O EURO & DÓLAR E SEU ALINHAMENTO GRAVITACIONAL DE ASTROS NA GUERRA DAS MOEDAS

GUERRA DAS MOEDAS EURO & DÓLAR: O ALINHAMENTO GRAVITACIONAL DOS ASTROS

E SEUS EFEITOS!

We Won’t Be Beaten On Price
Travel Money Comparison Chart
Company Name Euro (Europe) Dollars (USA) Yen (Japan) Dollars (Australia)
THOMAS EXCHANGE GLOBAL 1.3800 1.4600 176.00 1.8870
Halifax 1.3314 1.4135 170.80 1.8189
Post Office 1.3450 1.4300 169.99 1.8680
HSBC 1.3386 1.4163 169.01 1.8080
High Street Bureaus 1.32 1.42 169 1.80
Marks and Spencer 1.3456 1.4385 169.10 1.8661
Last Updated On: 2015-03

A convergência de paridade das duas moedas, euro e dólar, que representam as duas maiores economias do mundo, os Estados Unidos da América e a União Europeia trazem com este legítimo alinhamento gravitacional destes grandes astros um poder magnético que influenciará sobremaneira as demais moedas nacionais satélites que resolvem seu balanço de pagamentos ou em dólar ou em euro (com predominância do dólar em 78%). A expansão lenta e gradual da emissão monetária europeia, forçando uma leve desvalorização já anunciada em relação ao dólar, está registrada pelos movimentos do Banco Central Europeu em sua página no seguinte endereço: http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=https://www.ecb.europa.eu/stats/money/html/index.en.html&prev=search

