na Constituição de 1988, irmã xifópaga a constituição de 46, a fim de evitar, através das coligações que surgem no 2º turno, a possibilidade da Presidência não obter maioria congressual, condição sine qua nom para a sua governabilidade. Da mesma forma tinha esta providência o desiderato de dar maior consenso e legitimidade ao governo eleito pois, sob a constituição de 46, pretensas maiorias se elegiam com 30% ou até menos percentual dos votos e, sendo maiorias em cotejo com o adversário, elegiam-se vindo a governar uma maioria de 70% que não havia votado no partido eleito. Com a finalidade, repito, de aumentar a legitimidade, estabilidade e consenso, evitando as constantes crises geradas pelo sistema de 46,  foi que o legislador constituinte, para o bem instituiu o voto de ballotagge, duplo turno francês, com o objetivo de que, em realidade, pelo menos metade mais um, 50 e alguma coisa por cento do eleitorado pudesse governar, dando uma real maioria para o eventual ocupante da Presidência da República sustentado por esta coligação. Evitou-se, desta forma, o sistema de crises políticas que era induzido pelo sistema constitucional de 1946, que exigia para o governo, maioria Congressual (ambas as constituições, tanto a de 46 como a de 88 são egressas de regimes ditatoriais) valorizando assim o Congresso que teria sempre uma ascendência sobre o Executivo através da governabilidade que lhe era fornecida. ( http://www.sergioborja.com.br/?p=401 ) Assim imigramos de um sistema de 8 para 80, seja, de um regime de crises e instabilidade para um regime de excesso de estabilidade em que uma maioria monolítica, formada por antecipação, já na eleição acopla-se e solda o Executivo com o Legislativo, como que parlamentarizando o sistema presidencial, ou, como dizem outros criando o sistema do Presidencialismo de Coalizão!! No entanto, o que acontece realmente, e esta última eleição é a demonstração do que falo é que os objetivos instituídos como mecanismos constitucionais induzidores fracassaram veementemente frente ao vazamento do voto que se esvai, no seu próprio momento de expressão, fugindo da bacia de captação na analogia de um sistema hidroelétrico,  fugando antecipadamente pela não manifestação e pela justificação à posteriori ou pela repulsão. Assim é que o sistema eleitoral é como uma Guarapari vazia, que não gera energia, mas deveria acumular água para uso das casas, mas no entanto a água nem chove mais na área que deveria captar o manancial para o reservatório mas queda-se ociosa e seu leito é seco!!! O voto não aparece da urna pois a vontade falece antes de sua expressão e o cidadão utiliza o momento cívico como momento de recreio e vai viajar ou visitar parentes abandonando a calha de recepção cívica e indo chover suas emoções bem distante de sua responsabilidade cidadã totalmente deserdada e transformada num território todo crestado pela seca da desilusão cívica!!! Pelo vazamento anterior temos um índice de 37%. Pela repulsa, no ato do voto, na forma do voto nulo ou do voto em branco 7% dos votos!!! Assim é, que a MAIORIA, que deveria ser a MAIORIA nos termos constitucionais urdidos na constituinte de 1988, que faz tudo para induzi-la, hoje, pela contestação silenciosa é uma LEGÍTIMA MINORIA pois se achica em 33% frente a um universo de seus opoentes flagrantes, o PSDB, com 27% somados a geléia de contestadores surdos, seja os 37 por centro de não votantes e votantes em branco e nulos!!!! Assim é que por CONTESTAÇÃO AO SISTEMA que não consegue mais canalizar o voto – mesmo que seja um sistema obrigatório – teremos um sistema ABERTO DE CRISES, semelhante ao sistema da constituição de 1946, que não tinha mecanismos semelhantes que conduzissem os eleitores e os partidos para um consenso obrigatório mínimo para o governo!!! De alguma forma, esta disparidade com base no universo eleitoral, dilui-se um pouco, no universo de representação partidária parlamentar, pois o sistema constitucional de 1988, tem em seu texto, a inserção do Ato Institucional nº1, de 1969, que criava uma “proporcionalidade” favorável a representação do Norte\Nordeste, em detrimento ao Sul\Sudeste|Centro-Oeste!!! O advogado Luiz Carlos Lopes Madeira, depois ministro do Superior Tribunal Eleitoral é que em 1985 publicou um artigo elucidando este problema sob o título de “Por muito menos o Rio Grande foi a Guerra!”, publicado em Opinião de Zero-Hora. Ali o articulista demonstrava que o Rio Grande do Sul, na época com 7 milhões de habitantes, tinha por força do art. 45, parágrafo 1º da Constituição, 32 deputados, somando-se a eles, na representação gaúcha, mais 3 senadores, perfazendo uma representação no Congresso, para estes 7 milhões de habitantes, de 35 parlamentares. Ora, pela ótica do articulista, 7 estados do Norte e Nordeste possuindo, na época os mesmos 7 milhões de habitantes dos gaúchos, no entanto, por terem 7 deputados no mínimo por estado, na proporção do artigo em epígrafe, possuíam um total de 49 parlamentares que se somariam a 21 senadores, pois 3 por cada estado que eram 7, perfazendo, num total 70 parlamentares. Assim é que pela Constituição de 1988 e por engenharia urdida na crise do petróleo que retirava o IBOPE da Ditadura Militar, é que transferiu-se para a Zona da Mata, o poder de voto potencializando o eleitor. Isto é dizer que um nortista ou um nordestino valem 2 gaúchos ou 7 paulistas o que impacta contraditoriamente com o art. 14 da mesma constituição que diz e reza que um homem só tem direito a um voto. Instituiu-se, através de providências do Centrão que introduziu este mecanismo ditatorial, na constituição “DEMOCRÁTICA” de 1988 instituindo, não a cassação de parlamentares, como fazia a DITADURA MILITAR, mas uma legítima CASSAÇÃO DE CIDADANIA através de um artifício de prestidigitação que oculta de forma artificiosa ao eleitor este sistema hediondo de potencialização de alguns cidadãos em detrimento dos demais das regiões mais populosas e onde o nível de educação e discernimento crítico seria mais disseminado!!! Pouca gente contestou esta infâmia porque a democracia é a democracia e assim quer ser só pelo nome ou dos que gritam seu nome mais forte, paradoxalmente, sem ancoragem na realidade!!! Como o PT, vitorioso, tem seu acervo de votos, com 12 milhões advindos destas duas regiões, que separam um Brasil do outro, certamente isto se refletirá, de alguma forma, através desta potencialização do Norte\Nordeste, na coesão do apoiamento que receberá por parte os parlamentares destas regiões, anulando, de alguma sorte o efeito oposicionista dos parlamentares oriundos do outro Brasil menos igual entre os iguais!!! Sobre este assunto escrevi um artigo em 2001, sob o título “O NORDESTE DESIGUAL!”, que está no seguinte endereço eletrônico, podendo ser consultado: http://www.sergioborja.com.br/SITE_ANTIGO_UFRGSS/O%20NORDESTE%20DESIGUAL.pdf

UM SISTEMA DE CRISES:

Ora, a crise será potencializada pelo relatado supra e mais ainda pelo processo advindo das denúncias do doleiro Youssef e do ex-funcionário da Petrobrás Paulo Costa no sistema de delação premiada. No entanto, esta temática, de CPIs, ela ainda coloca o eleitorado e o Povo Soberano, no sistema do “lago constitucional” caudatário das àguas rumos as suas turbinas!!! Isto é, o sistema de enfrentamento do maniqueísmo de plantão ou da psicose maníaco depressiva da política brasileira, levará a capitalização do universo possível do eleitorado, mesmo o que escapou, para dentro do sistema. De certa forma isto reforça o sistema da PARTIDOCRACIA de alguma forma. Assim, devo analisar qual é o real capital da Partidocracia e quem são os partidários se é que o são?!!!
