DR. SÉRGIO MORO APRESENTA UMA CHANCE ÚNICA PARA NOS REINVENTARMOS!!

Como aproveitar a chance única que o Dr. Moro está oferecendo para nos reinventarmos.

“Cientistas políticos” consultados pela mídia são categóricos em afiançar que “tudo isso que está aí”, é consequência da nossa democracia ser jovem! Rsrs… Como esta é a forma de governo em que o povo exerce a soberania, fica difícil acreditar nesses “çábios” doutores.

É notório que a 1ª atitude tomada por qualquer nível de desgoverno, antes mesmo de confirmar sua eleição, é promover espúrias “alianças” com partidos das mais diversas e conflitantes “ideologias”, visando única e exclusivamente ter a maioria parlamentar e tornar a “oposição”, criminosamente, mera figura decorativa. Se não há diálogo de ideias antes das eleições, porque haveria de ter depois? Na visão desses pilantras, ops digo, políticos, eles foram consagrados pelo voto, para, como sempre aconteceu, perpetrar imorais roubalheiras aos cofres públicos, na maior impunidade, conforme a Lava Jato escandalosamente vem expondo. Não há a menor preocupação do ente público em revitalizar a economia gerando emprego e renda, mas sim em fazer negócios superfaturados para receber propinas, sendo que a cidadania que se dane. Desta forma a lei de responsabilidade fiscal é sistematicamente descumprida, sendo que vários estados, municípios e agora a união estão quebrados, pois os mecanismos democráticos de controle das contas públicas não regulam nada, o que só estimula a corrupção! Este “modus operandi” configura uma jovem democracia aonde, “cara pálida”? Repare que a opção que hoje nos sobra é votar no “menos pior” ou anular, mesmo com o povo nas ruas exigindo mudanças!

O diálogo, coisa essencial ao estado democrático inexiste, impedindo o debate de ideias que “promovam” desenvolvimento socioeconômico, cultural e ambiental, de forma sustentável e autossustentável. Essa irresponsabilidade só beneficia a mafiosa ação de corjas empresariais que “colam” nos desgovernos para assaltar o erário no descaro total, piorando a sistemática deterioração dos serviços públicos e privados, da qualidade de vida, da perspectiva de futuro do cidadão, falindo o estado. A consequência disso, como nós estamos sentindo na carne, aterrorizados, é essa guerra civil que nos assola, pois, a economia travou, já que os gastos públicos superam a arrecadação, provocando recessão! Como está mais do que claro, que não se coloca sequer uma pedrinha em todos os estágios dessas ‘desadministrações’ públicas sem pagar propina, é inadmissível que não haja nenhum “político” inovador, apresentando propostas concretas para que essa corrupção institucionalizada seja controlada através de um planejamento específico, transparente, onde todos possam colaborar democraticamente, antes que a nação “quebre”.

O pior, é que existem vários órgãos para controlar as contas públicas, onde os melhores cérebros, recém-formados, são admitidos em concorridos concursos, mas as chefias “inexplicavelmente” são transformadas em playground de políticos corruptos fracassados, para que nada seja apurado, muito pelo contrário! O que deve ser frustrante para jovens funcionários que sonham em se destacar e progredir na vida pública, como se vê em filmes americanos, mas que por aqui, deve ser considerada coisa de otário, porque o grande negócio é roubar! O método de aprovação dessas contas é imoral, pois permite que verdadeiras barbaridades comprovadas sejam aprovadas com “ressalvas”, “livrando a cara” dos responsáveis por elas. O que escancara a total falta de seriedade desses tribunais de “faz de conta”, que deveriam ser os pilares de uma verdadeira democracia! Porque não há ninguém propondo acabar com os vícios de conduta das “indicações políticas”, para moralizar e fazer estes mecanismos funcionarem adequadamente?

