PEQUENA ESTÓRIA DO IMPEACHMENT DE COLLOR DE MELO!

Impeachment

Desde que iniciei este meu estágio involuntário aqui na Quinta das Flores, Linha Flores, na Mariana Pimentel, propriedade que adquiri desde 1985, tenho me topado com este rio de objetos familiares que vêm, de mão em mão, correndo nas canhadas escondidas das fsmilias. Hoje pela manhã, coincidentemente com a grita cada vez mais alta na rede social, em torno do Instituto do Impeachment, encontrei, em cima de uma velha arca de cedro esculpida pelo artista entalhador, meu querido amigo Maurício Pacheco, cujo rastro sumiu do meu mundo e não sei onde se encontra, encontrei, repito uma pilha de tomos da obra IMPEACHMENT editada pelo Airton Ortiz escritor e antigo editor dono da TCHE e da Editora Ortiz que editaram, no longinquo ano de 1992 meu livro jurídico de Direito Constitucional IMPEACHMENT! Este livro foi um sucesso total pois só num dia, que dei uma entrevista na BAND de São Paulo, vendeu 600 e poucas unidades só num dia!!! Foi a data em que eu em 14.07.1992, dia da Queda da Bastlha, numa maquina alinea 88 Olivetti, minha primeira aquisição como advogado, no longinquo ano de 1975 fiz, nesta máquina datilografei a peça do primeiro processo de Impeachment contra Collor de Melo inaugurando uma tradição de controle do Poder diretamente da planície atribuida ao cidadão comum que , sem possuir o jus postulandi ( não sendo advogado) como cvontribuinte e cidadão alistado eleitoralmente poderia, analogamente ao Habeas Corpus, peticionar diretamente à AUTORIDADE competente pleiteando direitos ou providencias! Naquela época de julho até setembro mjnha pequena família e minha doce e querida mulher enfrentaram as agruras deste combate solitário! No dia posterior entreguei uma cópia desta peça juridica na redação de Zero hora e o jornalista que à recebeu não quis assinar o recebimento, tremia. Passaram-se dois dias e Zero Hora não noticiou o fato. As 23 hs da noite, vindo de minhas aulas na Pucrs, telefonei direto para o Onbudsman da Folha de São Paulo e este me passou para o jornalista Marcelo Mendonça que me disse à queima roupa: ” Voce agora desliga seu telefone!” Eu levei um susto pois pensei que era à continuação do mesmo tratamento que eu tinha pela imprensa de meu estado: a indiferença!!!! Perguntei chocado? Por quê? Ele prontamente me disse: Porque daqui em diante você não paga mais telefone e nós vamos ficar conversando! A sessão de conversa e e reconverssas foi até às 3 hs da madrugada pois a Folha de São Paulo telefonou para Brasília e descobriu o processo com o Deputado Ibsen Pinheiro, recém falecido e antigo empregado do grupo RBS e, casualmente, lider da maioria de Collor e Presidente da Câmara!!!!! No outro dia e tenho em casa o exemplar O PROCESSO DE IMPEACHMENT DE COLLOR MOVIDO POR UM PROFESSOR DE DIREITO DA PUCRS APARECEU NA CAPA da Folha de São Paulo!!! Como a matéria foi furo jornalístico na Pauta dos Jornais Nacionais, a Folha de São Paulo aconteceu um processo!!! Já pela manhã recebi um telefonema nervoso de minha faalecida esposa Rita Gerdau no sentido de que o Jornalista Marcelo Rech , chefe redação de ZH , telefonara para ela pedindo meu comparecimento urgente no jornal pois eu entregara o furo para um jornal “estrangeiro”!!! Atendi ao comunicado de minha esposa e chamamento do jornalista e fui à Zero Hora. Lá chegando fui recepcionado num grande gabinete todo forrado de madeira de lei com uma imensa mesa de reuniões!!! Lá me obsequiaram com café e água e logo a pareceram o jornalista Marcelo Rech e uns dois fotógrafos que quase me descoraram de tanta foto!!!! Iniciada à entrevista que pensei ser técnica como a Folha e o Jornal do Brasil já haviam feito! Fiquei surpreso , no entanto, com o rumo da entrevista pois o jornalists começou à perguntar insistentemente qual o relacionamento que eu tinha com meus pais, avós e professores! Isto numa logica inquisitiva que passava de Freud à Young e ia à Lacan com um objetivo de localizar recalques, frustrações ou alavancas psicológicas patológicas que me impulsionaram o ato ” tresloucado” de processar um presidente!!! Eu, vendo que a entrevista não sairia desta impedância vibracional exclamei ao entrevistador! ” A Folha e o Jornal do Brasil me perguntaram detalhes técnicos e não sobre mjnha vida jornalista pois sou um professor desra matéria objeto do Impeachment, Direito Constitucional? …..Ele não fez menção de se importar e insistiu em sua linha de caracterização psicológica de motivos e de personalidade ao que eu atalhei, face a necessidade de esclarecer às relacoes afetivas com minha mãe e meu pai, atalhei e disse: Jornalista Rech à Folha e o Jornal do Brasil fizeram entrevistas tecnicas à um tecnico em Direito Constitucional e assim não vejo por que V, Sa, insiste nesta linha de reportagem!!! Estou à constatar que V,Sa só tem licença de me entrevistar se me apresentar à Sociedade onde vivo como uma figura folclórica ou até um bufão??? Se o senhor persistir nesta linha de reportagem de me apresentar ao Rio Gtande esculpindo uma imagem espalhafatosa ou de verdadeiro palhaço eu me nego a continuar por esta linha ao que ele retorquiu prontamente: ” A entrevista tá encerrada!!!” ZH NÃO PUBLICOU NUNCA NADA. O espaco político é administrado nos estados pela exposicexposição e a notoriedade criada!!! Antonio Brito meu oponente politico no Julinho se elegeu fácil deputado federal segurando a alça do caixão de Tancredo e mentindo até o ultimo momento que tudo estava sob controle! Logo se elegeu Governador e antes era empregado de Zaro Hora, como o foram varios vereadores, deputados federais inclusive Ibsen Pinheiro e agora dois senadores LAZIER MARTINS e Ana Amélia!!! Esta experiencia e outras me fizeram escrever e cunhar pioneiramente um novo instituto jurídico ou remédio jurídico constitucional o chamado HABEAS MÍDIA cujos motivos e razões abordam com percuciência esta temática vital de proteção à cidadania!!!!! CONTRA À CORJA SERGIO BORJA Junto aos livros, cheio de poeira um prato de parede de cerâmica queimada representando uvas VERDES prato este que estava dependurado nas velhas paredes da casa de meus pais na rua dos Andradas, numero 102…..


 

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