Sob o universo político do ganhador, o PT, alinham-se os quadros mais fiéis a sigla e que acreditam, com fé, no programa e na bandeira petista, trabalhando para tal. Este universo de pessoas, além do reforço psicológico tem uma participação no botim da vitória ou na continuação do mesmo pois gozam de cargos nos inúmeros ministérios, seja na administração direta, presidência e ministérios bem como na administração indireta, que são as estatais, na forma de cargos em comissão no regime do quem indica. Por outro lado há um exército de ONGs e de Movimentos de Base ou Populares, ditos informais, que recebem verbas diretas dos governos e alimentam, com o sangue do Estado Nacional, regando este infinito sistema de clientelismo e apoiamento “participativo” de troca de figurinhas esteado na divisão do patrimônio privado dos outros que é invadido ou será objeto disto num futuro próximo ou distante, em razão da ideologia que permeia e sustenta como alavanca psicológica motivadora este sectarismo. Esta metástase se alastra não só pela União mas está nos Estados, nos Municípios, mesmos os que não são dominados pelo partido, através de coligações ou de acordos de “cavalheiros” que breca o sistema de agressões através de acordos tácitos dividindo territórios entre os partidos num equilíbrio instável ao sabor da política e da evolução da economia. Outra forma é a política de bolsa isto bolsa aquilo, que como não é uma política de Estado, mas uma política de um partido que tomou um Estado, cria um clientelismo comprado através da distribuição de benesses para determinadas classes sociais excluídas. Este, não é um privilégio do PT, pois o PSDB ao tempo da eleição, em todo o momento, tentou provar que era ele que havia criado em primeiro lugar aquelas benesses e que além de mantê-las iria aperfeiçoa-las ainda mais, entregando mais e mais do Estado e dos contribuintes àquele universo de excluídos, na realidade fornecedores cativos de votos para o eventual ocupante do poder que usa do Estado Nacional e distribui, NÃO COM MÃO NEUTRAL EM NOME DO POVO E DO ESTADO, mas em nome do eventual partido ocupante do poder, estas benesses!!!(são os pais do povo como o foram Getúlio Vargas e Franklin Delano Rosenvelt que fizeram tudo para permanecer no poder corrompendo a república como regime temporário e transitório) O que se constata em toda a pugna maniqueísta é que o roto sempre fala do amassado e vice versa e ambos fedem e recendem ao mais puro esterco de onde vieram: A Abjeta Partidocracia Profissional que governa em seu nome individual e não em NOME GERAL!!!! Analisando o PSDB constatamos, da mesma forma, que dentro do percentual de 27% que foi canalizado em sua direção, um número reduzido é de crentes e sectários que vivem do partido e são profissionais do mesmo – em muito menor número do que o PT – mas que têm uma crença no liberalismo e na ausência de estado com um mercado livre total sendo partidários aguerridos da desestatização que era um dos pressupostos de FHC. No entanto, no que se enganam vilmente, é que a maior parte dos QUE VOTARAM COM ELES não acredita nos seus postulados pois um quociente enorme é composto por àqueles partidários dos regimes de força e de direita e assim aficionados do tenentismo do tarde em suma da revolução de 1964. Na realidade esta gente é tão estatizante como os comunistas só que não gosta de comunistas e é adepta ou de Getúlio de 37 ou dos militares de 1964. Este contingente é forte nas forças militares do exército, das brigadas e da polícia e pode ser identificado através de suas manifestações disseminadas pela Internet através de suas publicações flagrantemente anticomunistas como aquelas do deputado Jair Bolsonaro. Outro quosciente que engorda o percentual de Aécio é aquele de proprietários de bens de raiz que ameaçados com o escalonamento das manifestações em pról das ditaduras comunistas, Cuba, Venezuela, etc, e frente a este escalonamento, reforçado pelos lideres dos sem terra que fazem ameaças em público, amedrontados, alinham-se a sua única possível defesa que é a da manutenção do capitalismo da forma com que o conhecemos, seja, através do sistema democrático de direito que assegura a plena propriedade privada. De outra parte e a estes me alio ou me incluo, existem àqueles, que descrentes do sistema da partidocracia vigente querem a sua remodelação e acham que, tanto a esquerda, como a direita, como o próprio centro, como diz o povo a boca grande e de forma figurada “roubam ou com a mão esquerda ou com a direita” e avançam pelo centro não havendo mais controles REPUBLICANOS sendo que o SISTEMA DEMOCRÁTICO DE DIREITO, além de ser alterado pelo partido eventual ocupante do poder – hoje em pról da esquerda – desfigura a Constituição e o seu Poder Constituinte Originário e ainda o Estado Democrático de Direito, visando estabelecer um sistema de ONIPOTÊNCIA POLÍTICA que se projeta na forma de falar das pessoas, na forma de pensar, instituindo uma legítima tirania política com seu modo de pensar “politicamente correto”! (Sobre isto eu já ouvira um colono há longínquos 40 anos atrás usando uma expressão carregada de sotaque e erres que dizia popularmente “Trocam-se as moscas mas a merda continua a mesma!” O fenômeno Color, embora formalmente não tenha sido condenado a nada e o último mensalão, com o último escândalo já cognominado de propinoduto ou petrolão, firmaram esta convicção disseminada no povo brasileiro a este respeito, seja, o não funcionamento do sistema republicano no sentido de sopitar e controlar estes desvios como queria o jusfilósofo Norberto Bobbio ao lançar a pergunta sem resposta até hoje: “Quem controla dos controladores?!.”), Há outros ainda, nos quais me integro que consideram que não só estes que atualmente estão no poder mas também os do PSDB ou quem quer que seja, quando vão ao poder professam as mesmas práticas políticas alterando a área de poder constitucional em seu benefício e com o fito de permanecerem eternamente no poder. http://www.sergioborja.com.br/SITE_ANTIGO_UFRGSS/DITADURA.pdf  Em suma o Poder Político quer ser maior que o Poder Jurídico contra o postulado de José Gomes Canotilho que determina que “a Constituição é o Estatuto Jurídico do Político” ou contra o grito de guerra do velho e humilde general do povo Honório Lemes que bradava:”Nós queremos leis que governem os homens e não homens que governem as leis!” Da mesma forma, ainda se integram neste bloco, dos que votaram eventualmente e temporariamente com o PSDB, àqueles como eu, que acham como Jurgüem Habermas que “o estado nacional está com a carga mal presa e sofre as oscilações das ondas econômicas, que sem containers para contenção, a carga aderna – liquida ou em grãos – oscilando de uma lado para outro.” Como é o maniqueísmo nacional, da direita para a esquerda e vice-versa, nesta luta bipolar, num legítimo sistema de gangorra, entre PSDB e PT. Jurguem Habermas não deixa de adotar, como Aristóteles, uma mesotes como aquele meio termo descrito em sua obra “A Ética a Nicômacos”. O meio termo entre o capital e o trabalho ou o meio termo entre o Liberalismo e o Comunismo através de um regime híbrido ou eclético como Getúlio Vargas dizia: “Somos a meia estação entre o capitalismo e o comunismo!”