O sistema partidário foi maquiavelicamente concebido para ser incontrolável, tolerando um extravagante número de partidos, [32], e permitindo que eles sejam de mentirinha, ao não representarem os anseios da população. Está claro porque não consultam filiados ou simpatizantes para a escolha de candidaturas & programas, além de não ter a menor preocupação em representar o cidadão. São inexplicavelmente independentes ao serem financiados por milionárias verbas públicas que não exigem prestação de contas, permitem cabide de empregos para toda a parentada (nepotismo), gastos nebulosos e outros desvios. E ainda podem imoralmente vender seus preciosos minutos na TV a quem pagar mais, sem prestar contas ao TSE. A maior festa do compadrio e da corrupção! Para piorar, as ideologias não são de esquerda, centro ou direita e sim adeptas do ‘roubofisiologismo’, desconhecendo a ética. Não é a toa que 84% dos brasileiros não confiam em partidos, quase metade da população (45%) está deixando de vê-los como eficazes no processo democrático, explicando porque os protestos são rigorosamente apartidários!

Os mandatos custam propositalmente milhões, para separar o joio do trigo, aproveitando apenas os subservientes. São escancaradamente financiados por ‘estelionatoempreiteiras’ e outros lobbies delinquentes, que depois cobram a conta da sociedade em superfaturamentos bilionários e outros favores especiais! Com um legislativo tão dividido “ideologicamente” e sem um planejamento que cobre o que a sociedade quer, obviamente, manda quem financiou os mandatos. Na atual legislatura, todos foram eleitos direta ou indiretamente dessa forma, sendo que só nos primeiros 7 meses deste ano, pasmem, já existem na Câmara 273 deputados alvo de inquéritos e, no Senado, 45 são investigados. Isso não é um legislativo de uma jovem democracia e sim um covil de sanguessugas! A maioria é ligada a corruptas dinastias que se elegem exclusivamente para fazerem suas independências financeiras na maior imoralidade, se perpetuando no poder! Porque, estranhamente, não há ninguém querendo mudar isto? Rsrs?

Como se “tudo isso que está aí”, não fosse suficiente para esses “políticos”, verdadeiros ‘roubomarajás’ da administração pública, com seus inadmissíveis “pacotes fechados” de mordomias irreais, ainda por cima, só querem fazer mudanças, para que nada mude! Não estão nem aí para a opinião pública, mantiveram na “reforma política” as escandalosas doações empresariais das ‘estelionatoempreiteiras’ e ponto. Nunca apresentam qualquer tipo de planejamento, verdadeiro tabu, pois isso exige que eles tenham metas que possam ser acompanhadas, fiscalizadas e cobradas. “Procedimentos” aos quais não querem se submeter de jeito nenhum, mesmo lidando com verbas públicas, que obrigatoriamente tem que ter transparência.

A “sacada” é mentir sem pudor, apresentando aos indefesos eleitores, na época das eleições, aquela linda realidade virtual produzida por gênios aéticos do marketing, pagos a peso de ouro. Apoiados em pesquisas de opinião, eles “descobrem” as desesperadas necessidades populares, para ofertar “soluções” mágicas, que prometem demagogicamente fazer e depois não cumprem. Definitivamente, isto deveria dar cadeia, por ser propaganda enganosa das mais prejudiciais à cidadania! Afinal, para que gastamos bilhões com essa corja, que não nos representa e que não dá nenhum retorno ao cidadão? Porque não há uma voz sequer falando em moralizar isso, copiando modelos de países do primeiro mundo que funcionam democraticamente, é um total mistério… Será que é, porque somos uma jovem democracia?

Deve-se destacar que a Operação Lava Jato, está nos dando uma chance única de nos reinventarmos, mas… Cadê a mídia para cobrar isso, explicando como? A sociedade quer mudanças, tanto que o vencedor da última eleição para governador no RJ, no 2º turno, foi “um tal” de votos nulos e em branco, que infelizmente não pode assumir! É inexplicável porque a imprensa não se mobiliza para mostrar que, em outros lugares no mundo que tinham problemas iguais ou piores do que os nossos, a sociedade civil se uniu num planejamento, onde enxergou como chegar aos resultados, se reinventou e se tornou modelar em qualidade de vida. Não faltam exemplos de sucesso, como os EUA, Noruega, Dinamarca, Espanha, Singapura e até a Islândia.

