O DÓLAR A MOEDA DA LIBERDADE, DA CONVERSIBILIDADE E CAPILARIDADE E AS DEMAIS MOEDAS

O DÓLAR A MOEDA DA LIBERDADE, DA CONVERSIBILIDADE E CAPILARIDADE E AS DEMAIS MOEDAS!
(THE DOLAR: THE COIN OF LIBERTY, CONVERSIBILITY AND THE OTHERS COINS!)
Boa parte dos Bancos Centrais dos países emergentes, inclusive o Brasil, tem sofrido um forte assédio de aumento endógeno do câmbio do dólar muito embora, de forma exógena, o dólar mantenha o seu ritmo de baixa em comparação a um determinado de cestas das chamadas moedas fortes! O fenômeno decorreria, segundo os entendidos, do receio de que o FED cessasse os chamados “estímulos” a economia que veem na fórmula da colocação – emissão pura de moeda dólar – no mercado a razão de 85 bilhões de dólares mensais, o que resulta mais ou menos em 1,2 trilhões de dólares anuais. Ora, esta postura do FED decorre necessariamente do chamado Dilema de Triffin, estabelecido pelo economista Robert Triffin, nos anos 60, que colocava que o dólar, como moeda internacional, teria de abandonar o lastro ouro em razão de ter de acompanhar a expansão da economia internacional que tinha uma sinergia maior do que a expansão seja a descoberta e o entesouramento de ouro. Assim é que a moeda americana de moeda lastreada no ouro depositado no Forte Knox, passou a ser uma moeda fiduciária cuja confiança, no mundo, com o processo de expansão do poderio americano e com o processo de globalização que segue este mesmo processo monitorado através dos entes de Bretton Woods, que paulatinamente substituem a política realista pela política idealista, em termos de Relações Internacionais, em que a desapropriação de capitais por nacionalismos xenófobos passa a ser exceção sendo a livre circulação de capitais e bens a regra geral do comércio. Esta sinergia da moeda americana hoje chega a mais de 78% do comércio internacional, liquidado e solvido, não só por moeda real – forma Gutemberguiana – como moeda eletrônica e cartão – forma Bill Gates – detendo, portanto, entre todas as moedas nacionais o maior índice de CAPILARIDADE e CONVERSIBILIDADE jamais visto por nenhuma moeda na historia das moedas do mundo, possivelmente, em comparação, só a moeda romana, na antiguidade, de uma forma simplificada possuísse as características atuais do dólar. Se por um lado temos exógenamente no processo internacional o domínio pode-se dizer quase que absoluto do dólar, em matéria de capilaridade, conversibilidade e entesouramento por parte da população internacional, por outro lado, as demais moedas, na proporção direta ao dólar não detêm, como àquele, os mesmos tipos de propriedades. Elas assim, detém, menos capilaridade, menos conversibilidade e ao final e ao cabo menor poder de transmissão de Liberdade que é a maior qualidade que detém o dólar!! A falta de liberdade monetária pode-se estudar no exemplo da Argentina que há bem pouco tempo começou a caçar, inclusive utilizando-se de policiamento e com cães adestrados, através do faro, se seus cidadãos, os argentinos, possuíam ou não menos ou mais dólares ao deixar seu país em férias. A falta de liberdade monetária se depreende das regulações que taxam o quantum da portabilidade e transferência pela cidadania de quantidades de dólares, restringindo, contra os ditames de suas constituições, que por osmose de civilização, copiaram para as partes dogmáticas de suas constituições a liberdade de circulação, em princípio absoluta, sendo que no entanto o tráfico da riqueza, pela sede de impostos de estados altamente reguladores e deficitários, restringe, de forma hipócrita, os princípios colocados de forma absoluta como direitos de suas cidadanias em suas constituições. Assim é, que o dólar, não só como símbolo, mas fator econômico real de factibilização da mais pura liberdade de ir e de vir e inclusive fazer ou não fazer e ser, no mundo atual, passa a ter uma sinergia e aceleração maior pelos princípios próprios que são seus vetores seja, a conversibilidade e a capilaridade que o tornam o elemento chave da osmose da liberdade de produção e circulação de riqueza, sendo portando o maior objeto de entesouramento mundial. Todas as famílias ou pessoas, atingindo uma determinada classe social, um determinado nível de consciência, entesouram o dólar em suas casas, mesmo sabendo que há um processo insidioso de inflação com o próprio dólar, pois, apesar disto tudo, ele mantém a possibilidade de liberdade total de seu proprietário entesourador!!! Mesmos comunistas e socialistas, como foi o caso do sujeito aquele que encheu suas cuecas com dólar, contra suas crenças e ideologias, entesouram o