. Regime este que hoje esta instalado na União Europeia!!! Regime este que é ou foi o mesmo criado por Franklin Dellano Roosenvelt no New Deal americano mas que também deve ser purgado de seu defeito, isto é, a busca pela permanência anti-republicana. Franklin Delano Roosenvelt que se reelegeu por 4 períodos em sequência dando um depoimento veemente do defeito do sistema americano copiado pelo Brasil e exacerbado por FHC quando da emenda da reeleição feita sob seu patrocínio político. Foi ele que criou o inferno político constitucional em que o PT agora, proprietário do tempo por indicação das urnas, indicará 10 juízes dos 11 do Supremo Tribunal Federal. Estes eleitores, votantes de última hora em Aécio, como eu, são os legítimos reféns de uma opção de razão que visou, através de uma mudança de candidato, efetivar pelo menos o sistema REPUBLICANO DE REVEZAMENTO totalmente engripado e travado, o que redunda, como se vê, no alto nível de CORRUPÇÃO e VENALIDADES expostas a céu aberto pela imprensa. Da mesma forma a opção extremada pela esquerda através de uma política internacional de enfrentamento com velhos aliados em substituição de novos e sempre com tiranias, como a de Cuba, onde não se tem nem mais uma ditadura mas uma monarquia tirana pois irmão se substitui a irmão desde 1958, sendo a ditadura mais longínqua em voga na história recente da civilização. Assim é que a maior parte dos votos do PSDB não são do PSDB como partido mas são votos contra a posição do ocupante do poder na forma como que administra o Estado Nacional e suas Políticas que não são de forma neutral mas manifestam-se sempre no sentido de colocar a mão evidente do partido através de políticas que deveriam ser de Estado e não de Governo capitalizando e recepcionando o resultado político a seu favor. Outra forma é a adulteração da continuidade de providências econômicas que não são tomadas a bem da moeda, sua circulação, câmbio, capitais e propriedade mas  totalmente alijados do interesse da Sociedade Civil e em benefício do eventual ocupante do poder como forma de manutenção e em benefício deste próprio poder no tempo e no espaço. http://www.sergioborja.com.br/?p=757

DA AGRAVAÇÃO DO SISTEMA DE CRISE E DO SEU ESTARTE!!

A opção pelo lupen proletariado através da instituição de um sistema de clientelismo que se consolida através de benefícios distribuídos com a mão do estado levarão a que a manifestação deste voto aderente aos benefícios auferidos sejam estes escolhidos os que PRIMEIRO VIRÃO A SE ARREPENDER DO SEU VOTO pois os mecanismos engendrados pelos ocupantes do Poder através de seus dopings econômicos eleitorais em 2012 e 2014, como emissão de moeda (ao mesmo tempo evitando a valorização do real frente ao dólar mas ao mesmo tempo exagerando para tirar benefícios) http://www.sergioborja.com.br/?p=147  protelando assim  seu reinado mas, no entanto,  conduzindo para um horizonte próximo de eventos que levará ao começo de uma crise de aceleração da inflação que dar-se-á da seguinte forma:
1 – Pela emissão monetária de 50% do meio circulante em 2012, de maio até outubro e também pela emissão de mais de 50 bilhões colocados em circulação a partir do começo de 2014, em todos os períodos coincidentemente com as eleições, conforme dados do Banco Central, providências estas que visavam dar aos eleitores inseridos no mercado uma sensação tépida de conforto monetário, sendo que estas providências, num segundo momento, redundarão também no processo inflacionário, mesmo com o dólar subindo endógenamente – que é um fenômeno interno do Brasil – pois que exogenamente ele vem caindo frente ao euro, yen e libra!!! Assim é que este processo redundará em inflação; http://www.sergioborja.com.br/?p=734
2 – Alimentará da mesma forma a inflação o processo de demanda externa por commodities, como o fazem os clientes do Brasil,  Rússia, China e outros neo-aliados dos Brics, que comprando maciçamente nossas comodities tornam as mesmas mais escassas internamente aumentando o preço final para o consumidor interno – exemplo ridículo e paradoxal de Lula dizendo que povo come picanha – mesmo a classe média só consegue adquirir retalho de picanha pois este corte está a preço de camarão ou lagosta no mercado escasseando pelo incremento do preço para consumo do povo!!! O aumento dos preços das carnes – porcos, frangos, gado, etc, exportados, aumentará o preço interno e em razão direta o custo de alimentação devendo ser aumentado na mesma proporção o salário aumentando o custo das mercadorias através da transmissão infinita em cadeia da atividade primária, para a secundária e terciária eliminando a mais valia desta últimas atividades e retirando mais e mais suas competitividades externas ou de venda interna em razão do custo embutido!!
3 – Pela queda do real e queda das demais moedas dos países especializados em produção agrícola como o Brasil se potencializa também a queda dos valores das commodities em dólar pois o mercado se adaptará os menores preços ajustando assim o seu preço final nas Bolsas de Chicago e outras bolsas internacionais de commodies fazendo com que haja, no mundo uma queda de valores, possibilitando uma melhor aquisição para países de moedas fortes; http://www.sergioborja.com.br/?p=670
4 – Uma inflação, em razão do aumento do custo dos insumos para a produção agrária como adubos, agrotóxicos, sementes, etc que são todos importados – deveria ser instituído um sistema de genéricos no Brasil para o agronegócio – no entanto o Brasil não tem exatamente, para a agricultura os princípios ativos que são importados ou pagam royalts no uso de fórmulas estrangeiras, isto criará desestímulo em virtude da queda do preço das commodities relatada acima e já constatável aliada ainda ao aumento do custo de produção – insumos – com aumento de salário acima da linha de produtividade diminuindo as margens do agronegócio o que redundará em dificuldades fazendo com que o PiB que era sustentado unicamente por esta coluna comece também a murchar; http://www.sergioborja.com.br/?p=670
5 – Incremento da inflação pelo incremento dos custos da energia em geral, seja gasolina, óleo diesel ou energia elétrica preços estes represados no período anterior a eleição e que terão que ser aliviados sob pena de quebra da estatal Petrobrás. Esta contraditoriamente teria de reajustar os preços quando há uma retração do preço do petróleo em nível internacional por conta da opção massiva tecnológica americana pelo gás extraído do xisto betuminoso através da injeção de água nos depósitos subjacentes, nova tecnologia que substituiu em parte a demanda americana externa fazendo com que o barril de petróleo saísse dos mais ou menos 100 dólares para emigrar para uma fronteira oscilante entre os noventa\oitenta dólares – o que faz com que o valor da gasolina e diesel internacionais sejam mais baratos do que os cobrados internamente pelo Brasil, mesmo que ele estivesse congelado reajustamentos. http://www.sergioborja.com.br/?p=747  Se houvesse uma queda maior do petróleo a nível internacional esta queda de valor final poderia ameaçar inclusive o programa do pré-sal pois o tornaria um mastodonte altamente caro e anti-econômico frente as técnicas novas de extração de gás do xisto americano e do preço eventualmente baixo do petróleo no mercado internacional (creio que isto não chegará a tanto pois acredito que haverá substituição do consumo americano por outros países que demandarão este petróleo com preço mais baixo equilibrando novamente os preços no mercado externo, o que é bom para o Brasil com uma produção no pré-sal com custo tão alto como a nossa!!!) Ora, o reajustamento na cadeia de energia injeta num sistema de corrente irradiando-se nos custos do frete e de produção de insumos básicos onerando sobremaneira os preços finais que chegarão a população aumentando a necessidade de custeio através de salários mais altos – que na impossibilidade levarão a estalidos sociais pois o bolso é o órgão mais sensível do ser humano;