Ainda mais depois que a mídia criminosamente se omitiu de investigar o escândalo do petrolão, onde, por exemplo, entre as mais diversas e vergonhosas falcatruas, o custo de uma refinaria passou de U$ 2,5 bilhões, para U$ 18 bi como se fosse absolutamente normal um empreendimento apresentar bilionárias cambalhotas orçamentais com tamanho descumprimento de prazos, roubalheira realizada em cerca de uma década e que levou a nossa maior estatal a perder minimamente R$ 88 bilhões e sua capacidade de investimentos, que respondia por cerca de 10% do total da nação, num processo que travou a economia? Será que durante esse tempo todo ninguém desconfiou, do que estava na cara?

Pior, não teve a menor preocupação em checar se havia capacidade financeira para construir, ou mercado para absorver tantas obras de refinarias, que foram estranhamente iniciadas simultaneamente, de uma hora para outra, num óbvio estelionato eleitoral. Isto prejudicou milhares de pessoas que inocentemente acreditaram nas notícias vinculadas, investindo seu “suado” dinheirinho em negócios na periferia desses midiáticos elefantes brancos, em episódio que até hoje não foi apurado, como se a quebradeira generalizada provocada não tivesse qualquer importância. Notícias diárias sobre essas roubalheiras, com números super impactantes, apresentados só agora pelo TCU, demonstram que quando a opinião pública pressiona, leia-se mídia, até tribunais de “faz de conta” começam a mostrar serviço.

Por isso, fico me perguntando: cadê matérias investigativas das administrações estaduais, municipais e federais, onde entre outras incoerências, o quilômetro do metrô ultrapassa a surreal marca de meio bilhão de Reais, as promessas de legado são obviamente farsescas e ferrovias são reinauguradas sem trilhos, mostrando como corrupção e preços superfaturados subvertem o mercado, provando que não há a menor preocupação destes desgovernos em revitalizar a economia para produzir desenvolvimento? Muito pelo contrário, a praxe ‘desgovernamental’ é deixar impunemente suas “marcas” em faraônicos projetos, que só servem para que “alguém” ganhe as tradicionais comissões arrasando o erário. Como desenvolver a economia desta “jovem democracia” se a opinião pública não tem uma base de comparação para poder questionar? Será que o jornalismo passou a habitar o mundo virtual das propagandas eleitorais?

Como ela pode, mui suspeitamente, divulgar matérias para enaltecer essas ‘estelionatoempreiteiras’, que não podem quebrar, quando deveria exibir provas de que elas superfaturam escandalosamente, no que foi noticiado pelo The NY Times como sendo o maior escândalo do mundo, que ainda por cima sustentou um corrupto projeto de poder que jogou a nação na maior recessão e agora confessa que não sabe como sair dessa, ao mandar para o Senado um orçamento com déficit inicial de R$ 30 bilhões? Repare que ao contrário do que se tem divulgado, noutros países que tiveram os mesmos problemas, elas foram entregues à própria sorte, com novas empresas assumindo seus lugares sem nenhum trauma!!!

No Rio, uma das estelionatoempreiteiras que acabou de ser condenada por trabalho escravo internacional, é dona da Supervia e do Metrô, que prestam um desserviço que inferniza a vida da população, acabando com sua qualidade de vida, mas contraditoriamente realizam lucros anuais espetaculares, desviando o dinheiro que deveria ser empregado nas obrigatórias melhorias, para pagar amorais dividendos à si mesma e aos seus acionistas, o que é proibido por lei, mas que a imprensa não denuncia, o MP finge que não vê e o desgoverno cúmplice não cobra, indecentemente! O cúmulo do absurdo foi uma empresa de barcas obter mandado judicial para proibir que seus usuários protestem contra o desserviço prestado, o que se constituiu, num estímulo a roubalheira desenfreada!