dólar em roupas de baixo para garantir a sua liberdade futura de ir e vir e inclusive, no caso em tela, de lesar os demais cidadãos. Nesta razão é que, não só por força do dilema descoberto por Robert Triffin, economista belga, mas por ter chegado a este patamar de conversibilidade e capilaridade redundando isto em um conceito amplo de potencializar a liberdade humana é que o dólar necessita manter uma expansão de sua base monetária ainda maior que aquela preconizada por Triffin, pois também, através de seu entesouramento, seja por pessoas físicas, seja por pessoas jurídicas para resguardar a sua liquidez no comércio internacional, seja, também através da detenção de divisas oriundas de Balanços de Pagamentos positivos das nações, na forma de divisas entesouradas, atestando assim a sanidade ou o equilíbrio e sua possibilidade de manutenção no tempo, quando da passagem por crises e estrangulamentos da liquidez mundial. Desta forma, a ciência monetária, muito mais do que estudar ou debruçar-se sobre a possibilidade do estancamento de emissão do Banco Central Americano, o FED, deveria se dedicar e estudar, como os americanos já devem ter concluído, que estas emissões NÃO PODEM CESSAR e que devem acompanhar, além do ritmo preconizado já por Robert Triffin, nos anos 60, acompanhar a sinergia obtida através da otimização do dólar como moeda, decorrente do Poder Americano e do que decorre do mesmo, seja a alta capilaridade e alta conversibilidade daquele meio de pagamento, o dólar. As qualidades de capilaridade e conversibilidade do dólar levam a sua fuga do sistema estatal americano, segregado ao seu território continente, levando sempre a uma carência na sua base monetária em face do seu alto poder de osmose monetária que fuga para o exterior. No ano de 2004 escrevi e publiquei no site da Faculdade de Direito da UFRGS, que está agora em meu site, o artigo CAMBIO que descreveu o looping do dólar rumo ao valor do yuan e o início de sua desvalorização que se deu através do acordo Plaza. Ali, neste artigo, há uma mudança de concepção pois a placa do dólar, que nos anos 90 impingiu ao mundo as idéias de Robert Mundell, estabelecendo através da simetria monetária a conexão das assimetrias econômicas e o burilamento das vantagens comparativas, passa, de um sistema de currency em alta, como nos anos 90, com a dolarização como a preconizada por FHC, no Brasil, através do Plano Real, e na Argentina, do Plano Astral, preconizado por Menen\Cavalo, passa, repito, a um sistema de currency em baixa, que foi o que previ em 15 de julho de 1998, através do artigo Guerra das Moedas, seja, o estabelecimento de um currency em baixa, que vai atingir seu clímax e início por volta dos anos 2008, em diante, mermando, um pouco por volta do ano atual, através da leve estagnação chinesa e acompanhado por uma leve queda da moeda europeia, que no total, levam ao sistema a mermar, um pouco. Já descobertos, totalmente, a partir de 2010, pelo conceito de guerra das moedas, criado por mim, mas popularizado pelo governo brasileiro, pelo ministro Guido Mantega, que descobriu o furo da bala, contido nos artigos em que eu combatia a política do Real preconizada por Fernando Henrique Cardoso nos anos 90. Assim é que todas as nações emergentes, inclusive o Brasil, passaram a atuar no Guerra das Moedas, aumentando seus meios circulantes expandindo-os na razão de até 50 ou 100%, como fez o Brasil entre maio e outubro de 2012 e como fez o Japão no começo deste ano planejando uma desvalorização ou inflação de mais 50% para o ano que vem!! Assim é, que o conjunto de desvalorizações das moedas de quase todos os estados, simultaneamente, fizeram com que endogenamente, houvesse a sensação térmica de que o dólar cedesse na sua queda, o que na realidade foi um encontro de velocidades paralelas que transmite a sensação de um estancamento do dólar sendo que o que ocorre, na realidade, é que o sistema cinético monetário estatal, dos demais estados emparelhou com a queda do dólar, caindo todos juntos, dando a ilusão de estancamento da queda daquele, que no entanto, seguiu caindo do mesmo modo. Este processo de expansão monetária e crédito eu já havia descrito por volta dos anos 90 cognominando vários artigos como Porque as Bolsas caem e continuarão a cair ou A bolha e as bolsas!!! Em 2007 escrevi outro artigo intitulado Dólar: o portal para o mercado. Neste artigo falei de como a fraqueza do dólar era sua força. O dólar nesta época rumava, desde 2002, acordo Plaza, 2004 meu artigo Câmbio, para um currency em baixa perseguindo o Yuan chinês e a moeda japonesa.