Em 2007, como consequência de minha Teoria Guerra das Moedas escrevi o artigo Dólar: O Portal para o Mercado http://www.sergioborja.com.br/SITE_ANTIGO_UFRGSS/dolar.pdf  . Ali foi prevista, com antecedência e precisão toda a crise que passou a Europa e refletiu-se nos PIGS – Portugal, Itália, Grécia e Espanha (Spain). A ditadura monetária da Alemanha e da França sobre toda a Europa, já descrita aqui     fez com que desabasse sobre estes países que compõem a sigla PIGS uma crise de exportação semelhante a que passou o Brasil sob o Plano Real I de Fernando Henrique Cardoso – quando, em 1998 descobri e formulei o conceito e teoria Guerra das Moedas. Não custa repassar os conceitos de 2007 neste pequeno artigo com a previsão explícita para a Europa e Brasil, nestes termos: DÓLAR: O PORTAL PARA O MERCADO A aparente fraqueza do dólar é a sua real força. Vários artigos acadêmicos embasados nos vários déficits americanos e encorajados pelos índices comparativos entre várias moedas vaticinam vários cenários alternativos para a persistente queda do dólar. Estes cenários vão desde a visão catastrófica do crash total, passam por um esboço de looping, em que o dólar terá uma tendência descendente até 2014, quando a partir deste patamar começará novamente a se aprumar e, outros, que apesar dos sinais persistem em considerar que nada mudou e que o dólar ainda é, como sempre foi, um dos fundamentos da política internacional de comércio. Todos estes pensamentos não estão totalmente errados porque o dólar é como o caminhar de um ser humano. O andar do ser humano é um processo de sucessão de desequilíbrios que medeiam entre os vários equilíbrios que separam as margens da sucessão de pequenos saltos que buscam a estabilidade através de intermitentes desestabilizações. O pleonástico “cair um tombo” é uma possibilidade como também o é vencer a corrida de cem metros rasos, ou o agradável passeio até um Shopping-Center. Observando a dança das moedas neste verdadeiro jogo de xadrez internacional da oscilação dos vários currencys podemos concluir, sem sobra de dúvida, que a aparente fraqueza do dólar é a sua real força. O xeque mate ao rei não se dará através da rainha mais do verdadeiro cavalo de tróia que é o dólar pois ele traz no seu ventre os vetores intrínsecos do sistema liberal. Poderemos afirmar isto debruçando-nos sobre o balé do realinhamento das forças internacionais em torno das moedas. A União Européia cada vez mais se consolida atraindo novos países do leste europeu e possivelmente da Escandinávia, para a formação de um macro estado “pós-nacional” sob a batuta do euro. O euro, por seus fundamentos é lastreado no Pib e sob um rígido controle inflacionário estabelece a circulação da riqueza numa verdadeira autarquia econômica: a auto-suficiente Europa. A maior parte do comércio internacional da União Européia é feita entre os próprios estados que a compõem. Assim, a União Européia, numa escala integrativa jamais vista, possui o pleno dom da simbiose perfeita. Integra países altamente desenvolvidos com outros minimamente desenvolvidos aglutinando, reciprocamente, as vantagens comparativas diversificadas deste variegado comércio. Ora, o mundo externo, além das muralhas pretensamente inexpugnáveis deste mega-global-trader está, praticamente alinhado ao dólar sendo que esta aliança se torna mais evidente através do fenômeno do estacionamento – parking – dos seus excedentes comerciais nos verdadeiros parceiros/reféns (China detém mais de um trilhão de dólares em reserva; o Brasil mais de 120 bilhões, a Rússia, o Japão, etc…). Assim é que este efeito parking enxuga o meio circulante em dólar, altamente inflacionado, não detendo, no entanto o efeito da constante desvalorização do dólar causado pelos fundamentos de todo o déficit americano (balanço de pagamento + déficit público + déficit imobiliário + déficit privado + déficit previdenciário + etc). O problema do dólar, mais do que um problema americano, passa a ser um problema das demais nações. Das que acompanham o dólar por estar com ele atreladas e da que não acompanha o dólar: a União Européia. Esta última, além de poder importar tudo muito mais barato sofrerá a tendência inevitável de ser a maior exportadora de capital como jamais se viu. Buscará comprar o controle acionário de empresas que estejam dentro da zona do dólar em razão da oferta barata destes ativos. No longo prazo, se gradativamente o dólar não reagir, através deste processo a Europa passará a sentir o seu alto custo social (sua política trabalhista e previdenciária) e um processo de deflação que conduzirão necessariamente a um futuro alinhamento com o dólar sob pena de se precipitar na maior crise social pois a Europa terá a sua cidadela, numa escala maior, semelhante ao problema do Brasil sob o plano Real I, de FHC, acossada sob o sobrevalorização do euro sobre o dólar. O problema monetário é semelhante ao efeito causado na física por dois corpos vizinhos e com temperaturas diversas. A tendência é a troca de energia, que levará ao equilíbrio térmico dos dois sistemas. Na outra banda do problema, os países alinhados com o dólar, entre os quais o Brasil, (está casado em comunhão de bens através do pacto antenupcial e fiduciário por conta da detenção de U$120 bilhões) deverão sofrer um verdadeiro “efeito chupa-cabra” na capacidade de investimento estatal, que será tragada de vez pelo investimento na compra de ativos em dólar e pelo processo gradativo e constante, por efeito do mercado, de flexibilização do trabalho, privatização do seguro social, enxugamento do Estado Nacional e todos os possíveis efeitos que levarão a implantação do Mercado Total nos termos das premissas Liberais Ortodoxas. Deste destino não escapará nem a atual cidadela da União Européia. Sob o assédio da desoneração social, sem capacidade competitiva e em razão da migração de seus capitais, ela será forçada a capitular perante o aríete invencível do cavalo de tróia do dólar que implantará, através deste portal, o mercado total, tanto aqui, como acolá e inclusive lá.”

VER ARTIGO SOBRE A DITADURA MONETÁRIA FRANCO ALEMÃ SOBRE A EUROPA UNIFICADA: http://www.sergioborja.com.br/?p=334

Ora, a Europa convergiu para uma paridade monetária com os Estados Unidos da América, através de uma pequena e lenta desvalorização de sua moeda, via emissão e estímulos monetários pequenos, sendo que a convergência resultou da concomitância desta postura do Banco Central Europeu aguentando o repuxo por mais ou menos 6 anos de profunda crise que atingiu os PIGS, que através dos fundos europeus de investimento haviam remodelado toda a sua infraestrutura viária de estradas, metros, aeroportos, etc, estando endividados, somando-se ainda o custo social do regime social democrata adotado por estes países. No entanto, a convergência atual monetária, elimina a possibilidade de secessão europeia, com a saída dos PIGS que foi ameaçada, bem na coincidência da crise Européia x Rússia com relação a Ukrania. Os Estados Unidos e a Europa, ambos partícipes da OTAN, por questões geo-estratégicas, em razão deste confronto, resolveram, com antecedência acertar aos ponteiros monetários sendo que a partir da conjunção cambial do euro e do dólar a crise sobre os PIGS arrefece em razão dos mesmos atingirem, através de suas commodities com pouco valor agregado, valor de competitividade mercadológico em condições de enfrentar a concorrência internacional dos demais países em razão da qualidade diferenciada de seus produtos que são valorizados por esta característica, deixando os azeites, vinhos, sapatos e outros produtos de serem substituídos pela concorrência brasileira, chilena, sul-africana, australiana, argentina e americana. Este alívio da pressão monetária que causava a moeda mais elevada que o dólar diminui e afeta, na mesma proporção, as tensões sociais melhorando a situação social política interna da Social Democracia Européia como um todo dando condições para o acoplamento com a Ukrania que dividida, entre a União Européia e a Rússia, sua maior parte passa a integrar a comunidade europeia como nação pós-nacional federada. Outro efeito convergente com a conjunção gravitacional das moedas dominantes, o euro e o dólar e que, necessariamente, um item de custo que apelidei vacinas anti-crises (a energia) http://www.sergioborja.com.br/SITE_ANTIGO_UFRGSS/A%20SINTONIA%20FINA%20NO%20CAMBIO%20DO%20DOLAR%20COM%20O%20PRECO%20DO%20BARRIL%20DE%20PETROLEO.pdf