A FORMAÇÃO DA CRISE E O REGIME DE CRISE
A crise política econômica acima descrita causada pelo sistema partidário\eleitoral\político que não mais comporta as demandas da Sociedade Civil aluindo-se na forma de protesto de quase 40% do eleitorado que não votou ou contestou diretamente o sistema através da negativa de votar ou do voto nulo ou branco, ou do eleitorado que protestou por mudanças por dentro do curral de Aécio, mas que não é partidário de Aécio e simplesmente partidário da republica ou da moralidade (aqui jaz o sistema de recepção eleitoral do voto como uma bacia de captação de água num sistema hidroelétrico cuja água vasa antes de chegar às casas de máquinas a fim de impulsionar as turbinas do sistema, sejam as urnas que legitimam o sistema legal constitucional de poder) e ainda, frente a aluição causada pela INFLAÇÃO RETRO DESCRITA, INFLAÇÃO DE EMISSÃO, INFLAÇÃO DE DEMANDA, INFLAÇÃO DE CUSTOS, INFLAÇÃO DE SALÁRIO, etc também o eleitor cativo ao bolsa isto bolsa aquilo, não convicto ideologicamente, mas convicto por uma conveniência de bolso, será da mesma forma assediado por este processo, – e será o primeiro a comer o pão que o diabo amassou pois a alimentação toda sofrerá este processo de encarecimento – picando seus ganhos levará ao começo e a volta da situação de JUNHO DE 2013 que como o sistema não entende ou não quer entender o que está acontecendo, como descrevo, levará o Estado e sua Sociedade Civil a uma profunda crise.
Alia-se a este processo o profundo endividamento do Estado Nacional Federado, como União com 2,2 trilhões de dívida interna incrementada por 11% de crescimento anual, sem quitação do principal, certamente atingindo em 2015 a casa de 3 trilhões de reais ou seja a casa de 1,5 trilhões de dólares auxiliada esta dívida interna pelo aparecimento da dívida externa já em 500 bilhões de dólares potencializados pelos gastos do governo federal para manter o custo do câmbio de forma artificial, através de swaps, em 2,20 mais ou menos para que o dólar não dispare pois se disparar a inflação interna aumentará em razão dos altos custos de aquisição do petróleo externo, que embora em baixa, ainda assim são muito caros frente os compromissos múltiplos de nosso Balanço de Pagamento; Então daí o incremento negativo em Balanço de Pagamentos, IED queda, Transações Correntes, ETC; Da mesma forma o incremento da dívida dos estados, como o Rio Grande do Sul que assaltou o depósito das custas judiciais no caixa único e agora não tem mais um vintém para custear pagamentos de funcionários e investimentos em educação, saúde e segurança pública; da mesma forma todos os municípios violentamente endividados o que levará ao mesmo efeito antes das ruas de 2013, junho que foram as manifestações paredistas de funcionários públicos cujos estados ou municípios, endividados, não terão condições de fazer frente a reajustamentos frente ao processo Inflacionário insidioso que viveremos, sendo que tudo isto reacenderá a discussão das RUAS E DO ELEITORADO NÃO MAIS CATIVO NESTE IMENSO CURRAL ELEITORAL EM QUE OS MESMOS E SEMPRE OS MESMOS ILUDEM O POVO CATALIZANDO O POVO SOB A ILUSÃO FARSANTE DE SUAS BANDEIRAS ROTAS E QUE ESCONDEM SEUS DESÍGNIOS DE EXERCER O PODER PELO PODER E NÃO EM NOME DO POVO. AÍ ENTÃO CHEGARÁ O DIA DE REFORMULAR-SE O SISTEMA PARTIDÁRIO, ELEITORAL E PARTIDÁRIO, COM UMA VERDADEIRA DEMOCRACIA LIMPA BANCO QUE EXTINGUA A PROFISSÃO DE POLÍTICO E SUA CARREIRA NÃO HAVENDO MAIS REELEIÇÃO NEM PARA OS EXECUTIVOS NEM PARA OS LEGISLATIVOS E AÍ SE TERÁ A VERDADEIRA REPÚBLICA LIMPA BANCO OU REGIME DO REVESAMENTO EM NOME DO POVO. http://www.sergioborja.com.br/?tag=dolar-guerra-das-moedas-apreciacao-do-dolar-queda-do-real-brigadas-greves-funcionarios-públicos  O PROCESSO CONSTITUCIONAL VOLTARÁ A FUNCIONAR POIS DESTRAVADO DOS ARQUIVADORES MORES DA UNIÃO, DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS QUE TRABALHAM SEMPRE E SEMPRE EM BENEFÍCIO DA CAMARILHA DOS EXPLORADORES DO POVO E DA SOCIEDADE CIVIL!!! COM AS RUAS, COM JUNHO DE 2013 ESPERANDO A CRISE QUE TRAGARÁ COMO UM OGRO O QUE RESTA DESTE DESMORALIZADO SISTEMA PARTIDÁRIO, ELEITORAL E POLÍTICO!!!! CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA DO POVO SOBERANO SEM POLÍTICOS PROFISSIONAIS!!!! Com reforma política nos termos com que propus neste comício eletrônico: https://www.youtube.com/watch?v=dqXg2lZVVOQ  (Em várias latitudes, como no Egito e na Líbia, os políticos não souberam interpretar estas nuvens e estes sinais e em função da anarquia gerada, forças militares e policiais mais retrógradas ainda, substituíram a ordem anterior pois como diz Hobbes e Goethe, já citados por um ex-presidente da OAB Nacional há mais de vinte anos, no tempo de FHC, nos anos 90, o Povo prefere a segurança das Ditaduras e das Tiranias às incertezas e agruras da Anarquia!!! Foi assim nos idos do regime de 1793 roussoniano da revolução francesa prontamente substituído pelo regime do terror em 1795 em que da máxima democracia – anárquica – passou-se para a tirania do diretório. Este ficou sendo conhecido como o regime semelhante ao Deus Saturno que tragava todos os seus filhos pois, sem exceção, todos os líderes diretoriais foram guilhotinados, como Robespierre e Danton!!!)   MANIFESTAÇÃO POR UMA CONSTITUINTE EXCLUSIVA DO POVO SOBERANO COM PROFUNDAS REFORMAS POLÍTICA, ELEITORAL E PARTIDÁRIA, NA ACADEMIA RIO-GRANDENSE DE LETRAS:  https://www.youtube.com/watch?v=1GRMsx705LE

DILMA E A REPÚBLIDA DO VATAPÁ COM GIRIMUM (SUBSTITUINDO A POLÍTICA DO CAFÉ COM LEITE)

DILMA E A REPÚBLICA DO VATAPÁ COM GIRIMUM!!! (“A FAMOSA ZONA DA MATA”)
Escrevi este artigo em 1998, publicado no Jornal RS, mas cada vez mais salta aos olhos o desiquilíbrio constitucional decorrente do art. 45 §1º da Constituição potencializado por políticas de governo e de partidos e não políticas DE ESTADO!!! Esta situação foi importada diretamente da Ditadura Militar para dentro da Constituição de 1988. Leiam e apreciem o texto sob a ótica das recentes eleições presidenciais. Assim é que a Presidenta ganha as eleições por lá e de bandeja, ainda vem de lá o apoiamento parlamentar para seu Presidencialismo de coalizão que é o “encarangar da República e do Estado Democrático de Direito sobre uma Ditadura Civil decorrente do travamento dos freios e contra-pesos e pelo recrudescer no regime do “quem indica quem” onde Impeachment e todo o Processo Constitucional são meras figuras de retórica para ornar uma Democracia de Ficção!!! (O artigo ai em baixo foi escrito contra o governo de Fernando Henrique – eu, pessoalmente, considero que tanto PT, como PSDB, são as cabeças “irmãs xifópagas idiossincráticas” permitidas pela eminência parda do PMDB que administra a possível “governabilidade de ambas estas siglas, cada uma sujeita a um tipo de partitura maniqueísta entre os princípios liberais e igualitários, alavancados de forma populista e demagógicas. Não estou mentindo pois o debate entre os dois candidatos foi, na realidade, a disputa de quem tinha criado originalmente tal ou tal programa para o “povo” (seu cliente votante) !!! Foi ou não foi?!