No entanto, se em razão da extrema capilaridade e conversibilidade da moeda americana ela atinge uma sinergia em baixa, como vetor da LIBERDADE total, inclusive da desregulação e da informalidade isto é do PIB do mundo, ganhando por isto e pela sua formalidade uma característica intrínseca de ser imperecível no tempo, no espaço real e ainda no virtual, já as demais moedas estatais, perdem e descaracterizam-se pois introjetam num espaço restrito de suas soberanias, por emulação, um processo inflacionário insidioso, ou seja a Bolha Mundial, na forma de dívida pública, que mais e mais incha levando a um processo de asfixia de suas economias no curto ou longo prazo. É o caso do Brasil, que com o Plano Real, em razão do câmbio fixo, e de seu alto valor dolarizado, num currency em alta, levou o país a perda, no auge do ataque especulativo de 70 bilhões em divisas, torrados em menos de 6 meses e ainda a sinergia da dívida interna, herdada do regime militar orçada em 60 bilhões de dólares e que no governo FHC passou a 760 bilhões de reais dolarizados!!! Esta mesma dívida no passar do governo Lula, para o governo Dilma já estava em 2 trilhões de reais ou seja, na razão, ao câmbio do dia, em 1 trilhão de dólares, sendo que agora no governo Dilma atinge o patamar estratosférico de 3 trilhões de reais ou 1,5 trilhão de dólares. No artigo escrito nos anos 90 A Moratória Nacional eu disse Moratória para fora never para dentro ever!!! Assim é que a política monetária do Banco Central, não só a nossa, mas as dos demais países que a fazem para mermar o efeito da queda do dólar externo, levam a um processo de inchamento da dívida pública e a um processo de inflação monetária em razão das características das moedas nacionais que por não possuírem capilaridade internacional e a conversibilidade internacional, estão na razão direta destas carências com um baixo nível de Liberdade segregado as regulações estatais que medeiam e arbitram a osmose do sistema estatal, sua riqueza, com o sistema externo internacional, taxando ou não este tráfico, na razão direta ou inversa, de sua rota externa ou inversão para a ordem interna. Criando, este sistema, uma desconfiança na moeda e no sistema estatal como um todo o que faz a riqueza imigrar para mercados onde o nível de Liberdade e na razão direta a Segurança da Riqueza, se traduzem pela sua capilaridade e conversibilidade total internacional no tempo e espaço. Assim é que o sistema de Swaps nacional, consegue ganhar batalhas para dar liquidez monetária, em dólar ao sistema endógeno brasileiro, mas a longo prazo perderá a guerra pois é um sistema que tem um vício intrínseco, seja, aposta na desvalorização do real brasileiro em benefício do dólar!! Vende a câmbio baixo e recompra, dando certeza de lucro ao investidor, oferecendo um preço de face mais alto que o câmbio do dia da operação a custa do inchamento da dívida do Estado Nacional!! Estes são os paradoxos que estão sujeitos todos os estados que não fizeram o processo de dolarização como o Equador que pode viver um boom econômico, que seria melhor ainda não fora a pregação ideológica de seu governo liderado pelo economista Rafael Correa. O estabelecimento de um currency board ou dolarização no Equador leva em conta a existência de vantagens comparativas de sua agro-indústria e pesca extrativa, mineração, não possuindo os gargalos, que possui a indústria nacional brasileira, que está encerrada num sistema que não possui escoamento de infraestrutura – encarecimento do custo – estradas e portos – em razão dos direitos sociais potencializados, tributos infernais e ainda uma regulação que dificulta o comércio, a indústria e a geração de riquezas, com um processo de desmoralização monetário que vem através dos paradoxos advindos do enfrentamento com o sistema guerra das moedas e o viés político demagógico de medidas de crédito e estímulos creditícios e de circulação e injeção de recursos, a fundo perdido na economia, estimulando o consumo, refreados agora, paradoxalmente pelas políticas de aumento de juros, que vem na contramão das políticas adotadas a questão de poucos meses que era a queda dos juros, aumento do crédito, aumento e expansão da moeda e sua base etc…estas contradições em pouco espaço de tempo levam aos paradoxos que fazem com que haja uma queda do PiB e um processo inflacionário cuja tendência é o aumento com a sinergia do processo de endividamento estatal que começa nos municípios, passa pelos estados e atinge a União, sendo que o governo atual, mesmo com todos os índices de Balanço de Pagamentos, Contas Correntes, etc, todos no vermelho, detém ainda, a liquidez por conta de divisas auferidas no governo Lula, no hiato entre o currency em alta e o currency em baixa, que dão uma certa liberdade ao atual governo, inclusive a pretensão de reeleger-se e fazer maiorias nos parlamentos, sendo que no entanto, como eu já usei a expressão para Fernando Henrique, também a usarei para o governo do PT, seja, aprés du moi le diluge!!! Depois de mim o dilúvio. As esquerdas, no entando, consideram esta situação, não de caos, mas uma situação que otimiza e beneficia a mudança que preconizam seja o estabelecimento de um regime ditatorial pelas esquerdas aos moldes do sistema Fidelista cubano que emulam revolucionariamente em todas as providências que tomam para o day after!!! Para eles a divisão da pobreza com igualdade, emulando o sistema cubano, é filosoficamente motivo de orgulho pela simples igualdade entre pobres que se depreende do sistema como tal, embora, não enxerguem ou relevem sua falta de Liberdade total!!! Quosque tandem Catilina abutere patientia mostra!!!!

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