O DISCURSO DO DR. RILWANU LUKMANN EM TÓQUIO – Este discurso mostra a utilização do PREÇO DO PETRÓLEO para o controle dos mercados como vacinas – junto com os juros do FED – para controlar os fluxos e refluxos do câmbio. http://www.opec.org/opec_web/static_files_project/media/downloads/publications/OB072014.pdf

No capítulo intitulado Democracia Social e Globalização, do livro O Projeto Democrático, de minha autoria, colho este aporte de Mr. Rilwanu Lukman, aliado ao fluxo e refluxo de juros para, juntamente com o valor do câmbio e conforme a oscilação do dólar haver um controle do fluxo e do tráfego comercial em todo o mundo globalizado. Este é um legítimo sistema de anti-corpos para regular o problema cambial. http://books.google.com.br/books/about/O_projeto_democr%C3%A1tico.html?id=OSMPAAAAYAAJ O Projeto Democrático – Ricardo Lenz Editor – 2001 – Porto Alegre – pág. 31.

ASSIM É QUE O ALINHAMENTO DO DÓLAR COM O EURO CONCOMITANTEMENTE A CRISE DO YUAN E DO YEN, RESPECTIVAMENTE, as moedas chinesa e japonesa – sendo que o primeiro num arrefecimento de sua economia que começa a mermar e inicia um lento processo distributivo social interno para descomprimir as tensões populacionais aliadas as demandas por vida melhor e por uma flexibilização maior do regime chinês frente a ventos que sopram em direção a uma lenta e gradual distensão rumo a uma aproximação democrática possível com a engenharia de governo de bilhões (conforme a tese de John Locke no Segundo Tratado do Direito Civil) e o segundo, o Japão, com sua crise interna quase num processo de estagnação que emite e expande sua base monetária nos anos de 2013 e 2014 em 100%, causando além da queda do valor monetário uma desvalorização que visa estimular a despoupança e o consumo para forçar a saída da sua indústria em crise. Assim é que estes países, China pelo início de um lento pouso e o Japão, pela necessidade de saída de uma recessão coincidindo com a queda das duas moedas ocidentais dólar e euro e seu alinhamento paritário, faz com que seja necessária uma queda do valor da energia, para através do barateamento do custo, equalizar a lucratividade do Oriente e da Asean que não tem matriz energética suficiente para enfrentar uma mudança de parâmetros, seja a queda monetária no ocidente, dos dois gigantes acompanhada da queda monetária dos satélites nacionais, o que força uma queda do poder aquisitivo de compra, mesmo com os preços asiáticos baixos. Necessitando assim um rebaixamento do valor da energia – que como o Dr. Rilvanu Lukman – nigeriano – falou – estão estes preços atados aos derivativos. Da mesma forma, Lukman, em seu discurso em Tóquio evidencia a importância do valor do petróleo, produzido em grande parte pela OPEP, no custo dos produtos japoneses (e também chineses mesmo que a China tenha uma base de fornecimento em carvão que a faz altamente poluída). Esta queda é concomitante a técnica de hydraulic fracturing ou fracking através da injeção de água nos depósitos de xisto o que retirou a demanda americana do mercado barateando o barril do petróleo coincidindo ainda este acontecimento com a desorganização do mercado no Oriente Médio Iraque e adjacências em razão das influências desagregativas de atuação do Estado Islâmico. A Venezuela estava oferecendo o barril a 47 dólares produto este que era comprado com a anterioridade de um ano por mais ou menos 100 dólares o barril. Ora este fenômeno faz com que a queda na matriz energética de 50% incida sobre o custo de produção e reflita-se diretamente no preço final das mercadorias produzidas no Oriente pela China e Japão. Coincide, da mesma forma, a queda do custo energético com a queda dos juros do FED e do Banco Central Europeu o que, de certa forma equaliza os fluxos de exportação e importação para que o Oriente, em início de recessão, não sofra tanto o impacto da marcha do dólar e do euro agora emparelhados.