                              O NORDESTE DESIGUAL

O Nordeste está cada vez mais desigual. É uma região tão carente com desiquilíbrios climáticos tão graves que levam, inevitavelmente, a um desiquilíbrio sócio-econômico com reflexos agudos no seu desenvolvimento. Certamente é o campeão brasileiro, onde a concentração e a má distribuição da renda ostenta os maiores desequilíbrios, já historicamente endêmicos, no país.
A comunidade nacional, desde o Brasil império, tem sido sensível ao problema da seca. Se formos contabilizar o número de açudes construídos, somados todos os governos, certamente a área ultrapassaria a de muitos mares. Alguns ironicamente chamam a isto de indústria da seca. Outros, desanimados, com o sorvedouro sem fim de dinheiro, questionam-se até que ponto o homem pode modificar o clima. Outros, ainda, contemplando seus próprios estados, no sul maravilha, constatam que possuem nordestes dentro de suas próprias fronteiras. É o caso do Rio Grande do Sul, com toda sua região sul, com níveis de desenvolvimento ainda estagnados que recordam o começo do século. Aí é que começa o questionamento: Como continuar com os programas de incentivo, tipo SUDENE, e tantos outros mais, se existe uma situação econômica gravíssima dentro de nossas próprias fronteiras?! Se o crescimento populacional explosivo do norte do Rio Grande do Sul transborda, através das migrações internas, criando um cinturão de fome nas cidades, que é reciclado para o campo sob o nome de colonos sem terra. Como poderemos continuar a salvar a terra dos outros se estamos perdendo a nossa? Aí está à origem da explosão estatística da violência incontrolável que estamos vivendo, tanto no campo como na cidade.
Contabilize-se, como somatório, a guerra de incentivos fiscais que roubam nossas indústrias e a nossa má inserção na política externa de comércio da União, desvantajosa para o Rio Grande, em razão de nosso perfil produtivo e os danos daí advindos: quebra da atividade primária, quebra da indústria de laticínios, quebra da indústria de enlatados e conservas, quebra da indústria calçadista e tantas outras mais. Contabilize-se, ainda, a drenagem fiscal de recursos e tributos, a fundo perdido, que é retirado do sul e enviado para outras regiões na forma de incentivos. Certamente muitos ficariam surpresos com a incompetência na gestão destes recursos, como ficaram surpresos os países que compõe o G-7 e o FMI, com a corrupção e o desperdício na gestão de recursos, não pelo público, mas pela atividade privada mesmo, nos ex-Trigres Asiáticos.
Mas o Nordeste não é só desigual para menos. Como dizia Euclides da Cunha, o nordestino é antes de tudo um forte. Pois o Nordeste é forte de voto. A Constituição de 1988 absorveu o teor de seu artigo 45, da ditadura militar e conforme o comando legal ali disposto, discricionariamente, uma equação que torna os nordestinos, por uma alquimia de déspotas esclarecidos, com seu peso eleitoral multiplicado, em certos casos, por centenas. Enquanto que um deputado federal é eleito no sul com mais de 150.000 votos, como quociente eleitoral, no nordeste às vezes nem 40.000 para tanto. Nove milhões de gaúchos valem 35 representantes federais somados entre deputados e senadores, no entanto, este mesmo número de cidadãos, os mesmos nove milhões, produzem no Nordeste ou no Norte, a quantia de no mínimo de 77 representantes federais, somando-se deputados e senadores. O art.14 da Constituição Federal de 1988 diz que o voto será exercido com valor igual para todos, no entanto um nordestino vale dois e em alguns casos como São Paulo até mais. Este regime eleitoral, através da proporcionalidade ali instituída e amplamente demonstrada é que cria alterações violentas e injustas na federação brasileira. O pior é que isto tende a agravar-se cada vez mais com o tempo pois o Brasil é uma pirâmide invertida, onde a base fica no norte, com toda extensão de terra e seu vazio populacional, sendo que o ápice fica no sul, com toda a concentração demográfica. Assim, com o permissivo constitucional de art.18, parágrafo 3º, podemos ter para futuro uma fábrica de estados, que com a proporcionalidade instituída no art.45, parágrafo primeiro, instituem ad perpetuam o domínio do vazio demográfico sobre a densidade demográfica, numa inversão e subversão de toda a teoria e prática constitucional. Agrava a situação a condição posta pelo poder, que tem sede de maior poder, não escutando a voz da razão nem abrindo mão de nenhuma parcela de sua força. É o poder pelo poder se auto justificando. Um senador do Amazonas, da região Norte, quando questionado a este respeito, em entrevista na Voz do Brasil, disse que se diminuíssem o seu peso em votos seu estado se separaria da União.
Esta configuração nas distorções começa a manifestar-se na política partidária. São os fenômenos Sarney, Collor e o cardeal, digo, senador Antônio Carlos da Bahia (carinhosamente apelidado de Sinhozinho ou Toninho Malvadeza), a eminência parda em todos os regimes administrando o pecúlio constitucional de votos. Recentemente constatamos o surgimento da candidatura Ciro Gomes, do Nordeste. Quem o acompanha: Roberto Freire, do PPS, o Miguel Arraes do PSB, do Ceará, a Erundina, ex-PT hoje PSB, da embaixada nordestina em São Paulo, sendo que o chefe da campanha ou estrategista é o professor de Harvard Roberto Mangabeira Unger, também do Nordeste. Num ato paradoxal que na realidade não tem nada disto e que desvela a realidade encoberta o Presidente do PMDB, aquele de Mombaça, do Ceará, deputado Paes de Andrade, afirmou que está disposto a deixar de lado as divergências regionais com o ex-ministro Ciro Gomes para conversar sobre sucessão presidencial.