Note-se que enquanto a mídia se omitia à suas responsabilidades, adveio a crise que, tristemente, demitiu sumariamente vários jornalistas! Sendo que agora, quando seus donos foram atingidos, “descobriram” que a nação e seus lucros estão sangrando! Passaram então a agir, denunciando barbaridades e pedindo moderação a políticos com pautas bombas. Já um planejamento que nos reinvente como nação séria…

Ao não haver preocupação da mídia em pesquisar a diferença de postura administrativa, preços, materiais e prazos, praticados aqui e noutros países, para desmascarar essas ‘desadministrações’ corruptas e seus superfaturamentos bilionários, visando tornar as nossas obras públicas mais baratas e eficientes, será que ela não se torna cúmplice dessa crise?  Ou seja, há acintosa conivência com a corrupção estatal? Como no Brasil o setor privado praticamente inexiste, com honrosas exceções, há certa dependência do estado, coisa que só mudará se a economia decolar de forma sustentada e autossustentada, mas para isso é muito importante uma imprensa ativa e cidadã! Se essa roubalheira continuar, o estado vai quebrar…

Como acordaremos para o fato de que as tão sonhadas mudanças podem acontecer normalmente, bastando que as instituições passem a funcionar adequadamente dentro de um planejamento que nos leve aos tão sonhados resultados, se isso é ocultado propositalmente pelo que deveria ser o quarto poder?

Porque os economistas não param de defender seus próprios interesses e não pensam o Brasil com um sentimento de nação, onde os diversos setores tem que se concatenar num projeto para sairmos do nosso subdesenvolvimento e enfrentarmos a brutal concorrência globalizada? Outras economias ousaram fazer isso e hoje são modelares! Temos que apresentar para a discussão pública, um planejamento nacional, de curto, médio e longo prazos, com metas factíveis de serem alcançadas de forma transparente, com uma âncora sólida que una toda a sociedade para que o Brasil finalmente possa deixar de ser o país de um futuro que nunca chega. Repare que a agropecuária e a extração mineral tiveram planejamentos e hoje competem em pé de igualdade com outras economias. Como cobrar de quem tem a caneta nas mãos, ações macroeconômicas, sem um projeto que nos leve à vanguarda mundial em até 20 anos?

Não dá para acreditar nessa conversa fiada de “espertos” economistas neoliberais, de que é só arrumar as contas públicas e voltar a investir em infraestrutura para crescer, se a concorrência mundial é muito mais preparada, nossa indústria e educação só regridem, fatores que nunca nos levaram a passar de míseros voos de galinha? O mundo globalizado mostra a importância das vocações naturais, determinantes na condução da economia por facilitar o desenvolvimento autossustentável. Sem falar que cerca de um trilhão de Reais é, inacreditavelmente, desviado anualmente e ninguém toca nesse assunto. Como a economia pode progredir se um “pequeno detalhe” como esse é ignorado e, portanto deixa de ser encarado, para que possa ser corrigido? Viramos uma república mafiosa, onde quadrilhas disputam territórios e saqueiam o estado para se manterem no poder?

A constituição de 1988 é belíssima ao promover a instituição do Estado Democrático, que se destina “a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais”, bem como bem-estar, desenvolvimento, igualdade e justiça social, mas é péssima quanto aos deveres e obrigações ao impor descarada impunidade, estimulando o desvio, ao impor práticas jurídicas dignas de uma colônia medieval. O estado tem gastos definidos, mas a gestão dos bens públicos para produzir as necessárias receitas é acintosamente temerária, ao ter órgãos de fiscalização no modo “faz de conta”, proporcionando ao executivo agir impunemente de forma demagógica e estelionatária, ao legislativo ser “ficha suja”, fisiológico e atuante só em causa própria e ao judiciário, salvo raríssimas exceções, produzir injustiça. Com um achincalho constitucional desses como poderíamos transformar uma república bananeira de quinta categoria, recém-saída de uma ditadura, numa jovem democracia? Ou seja, nos tornamos uma ‘roubodemocracia’!