DO EFEITO ENDÓGENO DO PREÇO DO DÓLAR NO BRASIL

EU JÁ DISSE VÁRIAS VEZES EM VÁRIOS ARTIGOS QUE NÓS SEMPRE TIVEMOS COM MANTEGA E TOMBINI UM VALOR DE DÓLAR MONITORADO A BAIXO DE SWAPS QUE SUJAM O VALOR DE PREÇO DE MERCADO…E ATRAVÉS DE INJEÇÕES FREQUENTES DE DÓLAR DO GOVERNO NO MERCADO MANTINHAM O CAMBIO A 2 E ALGUMA COISA ACIMA OU ABAIXO….ESTA POSSIBILIDADE ESTÁ SE ESGOTANDO POIS A CONTINUIDADE DISTO NOS LEVARÁ A UMA FALTA DE LIQUIDEZ…ASSIM É QUE O DÓLAR EMBORA ESTEJA A 3,3 ALGUMA COISA ACIMA OU ABAIXO NA REAL COMO EU DIZIA ERA PARA ESTAR A 4,5. EU DISSE ISTO AQUI NESTES ARTIGOS:

1 – Em 26.11.2012   http://www.sergioborja.com.br/?p=341

2 – Em 22.03.2013   http://www.sergioborja.com.br/?p=435

3 –  Em 01.06.2-13   http://www.sergioborja.com.br/?p=521

4 – Em 31.12.2013   http://www.sergioborja.com.br/?p=670

Assim é que o real esmagado entre a conjunção gravitacional do Euro e do Dólar, na figura do Rochedo e o Mar, sendo que de  outro lado as moedas do ASEAN o yuan e o yen, baixas, a primeira utilizando-se de dumping monetário e dumping social para vencer a competitividade das demais nações….e a segunda, o Japão utilizando-se de estímulos monetários que levarão a uma farta emissão monetária a razão de 50% do meio circulante nos anos de 2013 e 2014, fazendo que o yen perca valor frente as demais moedas. Ora, com o valor do petróleo baixo estes países da Ásia, grandes exportadores para o Brasil (e também compradores) eles teriam também rebaixados seus custos sendo que suas mercadorias, em razão de suas políticas monetárias, de estimulo ou ainda políticas sociais inexistentes, levariam a uma maior competitividade de suas mercadorias sendo que a manutenção de um câmbio mais alto ou paritário do Real com as moedas do Dolar e do Euro levaria a um debacle da economia como um todo pois faria com que a entrada de IED proveniente dos Estados Unidos e da Europa revertesse, assim é bom que o câmbio em dólar e euro subam para que haja estímulo a mais compras em nosso mercado por estas potências e ainda que nós sejamos beneficiados pela compra de ativos, que em face da queda do valor do real, há um barateamento dos ativos que fazem com que os capitais emigrem para cá para comprarem e adquirirem participação acionária em empresas com preço de face a contento se o governo brasileiro não incomodar e mantiver-se equidistante da economia não interferindo mais com os tais de estímulos e incentivos macro prudenciais de Dilma que causaram uma incerteza econômica criando uma reversão de expectativas e um temor nestes investimentos que retraíram-se. De outra banda, a moeda mais baixa faz com que nossos custos ou nossas mercadorias não tenham uma concorrência tão predatória de parte dos países orientais, China e Japão, com suas mercadorias sendo que nossas comodities também ficariam mais em conta para que os mesmos as adquiram, como a soja, o arroz, a carne, o minério de ferro, etc…O único problema é que o dólar alto , do ponto de vista endógeno em valores de reais, rompe com a cadeia de montadoras que não transferiram para cá todas suas plantas fazendo com que as peças de reposição ou aquelas que eram fabricadas nos países de origem encareçam a montagem das fabricadas aqui em razão do alto custo de importação que é precificado em dólar com valor internacional. UMA FORMA DE MANTER A ECONOMIA FUNCIONANDO COMO UM TODO SERIA ADOTAR A CONVERSIBILIDADE AMAINADA EM TORNO DE 2,00 REAIS POR DÓLAR…O PREÇO QUE VINHA SENDO FEITO MAS CRIAR O MÁXIMO POSSÍVEL DE ZONAS FRANCAS OU INCLUIR TODOS OS MANIFATURADOS BRASILEIROS NUM REGIME DE ZONA FRANCA TERMINANDO ASSIM COM O GARGALO DA INDÚSTRIA POIS ELA FUNCIONANDO EM REGIME DE ZONA FRANCA COMO MANAUS PODERIA SER REESTIMULADA E GANHAR OS PATAMARES QUE PERDEU….ENQUANTO ISTO A PRODUÇÃO