A política do café com leite da velha república foi substituída a olhos vistos, pela política da farofa com girimum ou do vatapá com carurú e muita pimenta! A linha ideológica deste saco de gatos nordestinos é o Nordeste mesmo, acima de tudo. Mas esta distinção não fomos nós que criamos, foram os próprios nordestinos, porque, realmente o Nordeste está cada vez mais desigual, tanto para menos, como para mais. Recentemente foi criado pelo Ministério das Relações Exteriores uma Representação do Ministério das Relações Exteriores no Nordeste – o ERENE. Pasmem !! Tem até home-page na Internet: http://www.mre.gov.br/erene/erene.htm . Tudo sob a justificativa de uma “diplomacia federativa”, conforme Lampreia. O Nordeste já não é mais uma região dentro da federação, é um país, tal o seu poder e a força política, de seus votos e de seu Vice-Presidente da República, o Dr. Marco Maciel, que é o padrinho da iniciativa do Sr. Ministro Luiz Felipe Lampréia. Certamente em razão da maior proximidade com a Europa e com os EUA, juntamente com o SEBRAI, na cidade de Recife, instalou-se desde 1995 mais este polo de incentivo a igualdade entre os estados da federação brasileira.
Perguntamos assim aos nossos políticos ? Por que não instalam aqui no Rio Grande, na Campanha, o país dos velhos caudilhos, com embaixada e tudo. Temos tradição: o velho embaixador Batista Luzardo, o Joaquim de Assis Brasil, o Gaspar da Silveira Martins. Mas não vamos falar só dos maragatos, por que também temos os chimangos Oswaldo Aranha e o João Neves da Fontoura. Ou será que o João Francisco, o tropeiro Honório Lemes, o taura Flores da Cunha, ou até mesmo, o nosso Bento Gonçalves, como fantasmas redivivos terão de vir puxar o poncho destes gaúchos dorminhocos, gritando bem alto: Acorda Rio Grande!!! Este é o ônus geopolítico fatal de nosso isolamento meridional. Será que o Brasil só nos escuta, como sempre foi tradicionalmente, quando falamos grosso?! Foi assim nas revoluções de 1835, em 1893, 1923 e em 1930.

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS E REFORMAS ELEITORAL, POLÍTICA E PARTIDÁRIA!!!

                          ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS E REFORMA POLÍTICA
O processo de galvanização das eleições atuais faz com que, de alguma maneira, quase todas as reivindicações das ruas de junho de 2013 fiquem deixadas de lado. Os concorrentes instruídos por seus marqueteiros políticos absorveram as reivindicações como saúde, educação, segurança e mobilidade urbana em seus discursos modulando novos pacotes ilusionistas para alimentar a esperança do Povo Brasileiro que vive e se alimenta somente dela, deserdado de atitudes reais, há anos. As datas das eleições, 05 de outubro, para o primeiro turno e 26 de outubro do corrente, funcionam como canais de captação de toda a vontade política da nação, como o sistema de dínamos de uma grande hidroelétrica como Itaipu cuja água represada é captada através de dutos que produzem nestas turbinas toda a energia que necessita a nação. O sistema político, partidário e eleitoral contestado nos idos de junho de 2013 e contestado com veemência nas ruas de todo o nosso país é esquecido e obnubilado pela insuflação emotiva da polarização entre dois modelos políticos superados porque ambos idênticos. Fôssemos curvar-nos a linguagem chula e popular e repetiríamos o que é, como um eco, dito em todas as ruas, em todos os lugares, em todos os lares: Mudam quiçá as moscas mas o esterco continua sempre o mesmo!!! A repulsão pelo sistema partidário, pelo sistema eleitoral e pelo sistema político é sublimada, de alguma forma, pela polarização que desperta o espírito tribal maniqueísta de um povo que vive sob a égide do lúdico que traduz o espírito através do que se cognominou chamar de país do futebol!! Esta é a anatomia de nossa cultura que sintetiza, não a forma racional de pensar afeita a uma franja de baixo percentual, mas que engolfa estatisticamente, num verdadeiro efeito manada, para a direita ou para a esquerda, conforme as injunções sociais e circunstanciais, o eleitorado assim galvanizado. Os contendores, ambos os campos contestados pelo fenômeno sociológico das ruas alimentados pela rede social e sua fusão psicossocial, distanciam-se e tentam identificar-se com as expectativas de esperança das populações baseadas no almejar e no desejo das ideologias que servem de balizas aos desejos e não a factibilizações. Os ideais ideológicos bifurcam-se em dois caminhos que seguem duas siglas o PSDB e o PT. O maniqueísmo brasileiro, o efeito gangorra que sofremos da oscilação entre a área pública e a privada e os ideais liberais e comunistas seguem desenhando, num verdadeira patologia psicossocial de profunda e verdadeira psicose-maníaco depressiva hoje cognominada de bipolaridade política. No entanto, as massas, galvanizadas e iludidas por suas paixões lúdicas suprimem a verdadeira realidade que jaz sob as sombras com a sua grandeza exponencial e cujo símbolo é uma sigla que concorre sempre nos cargos proporcionais mas que não apresenta, mormente no que diz respeito a disputa em nível nacional, candidatos para concorrer o certame: o PMDB. Se PSDB e PT pontificam a disputa sobre os sonhos inviáveis e inimagináveis o PMDB, nas sombras, dissimulado sob o manto de paixões representa a nossa realidade única possível, seja, a governabilidade como se nos apresenta. É esta a sigla que dá viabilidade aos governos sonhadores e manipuladores dos espíritos e das palavras das duas outras contendoras. O PMDB é aquele, que em maioria, sempre está como fiel de balança possibilitando a governabilidade. Mas a governabilidade existe?! Temos um modelo político social democrata que está gravado no constitucionalismo brasileiro, no bloco do constitucionalismo social que imanta as constituições que vieram no bojo da revolução de 1930 com Getúlio Vargas, primeiro no tenentismo do cedo e depois com o tenentismo do tarde, respectivamente nas constituições de 34, 37, 46, 67, 69 e ultimamente com a constituição de 1988 com democracia. No entanto estes modelos jurídicos que trazem a sua genética impregnada com o desenvolvimentismo como decorrente e premissa maior que deflui de sua ideologia jurídica, no entanto, sofre nos tempos atuais, de uma total relativização pelo incremento desmedido do processo de endividamento do Estado Nacional Brasileiro. A União possui uma dívida interna orçada em mais de 2,2 trilhões cujos juros equivalentes a 11% do PIB nacional equivalem ao produto bruto interno do estado do Rio Grande do Sul que diuturnamente pagos os interesses no entanto, não quitam o principal da dívida que segue crescendo como um bolo com altas doses de fermento. A dívida externa, pretensamente quitada pelo último governo do PT, segue incrementada e já orça mais de 300 bilhões em face do monitoramento artificial do dólar que suja o preço do câmbio a custa de swaps reversos para a sua manutenção em níveis que não prejudiquem a produção da indústria nacional criando, através de um câmbio forjado, uma fire wall defensivo para manter a produção interna brecando as importações de alguma forma e a competitividade dos produtos internacionais concorrentes. Assim é que a governabilidade com a adoção de um modelo de independência total, nos termos das concepções tenentistas nacionalistas e desenvolvimentistas, se torna impossível em razão do índice de globalização que, por