Repare que aqui é permitido ao réu mentir para se defender, ameaçar testemunhas, ter quatro instâncias para apelar (no Detran são seis), praticar chicanas jurídicas no intuito de protelar sentenças com apelações infindáveis, recorrer em total liberdade até a sentença final que pode passar de 30 anos graças aos embargos infringentes, tendo ainda para complementar a excêntrica prescrição da pena ao réu que fizer 70 aninhos (coitadinho?), anulação total de uma ação por qualquer filigrana jurídica, “esquecer” uma ação até ela prescrever, “engavetar” um processo no STF por décadas para atender um pedido de vista e por aí vai, num procedimento que torna o Brasil uma aberração jurídica mundial, nos impondo uma elite criminosa, com a impunidade mais total e descarada da face da terra.

E não tem ninguém falando em mudar isso? Porque os advogados não exigem que esse imoral entrave ao nosso desenvolvimento seja revisto? Nos países ditos desenvolvidos há segurança jurídica, uma sentença judicial definitiva, sai em no máximo 18 meses, as penas são cumpridas por qualquer pessoa, de qualquer nível social ou idade sem reclamações e por isso o nível das penitenciárias é padrão primeiro mundo. Graças a essa nossa cínica ausência de justiça, quem pode pagar um advogado jamais vai preso, daí que o andar de cima desconhece a justiça, o que transforma nossas prisões em autênticas masmorras medievais, verdadeiras faculdades do crime e fator de revolta dos presos contra a sociedade. É o total escárnio o maluf continuar solto por aqui, onde deveria responder por dezenas de processos instalados contra sua desprezível pessoa há décadas, enquanto num único processo instalado no exterior, mesmo com todas as dificuldades decorrentes disso, em três anos ele foi condenado a cadeia e não pode pisar fora do Brasil, por estar no alerta vermelho da Interpol? Como podemos ter um judiciário tão inoperante?

Já a educação é um saco de gatos, que consome cerca de R$ 280 bilhões anuais para ver todos os índices retrocederem, porque não há a menor fiscalização sobre os gastos, o que só produz falcatruas e o caos administrativo que ‘involuiu’ para greves “sem noção”! “Porque neste momento em que o País vive uma recessão econômica e uma crise política, as federais estão paradas? Não deveriam estar abertas e ativas, debatendo o desenvolvimento do País? Ou estamos reconhecendo publicamente nossa insignificância e irrelevância? Onde está nosso espírito republicano? Em lugar das greves, o que deveríamos fazer é abrir um debate com a sociedade e o governo sobre o tipo de universidade pública que queremos. É fazer com que o ‘ciclo vicioso’ grevista e a mentalidade corporativista se tornem página virada de nossa história, para abrir um ciclo virtuoso fundado na excelência acadêmica, a fim de que a universidade pública se converta na alavanca da cidadania”. Belas palavras professorais que inexplicavelmente não encontram eco na nossa sociedade civil ou seria nessa ‘jovem roubodemocracia’?

O fato é que, o ‘grevismo’ universitário converteu-se na obsessão doentia do sindicalismo docente. Que importância tem a greve de irracionais categorias, ligadas ao que há de mais retrógrado em ideais socialistas que só querem mais benefícios e regalias, recusando qualquer diálogo sobre eficiência, ganhos de produtividade e avaliação de desempenho, apontados por eles como métodos capitalistas opressores? Como não há concatenação com a indústria os alunos que se graduam são praticamente compelidos por total falta de horizontes e mercado, (o que é inimaginável em economias do tal de primeiro mundo) ao funcionalismo público, onde cada vez existe menos vaga. E o salário mínimo é similar à escravidão!

O que vamos dizer aos nossos filhos e netos, se não tomarmos uma atitude para acabarmos com essa série de fatos mostrados acima? A ministra Carmen Lúcia do STF sugere que “Nós brasileiros, precisamos assumir a ousadia que os canalhas têm”!