AGRÍCOLA, COM O REAL MAIS ALTO, FARIA COM QUE AS COMODITIES NOSSAS SOFRESSEM UM AUMENTO DE REMUNERAÇÃO NO MERCADO EXTERNO COMPENSANDO A PERDA DOS IMPOSTOS COM A INDÚSTRIA…COMO O AGRONEGÓCIO E AS INDÚSTRIAS EXTRATIVAS DE MINÉRIO DE FERRO E OUTROS, ASSIM COMO PETRÓLEO, MANTIVEREM-SE EM REGIME DE MERCADO MAS COM IMPOSTOS SENDO QUE AS INDÚSTRIAS DE PODER AGREGADO FOSSEM DESONERADAS DE IMPOSTOS….SÓ ASSIM O PAÍS FUNCIONARIA BEM…POIS A DESVALORIZAÇÃO DO REAL E O AUMENTO ENDÓGENO DO DÓLAR PREJUDICAM E REMUNERAM MAL O AGRONEGÓCIO TRANSFERINDO PARA O EXTERIOR UMA RIQUEZA QUE COMPENSARIA A DESONERAÇÃO DA INDÚSTRIA QUE PASSARIA A PERTENCER A UMA ZONA FRANCA SEM LIMITAÇÃO. ESTA É UMA SUGESTÃO CORAJOSA PARA IMPLANTAÇÃO NO BRASIL ENQUANTO TIVERMOS EMPAREDADOS ENTRE A ASEAN COM SUAS MOEDAS BAIXAS, O YEN E O YUAN E , POR OUTRO LADO, A EUROPA E OS ESTADOS UNIDOS, COM SUAS MOEDAS ELEVADAS. Adotar valores para o real paritários ao Yen ou Yuan tiraria toda a remuneração de nossas comoties agrárias e extrativas sendo que nosso indústria entraria em colapso imediatamente pois o seus preços finais seriam maiores dos que os preços de custos das manufaturas produzidas na China e Japão. Se, por outro lado nós colocássemos nossa moeda num alinhamento com o Euro e o Dólar nossos custos industriais e seus preços finais subiriam tanto que, da mesma forma, sucumbiriam imediatamente a concorrência vindo da Ásia pois além dos dumpings sociais e monetários destes países orientais teriam somados contra si o custo Brasil de infraestrutura, o custo fiscal, o custo social trabalhista previdenciário e ainda uma moeda alta que encareceria salários e portanto mais custo para a produção além de não poder enfrentar com preço em dólar ou euro, altos, os preços baixos japoneses e chineses. A única saída, portanto é um meio termo entre o ROCHEDO E O MAR aguardando, no tempo, pari passu a lenta e gradual aproximação do euro e do dólar, pela suas emissões e pelo processo de inflação monetária, lentamente, como falei no conceito GUERRA AS MOEDAS da evolução do dólar em direção a uma futura e presumível paridade com o yuan…isto é um sonho a ser incrementado no longuíssimo prazo pois teria de aguardar uma democratização da sociedade chinesa com uma melhor distribuição social de sua sociedade e também um processo de valorização de sua moeda ou, pelo menos a sua não queda juntamente com o Japão. SE NÃO CRIARMOS UM SISTEMA DE ZONA LIVRE DISSEMINADA NO PAÍS COMO MANAUS COM SUA EXPANSÃO PARA TODA A INDÚSTRIA, FATALMENTE TEREMOS A ERRADICAÇÃO DA INDÚSTRIA NO BRASIL, COMO JÁ SE DEMONSTROU A SUA QUEDA QUE HOJE OCUPA UMA PARTE BEM PEQUENA DO PIB HAVENDO UMA REGRESSÃO INDUSTRIAL COM UMA VOLTA AO FUNCIONAMENTO DO AGRONEGÓCIO EM SISTEMA DE PLANTATION FORDISTA TAYLORISTA COADJUVADO PELO SISTEMA TOIOTISTA INTEGRADO ONDE MULTINACIONAIS PODERIAM ACIONAR O GRANDE TERRITÓRIO ABANDONADO E IMPRODUTIVO DA REFORMA AGRÁRIA BRASILEIRA QUE RESTOU COMO UM GRANDE FRACASSO DEMAGÓGICO E IMPRODUTIVO. SÓ COM A INTEGRAÇÃO MONETÁRIA É QUE O AGRONEGÓCIO DARIA UM SALTO TANTO NO SISTEMA DE PLANTATION COMO NO SISTEMA INTEGRADO TOYOTISTA, CUJA ÁREA DE DESAPROPRIAÇÃO JÁ EQUIVALE A ÁREA DA PRODUÇÃO EM PLANTATION OU FAZENDAS E ESTÂNCIAS, NÃO TENDO NO ENTANTO UMA EMPRESA CENTRAL, QUE EM REGIME INTEGRADO EDUQUE, FORNEÇA INFORMAÇÕES TÉCNICAS, E FINANCIE SEMENTES, ADUBOS E DEFENSIVOS AGRÍCOLAS PARA ESTES AGRICULTORES ABANDONADOS E TRANSFORMADOS EM MASSA DE MANOBRA OU UM VERDADEIRO EXÉRCITO GUERRILHEIRO IMPRODUTIVO SUJEITOS A GOVERNOS POPULISTAS E DEMAGOGOS. SÓ ASSIM O BRASIL PODE SAIR DO ATOLEIRO EM QUE ESTÁ….A INSTITUIÇÃO DE ZONAS FRANCAS PARA O SETOR MANUFATUREIRO E O MONITORAMENTO DO DOLAR NUM PATAMAR MAIS ALTO…VALORIZANDO UM POUCO O REAL E RETRIBUINDO O AGRONEGÓCIO DE MELHOR FORMA….