força da integração de mercados e do monopólio de moeda do dólar, com suas oscilações de um currency de alta emigrando para um currency de baixa, desequilíbrio do cenário interno frente a flexibilidade incrível do cenário internacional rumando para uma aproximação das vantagens comparativas em razão da realização da teoria de Robert Mundell, não mais no cenário irrealizável de um currency em alta, mas no aprouch de um cenário com um câmbio do dólar (exógeno) em baixa onde as moedas altas todas chegariam a uma equipolência (dólar e euro) forçando as demais a esta mesma equipolência gradativa até atingirem todas ao mínimo do yuan chinês (que seria forçado para cima em virtude da introdução no cenário interno chinês de uma lenta e gradual ascensão para uma relativa democracia de preços, política e social na China). Neste cenário longínquo ainda os sistemas endógenos dos estados nacionais aproximariam-se do cenário exógeno internacional com a equipolência das moedas à moeda dominante (o dólar ou a moeda internacional eletrônica que lhe substituir!). Ambiente longínquo este!! Assim é que tudo o que foi contestado antes das  eleições, pelas ruas, em junho de 2013, nas eleições é esquecido e colocado em segundo plano!! Mas o povo tem nojo. O povo não suporta mais e o povo já diz…troca-se gangsters por gangsters…ladrões por ladrões…e é preferível o ladrão novo ao ladrão velho…porque este último rouba mais…e o outro ainda não se habituou em quais locais e pontos tirará mais proveito…de alguma forma, para melhor, o sistema republicano é acionado para que a renovação só de pessoas se faça com força maior. Da mesma forma neste processo de reação as mudanças de bancadas de candidatos novos nas representações além de virem em índices estatísticos maiores também em níveis mais altos se faz a representação mais tradicional e conservadora de determinados valores da Sociedade Civil, que tolerante nos primeiros momentos, fustigada sob a licenciosidade dos valores novos em substituição aos antigos permitida pela sua ulterior condescendência reage e estanca esta licenciosidade, manifestando-se de forma reacionária a sua antiga postura e mandando para o Parlamento elementos mais comprometidos com os seus valores antigos e testados dentro da história que lhe deram estabilidade nos tempos passados. Constatar esta forma de agir não é elogiar ou desapreciar seu comportamento mas simplesmente registrar sua reação histórica à ameaça de uma renovação de valores ainda intestada sobre as suas consequências futuras para o bem ou mal das comunidades a elas sujeitas. O povo prefere a segurança sempre à incerteza de trajetos. No entanto os cenários de protestos de junho de 2013, em 2015 serão agravados ainda mais pois em se mantendo os governantes ou mesmo substituindo-os, e o povo consultado nesta eleição dará seu diagnóstico do que quer em matéria ideal sopesando também o princípio republicano do revezamento em prol da probidade, no entanto, uma possível mudança de titulares do poder não mudará o cenário pré-eleição, inclusive, pelo que entendemos este cenário de crise se agravará violentamente em virtude do sistema conceitual Guerra das Moedas pois o governo vigente (atual) através de seu Ministério da Fazenda e do Banco Central criaram o que chamamos de Doping Econômico Eleitoral agindo  através da manipulação do cambio, de forma artificial; dos depósitos compulsórios nos bancos, diminuindo-os; do represamento dos preços públicos da energia seja a eletricidade seja o dos combustíveis o que protela para um calendário pós-eleitoral este reajustamento; potencializados ainda todos estes índices pelas importações de comodities – carne – soja – grãos – minérios – pela China e Rússia, nossos parceiros atuais dos BRICS que detém em quase monopólio 50% de nossas exportações (acelerando a demanda por estas comodities faz com que elas escasseiem no mercado interno aumentando o seu preço final e diminuindo a mais valia na ordem direta, para toda a cadeia de produção ali acoplada, atividade secundária e terciaria, o lucro da base que faz com que as suas margens de competitividade e lucratividade diminuam ainda mais pelo aumento, na ordem diretamente proporcional, de todos os preços finais – por alvitre do atual governo de Dilma Roussef – potencializando ainda mais estes índices pela política salarial de concessões de aumentos acima da produtividade e pela injeção direta através de políticas  pública ditas afirmativas através de bolsas isto, bolsas aquilo que os governos substitutivos, para ganharem as eleições e terem competitividade no certame com o ex-adverso, também, da mesma forma,  eventualmente eleitos aperfeiçoarão no seu idêntico intuito de manutenção do controle politico hegemônico sobre a vontade do Povo Soberano e a manipulação e perpetuação de seu poder, levarão, inevitavelmente; potencializados ainda pela emissão monetária de mais de 100% do meio circulante que vem se fazendo desde os idos de 2012, num incremento extratosférico da inflação monetária, inflação de custos, inflação de demanda, inflação de preços que redundam e redundarão em várias bolhas, inclusive na bolha imobiliária, todos elas prestes a sofrerem um incremento de dois dígitos e desta forma, com o estouro e a chegada da insolvência pública do Estado Nacional, da União, Estados e Municípios, todos falidos, aliando-se este cenário público catastrófico com o cenário da Sociedade Civil e da Produção acossados estes últimos pelo nível extratosférico de impostos, regulações, da inflação, do estouro das bolhas financeira com quebra dos fundos de pensões e imobiliária e o custo Brasil em geral (impostos, infraestrutura detonada, regulações excessivas, ensino sucateado, insegurança jurídica e produtiva a meio termo e longo prazo, etc). TODO ESTE FENÔMENO DE INFLAÇÃO GENERALIZADA É CAUSADA DIRETAMENTE PELA AMBIÇÃO DE PERMANÊNCIA NO PODER QUE NÃO ADVOGA SOLUÇÕES PARA O ESTADO E A LONGO PRAZO MAS SIM ADVOGA SOLUÇÕES CASUÍSTICAS PARA A MANUTENÇÃO SIMPLESMENTE DE SEU PODER NO TEMPO E NO ESPAÇO. A isto os gregos cognominaram de DEMAGOGIA E POPULISMO!!! Assim seremos candidatos a sofrer o maior ataque especulativo que já passamos em toda a nossa histórica política econômica que incrementará com uma recidiva o fenômeno das ruas, de junho de 2013, restaurando o que hoje, pelas eleições atuais é suprimido na forma do que estamos vivenciando nos dois turnos. Neste dia de eclosão, pelo contrário destruir-se-á o sistema que drena as forças da Sociedade Civil, seja a Partidocracia ou Cleptocracia que hoje, pelas atuais eleições suga e capitaliza  a força das ruas a seu favor captando toda sua energia através de uma polarização que resolve unicamente com qual dos dois grupos antagônicos fica o poder mas que não resolve o que o Povo já constatou seja, que a origem de todos os problemas é a existência deste sistema que foi criado para representar mas não representa o representado mas representa a si própria e aos seus contendores como o é possibilitado pelo sistema partidário, eleitoral e político, com a permanência, com a persistência dos mesmos através do processo insidioso de reeleição que mina o sistema republicano através do que possibilita, seja, a posse perpétua de capitanias hereditárias que possibilitam a ocupação do estado por dinastias ou verdadeiras oligarquia de políticos profissionais que usam o estado para seus fins próprios