Calma pessoal, tudo isso pode mudar da noite para o dia, bastando que a sociedade descubra como revitalizar a economia. Onde ela funciona há espaço até para a social democracia!!! Quando não funciona, é o caos, como estamos descobrindo… Olha aí mais uma vez, a chance única de nos reinventarmos com ética e qualidade de vida, num futuro onde seremos a vanguarda mundial!

Para se ter noção do disparate cometido aqui, onde inexplicavelmente não se consegue aumentar de maneira autossustentável a empregabilidade, renda média e quantidade de dinheiro circulante na economia, nada melhor do que o setor agropecuário que é o maior negócio brasileiro, beneficiado pela nossa fortíssima vocação natural, por se desenvolver com tecnologia de ponta em todo um país que tem dimensões continentais, além de ter forte apoio da união, com 16% dos empregos. Ele faturará em 2015, se não houver problemas, R$ 478,3 bilhões, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Não parece ser um belíssimo número, perto do PIB de cerca de R$ 5,5 trilhões?

Para termos uma ideia da bobagem que isso representa perto da maior indústria do mundo, basta dizer que uma única cidade do planeta, chamada NY, faturou mais do que isso, em 2014, com o turismo! Deu para entender a diferença? Sabe quem tem o maior potencial no setor, avaliado como indiscutível, pela OMT da ONU? Cidade é o Rio de Janeiro, país é o Brasil! Sendo que ela é a única indústria no mundo que desde que bem administrada, se eterniza! Por isso, desde que tenha planejamento, todos querem investir porque os lucros se perpetuam, sendo que um lugar só é bom para os visitantes, quando também é para seus moradores, vindo totalmente de encontro com o desejo da voz rouca das ruas que quer exatamente qualidade de vida com perspectiva de um futuro digno e auspicioso.

Para finalizar, rigorosamente todos os segmentos da sociedade, dentro da visão de curto, médio e longo prazos, terão lucros espetaculares, podendo finalmente se planejar, despertando o espírito animal do empresariado dentro um desenvolvimento autossustentável e completamente sustentável! É um cenário de mudanças perfeitamente factível! Vale a pena destacar, que em outras economias ditas adiantadas, a atividade movimenta pelo menos 15% do PIB, no mínimo, isto diretamente. Indiretamente é segredo de estado. A França, por exemplo, que não produz matéria prima para a moda, fatura 117 bilhões de Euros no setor anualmente. Adivinha quem compra?

A economia brasileira está em recessão desde o segundo trimestre de 2014, sendo que o investimento cai a nada menos do que oito trimestres consecutivos, com estimativa de redução de mais de 2,5% do PIB para 2015, se estendendo para 2016, com a dívida pública explodindo e uma inflação de quase dois dígitos, ‘jurão’ de 14,25%, coisas que não coexistem nas economias civilizadas. Há crise politica, fiscal, jurídica, empresarial, moral e etc. Querem apear a presidenta, mas não há ninguém explicando o que irá fazer ao assumir num cenário tão tenebroso como esse…

Já imaginaram o sucesso que fará quem souber explorar a nossa vocação natural, dentro de um planejamento nacional transparente cuja âncora seja um turismo que atenda o visitante dentro do seu perfil individual, mudando a forma atual de se viajar, atendendo a OMT da ONU, que quer customizar a atividade para tornar uma viagem inesquecível ao permitir um fantástico enriquecimento cultural, fato que nos levará a vanguarda mundial? Imagine os milhões de empregos que isso criará e as centenas de bilhões de dólares que irrigarão a nossa economia? Não podemos perder a espetacular chance que o Dr. Moro está nos dando para que nos reinventemos com ética e qualidade de vida! Planejamento já!!!

José Paulo Grasso

Coordenador do Movimento Acorda Rio. (A RESPONSABILIDADE PELA OPINIÃO DO ESCRITO É DO SIGNATÁRIO José Paulo Grasso)

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