DE ALGUMA FORMA DILMA E MANTEGA TIVERAM A INTUIÇÃO DE FAZER ÀS VEZES DE UMA ZONA FRANCA DESONERANDO OS IMPOSTOS DE ALGUNS SETORES COMO CARROS E LINHA BRANCA POR MESES E, COINCIDENTEMENTE, ANTES DAS ELEIÇÕES, NÃO DEVERIAM FAZER ISTO PARA MANTER O PODER MAS, NUMA CONJUNÇÃO DE ALTERAÇÃO DO CÂMBIO PARA VALORIZAR O QUE SE TEM VANTAGEM COMPARATIVA QUE É O AGRONEGÓCIO ONDE BATERÍAMOS OS EUROPEUS E OS AMERICANOS MESMOS QUE ELES FINANCIEM COM BILHÕES SUAS AGRICULTURAS E NÃO QUEIRAM SUJEITAR-SE A RODADA DE DOHA QUE RETIRARIA OS SEUS SUBSÍDIOS E OS ANIQUILARIA EM TERMOS DE SEGURANA ALIMENTAR. MAS, COM MAIOR REMUNERAÇÃO ONDE TEMOS VANTAGENS COMPARATIVAS E COMPETITIVIDADE , O AGRONEGÓCIO, PODERÍAMOS FINANCIAR A ISENÇÃO TRIBUTÁRIA DE ZONAS FRANCAS DISSEMINADAS PARA A INDÚSTRIA MANUFATUREIRA, COMPENSANDO A PERDA DOS IMPOSTOS ORIUNDOS DESTA ÁREA PARA UM GANHO MAIOR EM IMPOSTOS EM FACE DA MAIOR REMUNERAÇÃO EM DÓLAR DE MERCADO DE NOSSAS COMODITIES AGRÁRIAS E EXTRATIVAS….VIVEMOS NUM MUNDO EM QUE AS POPULAÇÕES SÃO MAIORES E ESTÃO EM FRANCA EXPANSÃO E EM QUE A COMIDA E SUA GERAÇÃO TEM POUCAS ÁREAS PRODUTIVAS SEMELHANTES AS NOSSAS QUE SÃO NA REAL A ÚLTIMA FRONTEIRA AGRÍCOLA AINDA INEXPLORADA TOTALMENTE NO PLANETA.

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