alienados totalmente da População e do Mandato Originário que o Povo Soberano lhes outorgou e foi, pelo sistema hoje vigente e coonestado pela sua decrepitude de existência de mais de 200 anos quando, como modelo, foi criado e implantado na Constituição da Filadélfia em 1787 e transplantado para o constitucionalismo brasileiro. Defraudado em sua vontade originária o Povo Soberano, quando for da crise, que virá com a certeza dos números, terá oportunidade, de novo e massivo pelas ruas e praças deste país voltar a clamar por reformas reais que extingam não só a reeleição para o Executivo, restaurando a constituição de 1988, mas também extinguindo o instituto da reeleição para os cargos legislativos banindo a possibilidade de profissionalismo político no novo sistema partidário a ser erigido. Junto a estas providências viriam a necessidade de extinção de apaniguados na forma dos Cargos em Comissão e também na extinção da indicação política de Juízes para as Cortes Superioras e Conselheiros para os Tribunais de Contas criando-se carreiras e instituindo-se na realidade um real controle do Político pelo Jurídico fazendo com que o aformisma criado e vislumbrado por J. G. Canotilho fosse um ideal concretizado: “A Constituição seria assim o Estatuto Jurídico do Político sendo este realmente limitado por aquele. A figura histórica de Honório Lemes, General do Povo que peleou no Rio Grande do Sul pelo ideal republicano, pobre e humilde como o seu povo, seria honrada e satisfeito seu ideal que bradava: “Nós queremos leis que governem os homens e não homens que governem as leis.” Aqui neste nosso Brasil ainda feudal são os homens que oligarquicamente são os donos dos partidos são eles, exatamente eles, que como Raimundo Faoro dizia, são os verdadeiros Donos do Poder.  Nesta ótica, no day after das eleições teremos a recidiva do mesmo processo ou fenômeno sociológico das ruas como em outros países que, mesmo com a manutenção da situação, com Dilma ou sem Dilma, ou mesmo mudando-se esta situação, os mecanismos de reversão do que foi feito de errado no governo Dilma à frente do Banco Central e do Ministério da Fazenda, mesmo com toda a habilidade de quem quer que seja ou mesmo com apoio dos entes internacionais, que são oportunistas para cravar mais seus interesses especulativos, não terão condições de estancar as mudanças que estão por vir e que farão, desprezando totalmente os sonhos alternativos, seja do PSDB, seja do PT, e, desprezando da mesma forma, o governo possível que é o da eminência parda, seja o PMDB, que dá governabilidade real as duas alternativas, a REALIDADE DA INSOLVÊNCIA INTERNA levará a catástrofe do sistema trazendo de novo as pautas desprezadas, sejam, REFORMA POLÍTICA, ELEITORAL E PARTIDÁRIA. Que coloquei de forma ilustrativa neste pequeno discurso feito na Internet exatamente em 17.06.2013: http://www.youtube.com/watch?v=dqXg2lZVVOQ  Os pensadores não se dão conta mas estamos vivendo, neste início do século XXI, mudanças semelhantes àquelas das revoluções burguesas no século XVIII que reformularam a monarquia impondo-lhe o republicanismo; mudanças radicais como àquelas por qual passou o Brasil com a extinção da monarquia e da escravidão; mudanças àquelas nos começos do século XX, que trouxeram a redenção dos trabalhadores através da instituição das leis laborais; nós agora, revolucionariamente, estamos frente a um fenômeno sociológico de absorção e impacto sob as novas tecnologias interativas que fazem o EU NO ENTRE SI pelas redes da Internet, reforçando sobremaneira o CONSCIENTE COLETIVO que quer também uma REFORMULAÇÃO E UMA IMPOSIÇÃO REAL DO PRINCÍPIO REPUBLICANO, utilizado no século XX simplesmente com uma figura de retórica e de convencimento mas nunca como um real mecanismo que implantasse realmente a REPÚBLICA em todos os seus termos e com todos os seus princípios. Os seres humanos não são deuses nem anjos!! Submetidos a permanência no poder são tentados a permanecer e nesta permanência a adulterarem a área e ordem pública, não em benefício do todo e da coletividade, mas em seu beneficio próprio e para manutenção hedionda de seu próprio poder projetando-o dentro de sua área de influência pessoal, de seus filhos, de seus parentes, de seus amigos, de seus compadres e clientes. No século XXI, com o auxílio da tecnologia das redes, o degrau de democracia iniciado pelo constitucionalismo da Filadélfia é levado ao extremo de, mantida ainda a representação política, ser ela relativizada mais e mais no tempo para não dar espaço a sua protelação nem a ocupação indébita do poder, diminuindo e obviando os mandatos em favor não dos outorgados, a representação política, mas a favor do outorgante, o Povo Soberano!! Esta é a revolução que a força e a ignorância não querem compreender e sempre substituem a revolta do povo pelas praças do mundo, em Tahrir no Egito, em Wal Street, em Hong Kong, na Grécia, na Espanha, na Líbia e onde estiver, substituída sempre pela força bruta e ignorante que faz com que a humanidade retroceda ao seu início ao invés de avançar para a pós-modernidade globalizada através de uma DEMOCRACIA REPUBLICANIZADA TOTAL na sua evolução para a utopia, no longínquo do tempo, com os aperfeiçoamentos do homem em consonância com seus braços tecnológicos interativos, através da Internet, da Rede Social ou a tecnologia que a substituir, para o HOMEM ROUSSONIANO consciente e participativo que resume da mesma forma o ideal ANARQUISTA que coincide com o do COMUNISMO e o do CAPITALISMO, seja, a extinção do ESTADO TAL COMO O CONHECEMOS fazendo, num tempo longínquo ainda, correto o aforisma, “não faças aos outros aquilo que não queres que façam a ti.” Enquanto a utopia distante na história não vem é bom que siga-se na sua realização perseguindo-a e subindo gradativamente, um a um, os degraus do aperfeiçoamento e do burilamento do sistema, seja, nesta etapa da civilização conservar a REPRESENTAÇÃO POLÍTICA purgando-a de seu princípio de PERMANÊNCIA, isto é, retirando-lhe o condão de fazer seus representantes profissionais. Relativizada a permanência dos representantes na área pública eles não conseguiriam criar verdeiras castas nepóticas de seus filhos, netos, sobrinhos, que atualmente, imitando o sistema monárquico, levam a plebe rude a votarem em descendentes como se eles e à eles fossem transmitidos geneticamente os atributos de seus ascendentes transformando assim, a república, em monarquia e realeza. Hoje filhos, sobrinhos e netos de antigos políticos candidatam-se e são sufragados pelo eleitorado parvo. Da mesma forma a sua permanência na área pública aliada a indicação de ocupantes e auxiliares em Cargos em Comissão; da indicação de Juízes para as Cortes Superioras; da indicação de Conselheiros para os Tribunais de Contas, criam uma ocupação do estado e da área pública, privatizando e esbulhando esta área como de uso exclusivo destes potentados que viram verdadeiros oráculos vivos e respeitados ungidos que são pela blindagem de seu poder anti-republicano e de essência verdadeiramente monárquica!!! Ironia das Ironias!!!! Quer queiram, quer não queiram, não por mim ou pelo que penso ou constato ou posso induzir (que é muito pouco) estas mudanças se darão e o mundo será outro ou voltaremos para o ostracismo de nosso mundo primitivo vivendo sob as sombras das tiranias e opressões do passado!!! Quosque tandem Catininas abutere patientia nostra!!!!!